28 de dezembro de 2016

A vida peculiar de um Carteiro

A vida peculiar de um carteiro solitário
The peculiar life of a lonely postaman. Denis Thériault. Trad. Daniela P. B. Dias. Rio de Janeiro. Casa da Palavra. 114 páginas no formato digital.

Sinopse:
Cartas, poesia e um amor inesquecível. Bilodo vive a tranquila vida de um carteiro sem muitos amigos nem grandes emoções. Completa diariamente seu percurso de entrega e retorna sempre à solidão de seu pequeno apartamento em Montreal. Mas ele encontrou uma excêntrica maneira de fugir dessa rotina: aprendeu a abrir as correspondências alheias sem deixar rastros e passou a ler as cartas pessoais com as quais se depara. E foi assim que ele descobriu o primeiro grande amor de sua vida: a jovem professora Ségolène, que mantém uma misteriosa correspondência com o poeta Gaston, composta somente por haicais. Instigado pela elegância e simplicidade de seus versos, Bilodo se vê cada vez mais fascinado por essa forma de poesia. Mas quando é confrontado com a perspectiva de se ver privado das cartas de Ségolène, ele precisa tomar uma decisão que pode levá-lo mais longe do que podia imaginar. Talvez seja hora de compor seus próprios poemas de amor.

Ponderação:
Já estou pegando prática, enquanto estou postando vídeos, ler simultaneamente, pois o upload é demorado. Neste a leitura foi prazerosa e levou duas noites.
Tirando a parte negativa da narrativa, a questão penal e criminal, ética do carteiro, a história é deliciosa. O amor platônico por uma mulher em meios haicais e tankas, arte poética japonesa. Traçam rapidamente valores e conceitos estéticos desta arte milenar, mesmo sendo banais sua escrita, só para quem é apreciador, só para quem tem  o dom de redigir sabe de seu valor poético, direcionando à pessoa  específica. O carteiro Bilodo é a essência de uma pessoa que usa a ilusão para tornar a sua realidade mais cheia de vida e emoção! Seu final tem um pé na psicologia de Kafka.




27 de dezembro de 2016

A Caixinha Mágica

A Caixinha Mágica
Luzia Trigo. Rio de Janeiro. Rocco. 2013. 26 páginas no formato digital.

Sinopse / Ponderação:
Leitura fácil, embora esteja classificada para o público juvenil. Talvez por ser um conto com temática natalina, a autora descaracterizou a instituição 'orfanato'. O pessoal que trabalha nele não é, assim, tão cordial, ao ponto de preservar a identidade e personalidade de cada órfão, assim como seus pequenos bens pessoais.










26 de dezembro de 2016

Mysterio de Natal

Mystério do Natal
Henrique Coelho Neto (1864-1934). [Livraria Chardron / Simplíssimo Livro / Projeto Gutemberg]. 77 páginas no formato digital.

Sinopse:
Um clássico da literatura Brasileira e um conto tocante e delicado. Escrito em um português arcaico e bem elaborado, o escritor Coelho Neto apresenta o Natal na sua dimensão religiosa e literária, narrando com palavras suas a história tão conhecida por todas, o Natal de Jesus. Vale a pena entrar nesta leitura que nos trás os sentimentos do início do século passado.

Ponderação:
O que sabemos a respeito dos acontecimentos, da viagem até Belém, do casal José e Maria?
Sabemos o que a Bíblia nos conta e só!
Neste texto de 1911, Coelho Neto nos apresenta, em forma de conto ou fábula ou sonho, a trajetória provável de José e Maria, onde José simboliza a tradição, a sabedoria, a proteção. Maria a meiguice, a inocência, a sensibilidade. Até chegarem a Belém, eles vêem tudo e toda a bondade como também a maldade humana.




13 de dezembro de 2016

Anjos à Mesa

Anjos à Mesa
Angels at the table. Debbie Macomber. Trad. Rafael Gustavo Spigel. Ribeirão Preto. Novo Conceito. 2013. 147 páginas no formato digital.

Sinopse:
Shirley, Goodness e Mercy sabem que o trabalho de um anjo é interminável — especialmente na véspera do Ano-novo. Ao lado de seu novo aprendiz, o anjo Will, elas se preparam para entrar em ação na festa de fim de ano da Times Square. Quando Will identifica dois solitários no meio da multidão, ele decide que a meia-noite será o momento perfeito para dar aquele empurrãozinho divino de que eles precisam para acabar com a solidão. Então, por “acidente”, Lucie Ferrara e Aren Fairchild esbarram-se no meio da alegria da festa, mas, assim como se aproximam, acabam se perdendo: um encontro marcado que não acontece os afasta pelo resto da vida. Ou será que não? Um ano depois, Lucie é a chef de um novo e aclamado restaurante, e Aren é um colunista de sucesso em um grande jornal de Nova York. Durante todo o ano que passou, os dois não se esqueceram daquela noite. Shirley, Goodness, Mercy e Will também não se esqueceram do casal… Para uni-los novamente, os anjos vão usar uma receita antiga e certeira: amor verdadeiro mais uma segunda chance (e uma boa dose de confusão), para criar um inesquecível milagre de Natal.

Ponderação
Empire State Building, ponto turístico místico da cidade de Nova York, é um dos destaque desta hilária história de Aren Lucie. Há claros indícios cinematográficos com 'Tarde Demais para Esquecer/O Grande Amor da Minha Vida' (An Affair to Remember) com ligação direta ao 'Segredos do Coração/Amor da Minha Vida' (Love Affer, 1939/1994) e sobremesa à 'Sintonia de Amor' (Sleepless in Seatle). Um quarteto de anjos bem atrapalhados com bom senso humorístico,  chefiado por Gabriel, e responsável pela crítica negativa no jornal; peripécias no musical da Broadway; a cena bizarra dentro do táxi; o trânsito livre na 5ª Avenida. E se você encontrar sua alma gêmea numa situação sem explicação coerente, pode ter certeza, que há anjos brincalhões por perto. Onde milagres acontecem, principalmente na época natalina.




7 de dezembro de 2016

Em Casa Para o Natal

Em casa para o Natal
Home for Christmas. Cally Taylor. Trad. Bruna Hartstein. Rio de Janeiro. Bertrand. 2013. 268 páginas no formato digital.

Sinopse:
Em Casa Para O Natal – Ela tem a vida quase perfeita. Seu único desgosto é nunca ter ouvido as três palavras mágicas: eu amo você. União de romance e comédia.

Ponderação:
Esse romance deveria ser "Como chegar no Natal: Sóbrio" tamanha são as ações decididas através da ingestão de álcool. Situações hilárias. Boas risadas...
Mostra-nos o resultado de seres adultos que foram abandonados por um de seus pais, consequentemente desenvolvem o 'pavor de entrar num relacionamento', seja amoroso ou amizade para serem felizes. Há uma pincelada na relação entre neto e avô, o porto seguro que sempre precisamos.




29 de novembro de 2016

A Vida Privada das Árvores

A vida privada das árvores
La vida privada de los árboles. Alejandro Zambra. Trad. Josely Vianna Baptista. São Paulo. Cosac Naify. 2013. 73 páginas no formato digital.

