29 de setembro de 2014

O Caso dos Dez Negrinhos

Imagem da Internet, a edição por mim lida
é diferente desta.
O Caso dos Dez Negrinhos
Agatha Christie (1890-1976). Trad. Leonel Vallandro. Rio de Janeiro. Record. 1988. 218 páginas.

Sinopse:
Dez pessoas são convidadas pelo misterioso U.N. Owen para passar alguns dias numa ilha perto de uma aldeia pouco movimentada. Os convidados aceitam o convite e de igual maneira embarcam num barco local para a ilha. Na primeira noite, quando todos já se conheciam razoavelmente bem e conviviam animadamente na sala, ouve-se uma voz vinda das paredes da sala, acusando cada um dos dez presentes de ter cometido um crime, crime esse que apesar de ser despropositado ou inevitável, levou à morte de outras pessoas. O pânico instala-se e mortes inexplicáveis se sucedem, tendo por única pista uma trova infantil.

Ponderação:
Foi com essa história que comecei a gostar de mistérios, mas inteligentes. Carlos Ruiz Zafón pode ser considerado um discípulo.

Ponderação 2: em 11 de janeiro de 2016.
Todos desconhecidos entre si, porém com um crime nas costas. O Sr. Owen age de maneira misteriosa. Após a audição do "Canto do Cisne", todos são apresentados como num tribunal. Há uma certeza, todos possuem uma culpa. Há, sob a mesa da sala de jantar, um jogo de porcelana contendo dez unidades. A partir do momento que cada segredo é conhecido, todos em princípio acham-se inocentes, suas consciências vão cobrando sentido. Um outro item, uma cantiga infantil, que todos conhecem, enquadrada em cada quarto da casa. As mortes começam a ocorrer, seguindo os elementos citados na cantiga, ao mesmo instante, as peças de porcelanas vão sumindo uma a uma. Isso deixa os sobreviventes em alerta uns contra outros. O mais curioso em relação as mortes: - cada cadáver é colocado no referido quarto e coberto com um lençol; - os sobreviventes não são espertos o suficiente na revista aos pertences dos mortos em respectivos aposentos. Realmente, um deles era o louco varrido. O diálogo dos policiais da Scotland Yard é uma cena hilária. Seu final é surpreendente e memorável.

Aproveito para mencionar a existência de dois filmes, cujos roteiros foram adaptados dessa obra, um em preto e branco, produção de 1945, realizada no EUA. O Enredo é possível percebe o mistério envolto em um dos dez. Porém seu final não condiz com a obra. O segundo é de 1987, produção russa.






Ponderação 3: em 11 de novembro de 2016
O Grupo chamado ''politicamente correto' não conhece bem a História e seus usos e costumes, são citados no mundo literário como preservação dos meandros criativos de nossos escritores. Se você encontrar o livro intitulado "E não sobrou nenhum" de Agatha Christie, não vá pensar que uma nova ficção. Pois não é! É o novo título que alguns editores e editoras resolveram batizar o já conhecido "O caso dos dez   negrinhos". Pessoalmente, considero um absurdo!



Coleções

A imagem mostra uma parte do que chamo Coleções.


Livros mudam as pessoas, o seu entorno, a capacidade de sonhar e tantas outras possibilidades. Mas fico, aqui aventurando-me na analise de coleção atrás de coleção que são publicadas a cada ano no intuito de atrair leitor para o jornal ou revista. Com esses parâmetros, poder-se-a colocar neste rol as Enciclopédias com conteúdo generalizado/universal, mas falham no que dizem ser completa. E as especializadas? E, livros tipo, "Coleção Pensamento de Sabedoria" com subtítulos: 'A Essência de ...' (dos Anjos); "Coleção O Poder do Poder" em 'O Poder de ...' (da Fé, da Oração, das Plantas); "Série O Pensamento de ..." (Chaplin, Elvis, Elis Regina), esses últimos em forma de livro clipping. Servem a que público? São realmente informativos? Suas informações básicas, poderão abrir caminho para quem deseja iniciar-se no estudo detalhado de determinado assunto ou tema. Sabemos, de antemão ser impossível ler tudo a respeito de tudo e todos.
Nesse blog, busco colocar os livros lidos e comentar com a visão 'experiente' de anos de leitura e profissional de comunicação social. Porém, coleções temáticas como as apresentadas pela "Folha de São Paulo", só como exemplo, servem a quem? Ou será só para realização do ego de algum professor? Em alguns, vários, casos envolvem já títulos repetitivos com outras coleções, de outras editoras. E quem coleciona, não quer repetir. Já observei, assim, quando terminou a publicação de uma determinada coleção, encontrá-la toda em um sebo.
Em 09/09/2012, postei no allagumauskas.blog.uol.com.br uma pequena abordagem sobre o tema, hoje e futuramente, tentarei colocar mais indagações sobre os textos e leituras.