Sinopse:
A vida privada das árvores é a história de uma espera. Julián, um professor de literatura e aspirante a escritor, aguarda a chegada de Verónica, sua mulher. Mas ela não chega e a espera se alonga. Junto com a enteada, a pequena Daniela, Julián distrai as horas contando histórias de árvores para a menina. Enquanto a mulher não chega, Julián recompõe na memória seu passado e, na imaginação, inventa um futuro possível no qual sua companheira já não existe.

Ponderação:
Decepção. Contabilizando as palavras da fábula que empresta o título ao romance, chega-se no máximo quatro páginas. O auto poderia ter explorado melhor a questão do pensamento privado das árvores e abordar todos os temas da humanidade, tais como egoísmo, fatalismo, preguiça, comodismo, traição, resignação, solidão ... Não fica claro se a mulher o abandonou ou pereceu em algum acidente ou incidente. 




25 de novembro de 2016

Um corpo na Biblioteca

Um Corpo na Biblioteca
The Body in the Library. Agatha  Christie (1891-1976). Rio de Janeiro. Record. 155 páginas no formato digital.

Sinopse:
"- Você quer dizer - perguntou o Coronel Bantry - que há um cadáver na minha biblioteca... na minha biblioteca?"
Como o corpo de uma moça desconhecida fora parar na biblioteca dos Bantry? E por que teria ela sido assassinada?
Miss Jane Marple, ligando acontecimentos triviais da aldeia com problemas mais graves, desvenda esse terrível mistério e responde a essas aparentemente insolúveis perguntas.

Ponderação:
A narrativa no último capítulo é surpreendente. Mas até chegar nele, passei boas risadas, imagina-se com deve ser o desenrolar das fofocas em torno de um acontecimento extraordinário, numa localidade pequena, onde nada acontece além do trivial.




20 de novembro de 2016

La Flor y Nata

La Flor Y Nata
Mamen Sánchez. Barcelona. Espasa Libros. 2016. 316 páginas.

Sinopse:
La joven protagonista de nuestra novela, una periodista recién salida de la facultad y del cascarón, se ha criado, literalmente, entre  la flor y nata de la sociedade, esa misma que cada semana aparece retratada en las páginas de la revista de su familia.
A raíz de un providencial encuentro en Paris, deberá enfrentar-se al primer reto importante de su carrera: conseguir el reportaje del compromiso y la boda de un irresistible lord  con su insoportable (y bellísima) noiva italiana.
Para lograr el éxito de su misión, nuestra intrépida heroina tendrá que enfrentarse a situaciones que pondrían a prueba no sólo su temple sino también sus prinicpios, pues entrarán en conflicto el deber profesional y los dictados de su descontrolado corazón.
La flor y nata, a medio camino entre la autobriogafia novelada y la comedia romántica, descubre desde dentro, con simpatía e inteligencia, el inaccesible mundo que se refleja en crónica social o en las películas de Hollywood.

Ponderação:
Foi-me uma surpresa, quando o livro chegou em minhas mãos, esperava um publicado há alguns anos, mas ao ler os créditos, fiquei super feliz. Minha leitura atual de meu segundo idioma, deixou- me em estado de êxtase. Ficou claro os bastidores das publicações sobre a nobreza real e todo aquele que a envolve.



12 de novembro de 2016

A Louca da Casa

A Louca da Casa
La Loca de la casa. Rosa Montero. Trad. Paulina Wacht e Ari Rotman. Rio de Janeiro. HarperCollins Brasil. 2016. 176 páginas. 2ª ed. 

Sinopse:
Em A Louca da Casa, Rosa Montero propõe aos leitores um jogo narrativo cheio de surpresas. Nele se misturam literatura e vida, num coquetel estimulante de biografias e autobiografia romanceada. E assim descobrimos que o grande Goethe adulava os poderosos até chegar ao ridículo, que Tolstói era um energúmeno, que Rosa, quando criança, via-se como uma anã e que, aos 23 anos, manteve um extravagante e hilário romance com um ator famoso. Mas não devemos confiar em tudo o que a autora conta sobre si mesma: as lembranças nem sempre são o que parecem. Este é, afinal, um livro sobre a fantasia e os sonhos, a loucura e a paixão, os medos e as dúvidas dos escritores, mas também dos leitores. A louca da casa é, antes de mais nada, a tórrida história de amor e de salvação entre Rosa Montero e seu imaginário.

Ponderação:
A Louca da Casa, se você for julgar pela capa e pelo título, irá considerar ser uma narrativa sobre circo. Mas, quando a leitura vai tomando espaço de seus olhos, você, compreenderá a existência dos circos e dos anões, sendo uma questão secundária. O título reflete ao ato que todos, nós, possuímos, em relevância, porém poucos sabem utilizar essa loucura para ganhar dinheiro. Esses poucos são privilegiados, são os contadores de histórias: - 'O Senhor Escritor' ou 'A Senhora Escritora'.
A autora tenta nos apresentar o motivo pelo qual a pessoa converte em ser escritor, mesclado com momentos de sua vida pessoal/profissional como jornalista. Também descreve de várias maneiras seu (ou inventado) caso amoroso com  "M", ator de cinema. Porque será que jornalista se transforma em romancista? - Eis uma questão, a qual vem me perturbando. Há vários exemplos na história literária universal.
Na parte sobre a 'crítica', concordo com Rosa, afinal das contas o crítico, também, tem um estômago. Entretanto, é um livro que permite investigação, por parte do leitor, sobre os dados biográficos de famosos escritores e muita indicação para leitura. Cuidado! Realidade e ficção caminham no paralelo com pouquíssima diferenciação.


11 de novembro de 2016

Filosofia em 60 segundos

Filosofia em 60 segundos: Expanda sua mente com um minuto por dia
The 60 second philosopher: Expand your mind on a minute or so a day! Andrew Pessin. Trad. Marcelo Barbão. São Paulo. Leya. 2012. 135 páginas no formato digital.


Sinopse:
Em 60 capítulos de um minuto, Andrew Pessin procura oferecer ao leitor um trecho de sabedoria filosófica para cada dia, dando-lhe algo sobre o qual pensar na pausa para o café.


Ponderação:
Fraco para quem têm o mínimo de conhecimento com experiência em leitura e questionamentos. Apresenta de forma divertida alguns dos problemas triviais do cotidiano. É necessário disponibilidade por parte do leitor, afim de fazer as diversas reflexões trazidas no livro. É o tipo de leitura para quando não se têm nada para fazer ou quando a insônia te ataca depois de ser acordado de madrugada por causa da barulhenta da vizinha que resolve xingar os cachorros, berrando alto. Recomendado para estudantes do ensino médio. Atentamente lido, há várias lições a ser apreendidas. Resumindo: Questionamento sobre a 'verdade' e a 'realidade' de nossa existência como ética, moral e consciência.




16 de outubro de 2016

Djalma Limongi Batista

Djalma Limongi Batista: Livre Pensador
Marcel Nadale. São Paulo. Imprensa Oficial. 2005. 243 páginas no formato digital. (Coleção Aplauso)

Sinopse:
Livre, rebelde, transgressor, até mesmo teimoso e obstinado. Estes são alguns dos adjetivos que poderiam ser aplicados à vida e obra do diretor Djalma Limongi Batista, mas também poético, original, sensível, talentoso, apaixonante.
Embora seja identificado por alguns como “o mais importante diretor gay do Brasil”, Djalma rejeita estes rótulos e fórmulas na vida e no trabalho. Por isso mesmo tem uma obra curta e coerente, em filmes premiados como Asa Branca, um Sonho Brasileiro, Brasa Adormecida e Bocage, o Triunfo do Amor. Sem esquecer o curta premiado no Festival do JB que o revelou Um Clássico, Dois em Casa, Nenhum Jogo Fora. Neste livro-depoimento sincero e bem-humorado Djalma se expõe ao jornalista Marcel Nadale, relembrando suas raízes amazônicas, sua passagem pela ECA, sua parceria com o irmão Gualter, seu sucesso no teatro, com Calígula, de Albert Camus, seus muitos projetos não realizados.
Uma trajetória reveladora que é também um retrato de uma época. Mais um grande livro da Coleção Aplauso , da Imprensa Oficial do Estado, dentro do seu trabalho de resgate e preservação da memória de nossa arte e cultura.

Ponderação:
A narrativa começa em Manaus, onde nasceu, falando um pouco da imigração italiana fora do eixo São Paulo-Sul do país. Bem, gosto de cinema, mas nunca fui ligada no item 'diretor'. Sempre dei mais valor para o lado interpretativo, o que motiva o personagem. Djalma fala de sua paixão pelo cinema. Menciona vários diretores, contemporâneos dele e meu. Descreve os bastidores da  formação do curso de cinema em Brasilia e na Universidade de São Paulo. Da realização de seus filmes, evidenciando seu lado rebelde de exposições de suas ideias. Faz-me não gostar mais ainda, das adaptações literárias no universo cinematográfico. Mostrou, também, que quando fazemos escolha pela ação da idolatria, consequentemente, estaremos incorrendo em um erro no futuro.



Assassinato no Expresso do Oriente

Assassinato no Expresso do Oriente
Agatha Christie (1891 - 1976). Exilados dos Livros. 173 páginas no formato digital.

Sinopse:
Pouco depois da meia-noite, uma tempestade de neve pára o Expresso do Oriente nos trilhos. O luxuoso trem está surpreendentemente cheio para essa época do ano. Mas, na manhã seguinte, há um passageiro a menos. Uma americano é encontrado morto em sua cabina, com doze facadas, e a porta estava trancada por dentro. Pistas falsas são colocadas no caminho de Hercule Poirot para tentar mantê-lo fora de cena, mas, num dramático desenlace, ele apresenta não uma, mas duas soluções para o crime.

Ponderação:
"... Exatamente. É absurdo... improvável, inverosímil, como eu mesmo julgo, entretanto é isso mesmo. Não se pode fugir dos fatos." ...
A tônica cômica da narrativa é o roupão que a cada senhora indagada, a mesma tinha cada um espanto visível no rosto.
Muito interessante, porém, a inteligência e poder de observar circunstâncias e frases, poderá se chegar a solução dos fatos ou de um crime.



Liberdade de Imprensa

Liberdade de Imprensa: O cinema de intervenção: 40 anos do documentário
Renata Fortes e João Batista de Andrade. São Paulo. Imprensa Oficial. 2008. 154 páginas.

Sinopse / Ponderação:
Liberdade de imprensa, documentário dirigido por João Batista de Andrade em 1967, rompeu cânones do gênero e reafirmou a resistência à ditadura militar. A Coleção Aplauso, da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, publica Liberdade de Imprensa - O cinema de intervenção, que traz o roteiro do filme – um documento importante sobre a construção de uma nova dramaturgia no gênero – e vários textos críticos.

"Cineasta/documentarista" tem compromisso com a história, sobretudo ao momento vivido/político em que as obras nascem.
A obra em questão possui já  47 anos, sendo o tema "Liberdade de Imprensa", atual! Transcrevo um trecho que considerei interessante:
"JCB
Tem uma coisa que eu queria retomar. O Trevisan disse que não é  um filme só sobre liberdade de imprensa. Eu acho que isso é básico, quer dizer, não é um olhar de sociólogo ou de historiador, que pega o assunto externo, mas é um filme que trabalha para construir a liberdade de imprensa. Não é o olhar distanciado do observador. Então a ideia de que o filme não seja sobre a liberdade de imprensa para mim é fundamental. Por outro lado há, sim, um discurso, talvez não haja um discurso verbal, um discurso politicamente e sociologicamente organizado verbalmente, a ação é um discurso."   [página 89. - JCB = Jean Claude Bernadet]





A Rosa do Inverno

A Rosa de Inverno
Where Roses Grow wild. Patrícia Cabot. Trad. Cecilia Gouvea Dourado. Editora Essência. 2008. 305 páginas no formato digital.

Sinopse:
Acostumado a conseguir qualquer mulher, Lord Edward Rawlings enlouquece com a sensualidade de Pegeen, que estava longe de ser a tia solteirona que ele havia imaginado. Mas Pegeen não está disposta a fazer mais concessões além de mudar-se, pelo bem de seu sobrinho, para a mansão dos Rawlings na Inglaterra. No entanto, ao chegar lá, ela logo percebe o risco que corre. Sempre movida pela razão, Pegeen sente que dessa vez seu coração está tomando as rédeas. Ela pode resistir ao dinheiro e ao status, mas conseguirá resistir a Edward?
A Rosa do Inverno é um romance leve, com boa dose de romantismo, forte aroma de sensualidade e uma pitada de suspense. Fala de paixão arrebatadora e indevida, de destino e escolha. Mas, sobretudo, é uma história que acende o debate sobre a condição feminina, o papel, os desejos, os temores da mulher. Ao confrontar o instinto de se entregar a um homem e a decisão de manter a independência, a Patricia Cabot faz do livro um espelho dos dilemas femininos.

Ponderação:
A edição, por mim lida, possui alguns probleminhas de revisão, felizmente deu para concluir a leitura sem grandes dúvidas. É um romance instigante e bom ler-se para quem gosta do gênero. A autora mostra-nos que em qualquer época, sempre houve 'pais' mais abertos na educação das filhas e dos filhos. Peggen é tida por liberal, porque é possuidora de uma audácia e rebeldia fora do comum para o momento vitoriano em vigor, no inverno rigoroso de 1860. Ela é levada mais pela razão do que sentimento, enfrentou a vida de cabeça erguida até encontrar o Lord Edward, o "Destruidor de Corações". Os segredos nos são apresentados gota a gota, até o equilíbrio da razão e do sentimento ser o vencedor. Dei gostosas risadas e felizmente o li antes de dormir no aconchego de minha cama.




12 de outubro de 2016

Os imigrantes lituanos

Os imigrantes lituanos em São Paulo (Brasil): O início 1880-1931
Jonas Jakatanvisky (25-07-1931 * 07-10-2016). São Paulo. All Print Editora. 2006. 302 páginas.

Sinopse / Ponderação:
Poxa, a vida é engraçada mesmo! Estava relutando em colocar esse livro, simplesmente por não ser, digamos propriamente, uma leitura normal. Agora, me vejo na obrigação de fazer uma homenagem, pois foi o autor a me proporcionar um conhecimento, até então desconhecido de mim mesma e que vem de encontro a tudo que buscava saber.
Obrigada, Jonas Jakatanvisky por seu conhecimento e pela oportunidade de uma breve convivência.
Transcrevo o prefácio por mim assinado.

"Quando fui convidada para prefaciar este livro, senti-me profundamente honrada, pois sou descendente de lituanos e há tempos venho buscando conhecer melhor a cultura desse povo.
Quando os primeiros lituanos fincaram suas raízes em terras brasileiras, jamais imaginaram que essas raízes se transformariam, mais tarde, em uma árvore frondosa cujos frutos perpetuariam sua existência.
Através da leitura de "Os imigrantes lituanos em São Paulo", você, amigo leitor, fará uma viagem pela história dos imigrantes lituanos em São Paulo, desde o início do século 20. Descobrirá por que nós, seus descendentes, fazemos questão de divulgar e preservar a fé e os costumes de nossos antepassados, buscando o respeito de outras etnias e um convívio pacífico entre todos.
Neste livro, Jonas Jakatanvisky vem buscar justamente isso: resgatar as tradições lituanas e torná-las presentes no cotidiano das pessoas."




27 de setembro de 2016

Bete Mendes

Bete Mendes: O Cão e a Rosa
Rogério Menezes. São Paulo. Imprensa Oficial. 2004. 272 páginas no formato digital. (Coleção Aplauso)

Sinopse:
Guerreira, participante da guerrilha urbana, atriz de alto nível, Bete é um exemplo de vida. Aqui, ela conta tudo sobre sua jornada de agonia e êxtase. Humilde, linda, nenhuma ameaça jamais destruiu sua coerência e seu caráter.

Ponderação:
Eu esperava mais deste livro. Esperava mais enfoque sobre sua vida profissional. Ficou muito enrolado...




Leonardo Villar

Leonardo Villar: Garra e Paixão
Nydia Licia. São Paulo. Imprensa Oficial. 2005. 248 páginas no formato digital. (Coleção Aplauso)

Sinopse:
O mundo artístico está repleto de talentos que são popularizados através de arquétipos nos quais a vaidade se destaca como valor fundamental. Este livro-depoimento demonstra que Leonardo Villar, o grande vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes em 1962 no papel de Zé do Burro, é um ator absolutamente singular sem quaisquer clichês. Este profissional com uma história de sucessos no cinema, teatro e televisão amado por seu público e por seus amigos é antes de mais nada um apaixonado por sua arte. Independentemente do gênero e do palco, Leonardo Villar faz questão de dizer que "os papéis bem escritos trazem a emoção, trazem tudo." A obra é ricamente ilustrada com fotografias que contam a longa trajetória dos seus trabalhos.

Ponderação:
25 de julho de 1923 = com 93 anos.
Guardo na memória a sua interpretação em "Estupido Cupido", muito boa, como viúvo que se apaixona pela desquitada. Apresenta sua contribuição ao TBC - Teatro Brasileiro de Comédia - e o convívio com os monstros sagrados do nosso teatro, cinema e televisão. Sua atuação em "Pagador de Promessas" e toda a premiação internacional.


Nota:
25/07/1923 a 03/07/2020 com 96 anos...


21 de setembro de 2016

Paddy Clarke



Paddy Clarke Ha Ha Ha

Paddy Clarke Ha Ha Ha. Roddy Doyle. Trad. Lídia Cavalcante-Butler. São Paulo. Estação Liberdade. 2016. 2ª ed. 2016. 288 páginas.

Sinopse:
Paddy Clarke Ha Ha Ha é uma memorável história de meninos. Uma viagem ao final da década de sessenta que deixará qualquer leitor nostálgico de uma época em que era possível (e necessário) para todo menino de 10 anos torcer por árabes ou israelenses, se perguntar por que os ianques implicavam tanto com os "gorilas" do Vietnã, num dos trechos mais hilários do livro, e obviamente tomar partido pelos "gorilas" contra os aviões e tanques, encenar jogos de guerra —às vezes levados a sério — ou de índios em quintais de escola ou em canteiros símbolos do crescimento urbano ladrão de campos de aventura, inventar Grande Prêmios através de jardins, garagens e cercas vivas, roubar revistas de futebol (alguns milhões de anos no purgatório) em lojinhas de velhas detestadas. Tudo isso e mais as rivalidades na escola e o professor sádico-paternalista, as leituras escondidas sob as cobertas, a febre pelo futebol e pelo ídolo George Best, o suplício do rato na privada da casa, as brincadeiras com o coitado do irmão que vivia engolindo sapos e lagartos - e até labaredas, enquanto as irmãzinhas eram tão inúteis que nem chamavam a atenção de nosso aprendiz de macho, que por outro lado se contorcia de medo, assim como toda a classe, em pânico coletivo na fila conduzindo à jovem enfermeira que os examinaria (passagem inesquecível).

Ponderação:
Paddy Clarke Ha Ha Ha é uma fábula urbana, infantil, visto com os olhos de menino. De qualquer recanto. Autor e personagem possuem a minha idade, isso me foi incrível. 1968 foi um ano emblemático, em todo o mundo, alguns lugares houve menos truculência que em outros. 1968 foi o ano do começo da perda da pureza, da inocência de crianças e adultos. Sim, há violência, mas é uma que se resolve através da conversa. Há uma certa inocência na violência, ela só vale no exato momento da ação, depois, esquece-se. A descoberta do mundo e o valor familiar em confronto.
"As vezes havia minhocas saindo dos nacos de terra e relva.", com essa frase, lembrei-me de que adorava pegar minhocas, quando meu avô ou meu pai mexiam na terra de nosso quintal. Eu adorava colocar na palma de minha mão e ir mostrar para minha avó, que tinha horror de minhoca. Paddy não existe mais, não há mais espaço para sermos crianças como antes.




Caminho Estreito

O Caminho Estreito para os Confins do Norte
The Narrow Road to the Deep North. Richard Flanagan. Trad. Celso Mauro Paciornik e Augusto Pacheco Calil. São Paulo. Globo. 2015. 430 páginas.

Sinopse:
O romance narra a história de Dorrigo Evans, um jovem que vai para Melbourne estudar medicina e se alista no exército. Capturado pelo exército japonês, é obrigado a trabalhar na construção da Estrada de ferro de Thai-Bhurma, também conhecida como a Ferrovia da Morte. 
A narrativa não linear alterna o presente, no qual Evans é um cirurgião estabelecido assombrado pelas lembranças da guerra, e passado, quando viveu uma história de amor que marcou sua vida. O médico, que parecia ter um futuro promissor e um relacionamento sério com sua namorada Ella, tem sua vida transformada ao se apaixonar pela misteriosa Amy, a esposa de seu tio.
O livro mistura elementos históricos e ficção. O relato da guerra é inspirado na vida do pai do autor, um dos sobreviventes dos trabalhos forçados na “Linha”. Idealizada pelo Império japonês para dar suporte às tropas na campanha da Birmânia, a ferrovia tem 415 km de extensão e mais de 14 mil homens morreram durante a construção.

Ponderação:
Eis o protagonista: A Guerra! Agora, gostaria de saber como estava o estômago dos tradutores no momento do ato tradutório.




10 de setembro de 2016

Aniversário nº 3

Controle de acesso, mês a
mês, pessoal. Para o post de
hoje, compilada em 02/09/2016.


Hoje, comemoramos o terceiro ano de nossa existência. Com um pouco mais de atropelos pelo caminho, alguns pequenos que acabaram tornando-se grandes surpresas. A Tabela acima consiste no controle individual de cada postagem e não condiz com a do próprio Blogger. Novamente, não entendemos a técnica existente no site, não havendo fator coincidente. Então, Parabéns ao nosso trabalho e desejamos que seja triplicado o número de nossos leitores para nossas postagens antigas e futuras.

Obrigada!

Ačiū!

¡Gracias!

Thank you!

Merci!


31 de agosto de 2016

O Design da Escrita

O Design da Escrita
Antônio Suárez Abreu. Cotia. Ateliê Editorial. 2012. 128 páginas no formato digital.


Sinopse / Ponderação:
O Design da Escrita" oferece muito mais do que a ideia de um "manual" de como escrever, nele o autor resgata elementos que nos permitem repensar nossa comunicação, escrita e verbal, tomando consciência sobre diversos aspectos da construção das narrativas, desde as mais simples histórias compartilhadas no dia-a-dia, até os desafios de compor textos que ensinem algo, a partir da transmissão de valores reais. Lembranças das aulas de redação, estilística e outras centenas de palestras sobre o tema. Foi uma pena não ter tido tempo suficiente, enquanto eu lia, para realizar todos os exercícios propostos, uma estratégia para reforçar nossa capacidade de redigir um bom texto.  O livro, físico ou digital, agora, figura em nossa estante, no estúdio de criação, como referência para todos os nossos autores e também para os profissionais que fazem apresentações em reuniões, relacionando seus ensinamentos às práticas do storytelling para contar histórias cada vez mais envolventes.




29 de agosto de 2016

O Casamento

O Casamento
Nelson Rodrigues (1912 - 1980). Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 2ª ed. 2016. 268 páginas.

Sinopse:
O único romance de Nelson Rodrigues, publicado em 1966, e proibido pelo ministro da Justiça do governo de Castelo Branco por ser considerado subversivo e indecoroso, conta a história de um noivo que é flagrado em um incidente homossexual. Esse é o ponto de partida para o mestre Nelson Rodrigues desfilar sua genialidade irônica e o humor negro tão característicos de sua narrativa.

Ponderação:
A coisa boa neste livro é a agilidade nos diálogos, nada de muito rebuscado. Resumindo, são de fato 24 horas antes do casamento da filha; o fato principal é esquecido, dando lugar às lembranças, episódios de vida, onde todos os temas estão 'atualíssimo'; Simples e bizarro, fatos sórdidos, falso moralismo ao extremo, genialidade, degradação moral, tragédias com ações picarescas, pedofilia, homossexualidade masculina e feminina, estrupo, falso pudor...




19 de agosto de 2016

Adorável Heroína

Adorável Heroína
Thunder Dog. Michael Hingson e Susy Flory. Trad. Maurício Tamboni. São Paulo. Universo dos Livros. 2012. 203 páginas no formato digital.

Sinopse:
Nenhum alarme soou no 78º andar da Torre Norte do World Trade Center e ninguém sabia o que tinha acontecido às 8h:46 do dia 11 de setembro de 2001 – uma manhã que teria sido de um dia normal de trabalho para milhares de pessoas. Cego desde o nascimento, Michael também não via nada naquele dia, mas conseguia ouvir os sons de vidro estilhaçado, destroços caindo e pessoas aterrorizadas se reunindo em torno dele e de sua cão-guia. No entanto, Roselle permaneceu calma ao seu lado. Naquele momento, Michael escolheu confiar nos julgamentos de sua cachorra e não entrar em pânico. Eles eram uma equipe. Adorável heroína possibilita ao leitor entrar no World Trade Center segundos após o ataque para vivenciar a experiência de um homem cego e de sua amada cão-guia na luta pela sobrevivência.

Ponderação:
Não me arrependo de ter selecionado esse livro, somente pela capa. Não é, simplesmente, uma exclusiva narrativa sobre cães; em verdade é uma, onde a tranquilidade canina pode salvar algumas vidas e a de seu dono. Relato de dentro para fora do 11 de setembro de 2001. O sangue frio combinado ao treinamento de emergência e aprendizado pessoal movido pela sua própria mobilidade em não ver a luz do sol. Michael e sua ecolocalização foi capaz de andar de bicicleta e deixar seus conhecidos de cabelos em pé, porque tais conhecidos não tinham ou têm conhecimento da sua capacidade de sobreviver com 'mobilidade reduzida', é uma capacidade mais intelectualizada do que física, propriamente dito. Mike deixou de discutir com o bombeiro, pois não era hora de grandes debates sobre sua capacidade de viver sendo cego. Muito, embora, a atitude do bombeiro é uma constante, em qualquer lugar do mundo, onde haja pessoas com problemas de locomoção reduzida. Sei disso, por experiência própria. Outro fato, a reclamação dele em companhia de amigos, em qualquer restaurante, nunca se dirigirem a ele, perguntando o que deseja. O mesmo, passo eu, quando em companhia de meus amigos, fazendo compras, não se dirigem a mim, sempre a quem esta a meu lado, o valor a pagar, já que sou eu quem irá fazer o pagamento. A cena do restaurante é hilária. Fiquei a imaginar a cara do gerente, quando ele voltou com 'mais cães' e seus donos para almoçar. Como ele, também, me sinto cidadã desclassificada. Mas, assim. como Mike, tive pais que foram a luta e preparou-me para a vida. Em nossa diferença, somos independentes.

Ponderação2:
Esse vídeo esclarece mais alguma coisa sobre o universo da cegueira humana, Dançando...




13 de agosto de 2016

Rousseau

Rousseau em 90 minutos
Rousseau in 90 minutes. Paul Strathern. Trad. Maria Lúcia de Oliveira. Rio de Janeiro. Zahar Editores. 2004. 55 páginas no formato digital.

Sinopse:
Esse volume oferece um relato da vida e das idéias de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). Mesmo sendo contemporâneo de grandes pensadores, como Kant e Hume, sua obra teve um alcance popular bem maior que a de ambos. Autor de livros ao mesmo tempo profundamente inspiradores e contraditórios, em que o sentimento muitas vezes vence o argumento intelectual, Rousseau foi o primeiro a deslocar os temas da liberdade e da irracionalidade para um domínio menos intelectualizado.

Ponderação:
Os 90 minutos a que se refere a série de livros, onde há explicações, que seriam complicadas, direcionadas a leigos, pode-se dizer uma duração de alguns dias. Neste caso: Rousseau, um dos mentores, entre aspas da Revolução Francesa; das utopias sociais do século XIX; do comunismo do século XX. Com o seu "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" foi, antes de tudo um senhor rebelde, não compreendido e entendido, e pode ter influenciado Freud no desenvolvimento da descoberta da psicanálise e estudo dos sonhos e mente humana. Suas ideias por si só sobre Liberdade não são compatíveis com Igualdade e pode ter Fraternidade. É automático, para se ter Liberdade, não há possibilidade de ter-se Igualdade. São fatores naturais e humanos. Só a Liberdade possui a capacidade de evolução, enquanto a Igualdade caminha para a destruição. Seres humanos são diferentes por si só. Nos ensinaram essa ideologia, porém não nos disseram que a segunda palavra é incompatível na pratica e na convivência diária. Bem, minha mãe comenta uma filosofia simples de vida, que mostra-nos o que é Liberdade, Igualdade, Fraternidade deve ser seguido nos parâmetros do 10 Mandamentos, quando chegamos ao 11º Mandamento, já perdemos a Liberdade, Igualdade, Fraternidade. Devemos seguir o bom senso.




Beethoven

Beethoven
Eduardo Rincón. Trad. Eliana Rocha. São Paulo. Publifolha. 2005. 59 páginas. {Coleção Folha de Música Clássica, vols. 3 e 25}

Ludwig Van Beethoven (1770-1827)
Sérgio Molina. São Paulo. Mediafashion. 2014. 48 páginas. {Coleção Folha, Mestres da Música Classica, vol. 1}

Sinopse / Ponderação:
Voltando a falar, mais um pouco,  da questão "Coleções", que foi o tema da postagem de 29/09/2014. Posteriormente, em 31/01/2015 com Vivaldi.
Na primeira, dava uma geral. Na segunda, mencionava que os dados biográficos não continham muita diferença entre as publicações; o mesmo ocorrendo com os livros de hoje, Beethoven.
Continuando, lendo atentamente, percebe-se a constante questão dos instrumentistas, isto é - a valorização da Orquestração, no primeiro e segundo caso para Royal Philharmonic Orchestra, a patrocinadora original da coleção.
A terceira é de Deutsche Grammophon, com texto de um jornalista especializado em música clássica. Sendo esse volume um pouco mais didático, pois apresenta um glossário de termos característicos das composições clássicas, deixando-nos, muitas vezes, perdidos. Resta uma indagação: para qual público é destinado esse tipo de obra?   Parece-me uma continuação de textos acadêmicos patrocinados e ganharam publicações pseudo refinadas para maior ganho do autor do texto. Continuo na busca de uma definição.





31 de julho de 2016

El Cuaderno Secreto

El Cuaderno Secreto
Hortensia Moreno. Madrid. SM Ediciones. 9ª ed. 2010. 123 páginas.

Sinopse:
Con ilustraciones de Antonia Santolaya. Para tener un animal no hay nada como vivir en una casa con jardín. El protagonista de esa novela tenía un perro, Chispa; estaba a punto de inventar un aparato traductor para hablar con los animales y vivía con su madre en una casa con jardín, pero tuvieron que trasladarse a un apartamento y allí las cosas empezaron a cambiar.

Ponderação
Quando se ama ler, qualquer livro servirá de distração. Quando se ama um idioma, qualquer texto servirá de distração, aperfeiçoamento do léxico gramatical.
"[...] ... "los perros hablan perrés, los gatos hablan gatés, las gallinas hablan gallinés, los elefantes hablan elefantés. Entonces habría que aprender muchos idiomas distintos para entenderlos a todos." [...] O menino da história deseja inventar um aparelho que seja possível traduzir os pensamentos dos animais domésticos (Visto que nos encanta falar com nossos cachorrinhos, talvez eles nos entendam; mas nós não os entendemos de fato.). O resto da narrativa nos revela seu cotidiano de uma criança de 7 ou 8 anos, suas alegrias e tristezas em relação aos seus pais e o mundo.




30 de julho de 2016

Noite sem Fim


Noite Sem Fim
Endless Night. Agatha Christie (1890-1976). Trad. Sizínio Rodrigues. Rio de Janeiro. Record. 186 páginas no formato digital.

Sinopse:
Michael Rogers é um jovem que gosta de viver o momento e não tem por hábito fazer planos para o futuro. Não tem e nem quer um emprego fixo, pois quer sentir-se livre para aproveitar a vida. Numa dada altura da sua vida apaixona-se, simultaneamente, por uma mulher e um lugar. Ela é Ellie Guteman, uma americana, herdeira de uma grande fortuna e o lugar é "Campo de Ciganos", onde constroem uma belíssima casa para onde vão viver depois de casar. Só depois descobrem que "Campo de Ciganos" é um lugar amaldiçoado e uma velha cigana faz previsões terríveis para o futuro de Ellie, caso ela continue a viver naquele lugar. Tragicamente Ellie acaba mesmo por morrer num acidente de cavalo, ela que era uma ótima amazona. será que a sua morte foi mesmo um acidente?

Ponderação:
O caso está mais para mistério do que policial. O interessante vem da manipulação em cima de Greta, por ela ser autoritária. Havia um jogo de interesse e bem sórdido. Como sempre dizem, o crime não compensa e é justamente aí que se encaixa, no final surpreendente. Possui uma leve coincidência, com "O Caso dos dez negrinhos", na fórmula de nos apresentar o autor do crime.




19 de julho de 2016

Terapia Alternativa

Terapia Alternativa 
Receitas naturais para manter o corpo saudável e bonito.
Marina Vidigal. São Paulo. Editora Europa. 1999. 130 páginas.

Sinopse / Ponderação:
Na verdade, esse livro fez parte da Revista Natureza, colecionável em partes. Você fica sabendo o que é e para que serve a fitoterapia. Tem ainda as ervas mais empregadas e sua utilização, exemplificando no preparo das ervas em cremes, decoração, maceração, tintura-mãe, pomada, unguento, cataplasma e infusão e receitas para sistema respiratório, aparelho digestivo, aparelho vascular, aparelho osteo-muscular, problemas dermatológicos e cosmética.
Obra de referência, com uma diagramação que lembra o caderno brochura de nossas avós. Facílimo de ler e consultar. Porém não dispensa a terapia tradicional médica.



17 de julho de 2016

Janela da Liberdade

Janela da Liberdade e outras Histórias
Hildebrando Pafundi. Guarulhos. Editora Espaço Idea. 2008. 48 páginas.

Sinopse / Ponderação:
"Janela da Liberdade e outras histórias" nos leva à imaginação, com simplicidade e ternura, através da curiosidade da criança (e perdida no adulto) que percebe, questionamento a sua volta, de suas cores e contornos que nos dão motivos para sonhar. Com ilustrações,  de Alex Alves de Souza, bem alegre.
- Interessante, você não tem mais idade para ler esse texto!
- Não importa, trata a filosofia do simples. Limiar entre o sonho e a realidade, aquele antes das palavras surgirem, dando formas e cores. O simples, o dia-a-dia....




6 de julho de 2016

Aviso 15

  • Querido leitor, querida leitora! Sempre há um que está chegando pela primeira vez. Portanto: - Não sigo a tendência da moda literária, possuo meus próprios parâmetros de indicação de leitura. Visto que a memória é minha grande aliada nesta empreitada, porque estou postando sobre os livros lidos desde os meus 12 anos. Quer dizer já somam mais de quarenta anos de leitura e as mais recentes. Neste ínterim, ficaria, imensamente, feliz com maior número de comentários, se gostaram dos livros ou do que eu escrevi. Descobri que tenho dois ou duas fãs que não perdem nenhuma postagem.
  • O descrito em "Ponderação" pode e poderá ser considerado, sim, como uma visão e vivência de leitora comum, a consumidora e devoradora de livros e leituras. Não reflete opiniões pré-definidas de Direção de Redação ou Empresa Editorial. A maioria não estão, propriamente, em estilo jornalístico ou acadêmico. Abrange um rigor peculiar e particular em relação a memória. A leitura contemporânea, atual, virá com maiores ingredientes ou não. Muitas delas são frutos de indicações sugeridas no processo de leitura ou frase mencionada ou que corrobore com algum conceito exposto na convivência diária com outras pessoas.
  • Também, haverá novas informações em algumas postagens antigas, em virtude de uma segunda leitura, uma outra visão, com o amadurecimento do conhecimento das obras literárias ou não.
  • As pequenas surpresas continuam acontecendo. Realmente, sentindo-me bastante Curiosa, pois o livro de Título - Diário da Morte, A Tragédia do Cessna 140 - está sendo visitado. Gostaria de obter informações desses leitores, eles não postaram nenhum comentário. Pergunto-me o que há de tão importante neste livro. A não ser, simplesmente, o relato da eterna burocracia brasileira e paraguaia, o motivo de não chegar a tempo de salvar o piloto com vida. Outro livro, de Título - Aleluia, a Cigana - de Gilda de Abreu vem recebendo mais acessos, mas em comentário foi possível conhecer a fã. Nadja, Obrigada!
  • Mais um item, considero importante mencionar, pois são duas experiências novas. De fevereiro e julho do ano passado, venho tendo a oportunidade de conhecer livros que não seriam possível sua aquisição física, mas através do sistema "downloads" - pagos ou gratuitos - enriquecem meu mundo da leitura e conhecimento. A outra experiência é a minha associação a um Clube de Leitura, com nova possibilidade de indicações e já deu seus frutos.
  • Até...



30 de junho de 2016

Einstein e a Relatividade


Einstein e a Relatividade em 90 minutos
Einstein and Relativity. Paul Strathern. Trad. Maria helena Geordane. Rio de Janeiro. Zahar. 2011. 52 páginas. Edição digital.

Sinopse:
Como saber o que de fato significou a teoria da relatividade de Einstein e que implicações acarreta a célebre fórmula E=mc2? Einstein e a relatividade em 90 minutos não só responde a essa questão como também acompanha a conturbada trajetória do formulador da teoria da relatividade, que lutou contra as armas nucleares e o anti-semitismo, sendo investigado pelo FBI e perseguido pelos nazistas.

Ponderação:
Se na época de meus estudos de ensino médio tivéssemos obras parecidas como essa, talvez não teria brigado tanto com a física e a química de toda a história prática, pela qual não tive e,  portanto, ainda não possuo a grande energia mental de um Einstein e uma Curie para fazer a diferença de gerações futuras.





28 de junho de 2016

A Noite das Bruxas

A Noite das Bruxas
Hallowen'en Party. Agatha Christie (1890-1976). Trad. Edilson Alkmin Cunha.Porto Alegre. Nova Fronteira e L&PM Pocket. 2005. 191 páginas. Edição digital

Sinopse:
Durante os preparativos de uma festa de Halloween, na pacata cidadezinha inglesa de Woodleigh Common, a adolescente Joyce Reynolds vangloria-se de ter, certa vez, presenciado um assassinato, sem citar nomes. Ninguém acredita na história, pois a menina era famosa por suas mentiras. Por coincidência ou não, a jovem é morta na mesma noite, durante a festa. Chocada com o terrível crime, uma das convidadas, a escritora Ariadne Oliver, pede ao famoso detetive Hercule Poirot, seu amigo, que descubra quem é o assassino.

Ponderação:
Sabe daquela máxima: "Todo mentiroso tem seu dia de verdade." Pois bem, o universo das informações convergiam para a mentira e, quando o segundo caso acontece, nosso querido detetive já sabe quem é a verdadeira testemunha ocular de caso antigo, pois a raiz do crime presente tem ramificações no passado não muito distante.



A Orquestra dos Corações Solitários

A Orquestra dos Corações Solitários: Contos sobre a solidão inspirados nas músicas dos Beatles.
Roberto Denser. 2013. Edição Digital. 58 páginas.

Sinopse:
A Orquestra dos Corações Solitários – Um ex-suicida com os tendões atrofiados, um jovem casal que se conheceu pela internet, um vendedor ambulante de sandálias magnéticas que foi abandonado pela noiva, uma garota maníaco-depressiva que sonha se transformar numa poesia, um velho escritor frustrado, uma bailarina que nasceu com uma doença rara… o que esses e tantos outros personagens possuem em comum? A dolorosa solidão na qual se encontram mergulhados e através da qual buscam nadar e sobreviver, apesar do autor nos deixar claro já nas primeiras linhas que isso nem sempre acontecerá.

Ponderação:
Decepção! O título não tem nenhuma relação com o teor textual.
Decepção! Esse livro precisava de um bom preparador de texto, para eliminar o excesso de palavras chulas. Mesmo sendo uma produção digital, a diagramação é horrível.




18 de junho de 2016

A Balada de Adam Henry

A Balada de Adam Henry
The Children Act. Ian McEwan. Trad. Jorio Dauster. São Paulo. Cia. das Letras. 2014. 196 páginas.

Sinopse:
Poucos autores de língua inglesa são mais importantes na atualidade do que Ian McEwan. Em quarenta anos de carreira, ele compôs marcos da literatura contemporânea.
Seus livros são conhecidos pela precisão da prosa, pela atmosfera de suspense e estranhamento e também pelas viradas surpreendentes da trama, que puxam o tapete do leitor ao final do livro.
Nos últimos anos, o traço decisivo de sua literatura tem sido a defesa da racionalidade científica contra os fundamentalismos religiosos. É esse o embate que está no cerne de A balada de Adam Henry. 
A personagem central é Fiona Maye, uma juíza do Tribunal Superior especialista em Direito da Família. Ela é conhecida pela “imparcialidade divina e inteligência diabólica”, na definição de um colega de magistratura. Mas seu sucesso profissional esconde fracassos na vida privada. Prestes a completar sessenta anos, ela ainda se arrepende de não ter tido filhos e vê seu casamento desmoronar. 
Assim que seu marido faz as malas e sai de casa, Fiona tem de lidar com o caso de um garoto de dezessete anos chamado Adam Henry. Ele sofre de leucemia e depende de uma transfusão de sangue para sobreviver. Seus familiares, contudo, são Testemunhas de Jeová e resistem ao procedimento.
O dilema não se resume à decisão judicial. Como nos demais casos que julga, Fiona argumenta com brilho em favor do racionalismo e repele os arroubos do fervor religioso. Mas Adam se insinua de modo inesperado na vida da juíza. Revela-se um garoto culto e sensível e lhe dedica um poema incisivo: “A balada de Adam Henry”. 
Os sentimentos despertados pelo garoto a surpreendem e incomodam. A crise doméstica e o envolvimento emocional com Adam - que oscila entre a maternidade reprimida e o desejo sexual - desarrumam sua trajetória de vida exemplar, trilhada com disciplina espartana desde a infância. 

Ponderação:
A questão principal do romance está focada na transfusão de sangue de paciente adolescente não pertencente a religião oficial do país e de um caso de irmãos siameses, onde a Justiça é chamada a intervir. Felizmente a Justiça inglesa não é a brasileira e os pacientes são salvos, para num segundo momento ocorrer a morte. Porém no caso de "Testemunhas de Jevoá", o Brasil esta cheio de casos semelhantes e nenhum dos médicos tem condições de reverter a situação para salvaguardar a recuperação do paciente. Tenho conhecimento de um fato, onde um senhor quis salvar a vida da irmã (ela não desejava morrer) e foi impedido pela lei, porque a moça era casada e no caso só o marido tinha o direito de concordar com a transfusão. Aqui, a situação foi agravada, pois os pais da paciente, também pertenciam a essa crença. Hoje, esse senhor, conhecido, acusa a mãe de ter sido conivente com a morte da própria filha e sua irmã. Se Deus permite, através da inteligência, aos homens estudarem para salvar vidas, como é pecado não operar (separando os siameses) ou fazer uma transfusão de sangue? Deus é vida e não morte! A história e ágil com uma boa tradução. 




14 de junho de 2016

Dez coisas que aprendi

Dez coisas que aprendi sobre o amor
The things I've learnt about love. Sarah Butler. Trad. Paulo Polzonoff Júnior. Ribeirão Preto. Novo Conceito. 2015. 269 páginas - versão digital.

Sinopse:
Por quase 30 anos, quando a brisa de Londres torna-se mais quente, Daniel caminha pelas margens do Tâmisa e senta-se em um banco. Entre as mãos, tem uma folha de papel e um envelope em que escreve apenas um nome, sempre o mesmo. Ele lista também algumas coisas: os desejos e o que gostaria de falar para sua filha, que ele nunca conheceu. Alice tem 30 anos e sente-se mais feliz longe de casa, sob um céu estrelado, rodeada pela imensidão do horizonte, em vez de segura entre quatro paredes. Londres está cheia de memórias de sua mãe que se fora muito cedo, deixando-a com uma família que ela não parece fazer parte. Agora, Alice está de volta porque seu pai está morrendo. Ela só pode dar-lhe um último adeus. Alice e Daniel parecem não ter nada em comum, exceto o amor pelas estrelas, cores e mirtilos. Mas, acima de tudo, o hábito de fazer listas de dez coisas que os tornam tristes ou felizes. O amor está em todas as partes desta história. Suas consequências também. Sejam boas ou más. Até que ponto uma mentira pode ser melhor do que a verdade?

Ponderação:

Engraçado como uma determinada fórmula utilizada por determinado escritor(a) faz sucesso, outros novatos, até, seguem a mesma linha narrativa, tornando cansativa a leitura. Este, a autora, seguiu o esquema utilizado por Emily Giff e Meg Cabot e até, um pouco Vargas Llosa em seu "Tia Júlia e o Escrivinhador". Alice e Daniel dão os seus pontos de vista sobre a vida e seus amores. Seguem se buscando sem saber estarem próximos. Descobrem o valor do amor e da solidariedade nas pequenas e banais coisinhas insignificantes da vida. Já na questão dos presentes feitos com lixo, remete-nos ao longa "O Pescador de Ilusões" com Robim Willians. A narrativa detalhista dos lugares por onde eles andam vale a pena. Seu final torna-se um ponto de interrogação imenso, não esclarecendo talvez qual plano de vivência temos.




30 de maio de 2016

Nossa Senhora do Café

Nossa Senhora do Café
Ana Negrini. São Paulo. Loyola. 2010. 80 páginas.

Sinopse:
O café representa uma cadeia produtiva que envolve 10 milhões de empregos neste país. E quando algum problema acontece, quem zela por isso? A jornalista Ana Negrini apresenta em seu livro a devoção à protetora dos cafezais e de seus trabalhadores, Nossa Senhora do Café, isto é a partir de Nossa Senhora Aparecida.
Do século XIX, vinda da água, ao século XXI, vinda terra, pela planta café, nacionalmente reconhecida, essa devoção mariana poderá ganhar a abrangência de uma ecorreligião e de uma consciência agricultora que "renove a face da terra".

Ponderação:
Meu conhecimento sobre as devoções marianas foram ampliada, nestes dias do mês de maio, por causa de minha 'própria devoção' um tanto diferenciada das demais, porém com caráter jornalístico-histórico. A autora usou de uma brincadeira textual particular para explicar o fato da devoção esta no caminho certo, do regional para o nacional.





Previsões de um Cego

Previsões de Um Cego
Pedro Maciel. São Paulo. Leya. 2011. Edição Digital.

Sinopse:
Aprisionado no que parece ser um hospital psiquiátrico, um homem escreve um livro - ou ao menos acredita nisso. O título é O Livro dos Esquecimentos. Mas ele não sabe quem é. Não sabe do seu passado nem do seu futuro. Tudo o que sabe é que está perdendo a memória. É o que dizem. Mas "o esquecimento é memorável", diz seu único amigo, o doente do quarto ao lado. Memorável? Mas que importa? A memória não é um espaçamento imaginário do tempo? O autor busca, a todo o momento, a originalidade. 
"Previsões de um Cego" permite entender o tempo imemorial, apesar de o homem estar condenado à atualidade. Um homem procura a si mesmo. Um autor intenta "realizar o novo". E o resultado é a beleza. A beleza que, segundo Dostoiévski, "vai salvar o mundo".

Ponderação:
Como história ou estória de um alucinado internado para tratamento, tem melhor conteúdo do que o  "O Leilão do Lote 49" de Thomas Pynchon. Neste há um universo mais poético e coeso, embora tenha muita repetição.




26 de maio de 2016

90 Minutos no Céu


90 Minutos no Céu
Don Pipper e Cecil Murphey. Thomas Nelson Brasil. 2008. 159 páginas.

Sinopse:
No caminho para casa depois de participar de uma conferência, o carro de Don Piper foi atingido por uma carreta que atravessou a pista. Os médicos que o atenderam afirmaram que sua morte foi instantânea. Enquanto o corpo de Piper jazia entre os destroços do carro, ele conhecia as glórias do céu, impressionado com tanta beleza e música. 
Noventa minutos depois do acidente, enquanto um pastor orava por ele, Piper voltou milagrosamente à vida na Terra apenas com a lembrança inexprimível do êxtase que experimentou no céu. Sua fé em Deus foi duramente testada enquanto ele passou por um processo de recuperação exaustivo e de resultados incertos. Agora ele compartilha com os leitores a história que mudou sua vida. 
90 minutos no céu oferece encorajamento àqueles que estão se recuperando de danos sérios ou enfrentando a perda de uma pessoa querida. Aquela experiência mudou de forma radical a vida de Piper, e fará o mesmo com você.

Ponderação:
Os 90 minutos de que fala o autor é, talvez, aquele torpor que dizem ser o espírito não está totalmente livre, quer dizer, alguma coisa o prende ao corpo. Tentando ser didático, acaba por ser repetitivo e melodramático. Fico muito na questão: o que Deus fez é milagre.