Coleção Folha de Música Clássica, 36 volumes, em 2005.

Coleção Folha Mestre da Música Clássica, 25 volumes, em 2014.  Pouquíssima diferença entre elas.

Coleção Folha Grandes Óperas, 25 volumes.

Coleção Folha Grandes Mestres da Pintura, 20 volumes. Leitura parcial em todos os volumes, exceto o volume 1, referente a Van Gogh (tenho mais dois livros a respeito, mas pertencentes as outras coleções). 

Coleção Folha Livros que Mudaram o Mundo, 20 volumes. Parcialmente lido, são leituras filosóficas e necessitam de uma releitura: O Capital de Marx ou Discursos que Mudaram o Mundo. A grande piada, se é possível dizer ‘grande piada’ é a carta renuncia de Jânio Quadros como discurso. Último volume dedicado aos discursos, que não mudaram o mundo, mas provocaram uma grande confusão na mente de muita gente. O discurso ‘I have a dream’ de Martin Luther King é o mais belo dos 31 constantes deste. 

Coleção Folha 50 anos de Bossa Nova. 

Coleção Folha Raízes da Música Popular Brasileira. Aula básica a respeito dos compositores e seus intérpretes.  

Coleção Folha Grandes Vozes, 20 volumes, 2012.

Biblioteca da Folha, Literatura Universal, 30 volumes. Começa com Lolita; desta somente consegui ler, por completo, A Revolução dos Bichos, post em 27/05/2014. 

Coleção Folha Grandes Escritores Brasileiros, 20 volumes, 2008,  Para Viver um Grande amor, Vinicius de Moraes, post em 05/08/2014; Vestido de Noiva, Nelson Rodrigues. post em 03/11/2013.

Coleção Folha Literatura Ibero-Americana, 20 volumes, 2012.  Sonetos do Amor Obscuro e Divã do Tamarit, Federico Garcia Lorca, edição bilíngüe, post em 22/03/2014.

O texto da última capa destes livros (quando não é música) tem um teor, um tanto, idiota! Para quem se destina? – O leitor comum ou aquele que já conhece autor e sua obra. Livros objetos vão ao leitor-objeto, pega o livro, lê e não entende, tirou o plástico e pronto, vai para a estante... 

Cinemateca Veja, 50 volumes,  2008.

Coleção Folha Cine Europeu, 25 volumes, 2011.

Coleção Folha Grandes Astros do Cinema, 25 volume, 2014.

Coleção Folha Clássicos do Cinema, 2009.

Coleção Folha Charles Chaplin, 20 volumes, 2012. Pergunta, nestas coleções com alvo 'Cinema', alguém conseguiu ler o texto completo de cada volume, sem ter que ficar pulando as falas de outras pessoas? A diagramação dos volumes é caótica, não há uma coerência lógica das informações. 


Bem, minha intenção era prosseguir no elencar mais "Coleções" discorrendo sobre cada tipo e, conceituação. Pretendo, então, dizendo que formamos várias coleções de maneira inconsciente, a partir do momento do conhecimento de uma obra, levando-nos a buscar as demais de determinado autor.
Dois exemplos simples: - No idioma português (as traduções) os livros de Dan Brown não chamaram minha atenção, mas a partir do momento que iniciei a leitura de "O Código de Da Vinci" no idioma espanhol, fiquei tentada a ler todos os demais e já estão postados por aqui, agora só falta Inferno.
Outro autor é Carlos Ruiz Zafón, descoberto por acaso, em "A Sombra do Vento", que não consegui conclui a leitura em português, mas no original, o mundo maravilhoso do mistério e descobrir que há escritores, na atualidade, com a mesma característica de Victor Hugo, Cervantes, Alexandre Dumas e Agatha Christie. Fora outros autores de tendência mais comercial.




A Perseguição

A Perseguição
Sidney Sheldon (1917-2007). Trad. Pinheiro de Lemos. São Paulo. Círculo do Livro. 1994. 157 páginas.

Sinopse:
Com a morte dos pais nos Estados Unidos, em terrível acidente aéreo, o jovem Masao Matsumoto torna-se herdeiro de uma imensa fortuna. Viaja imediatamente para lá e acaba descobrindo que alguém quer se apossar da herança e que pretende por isso eliminá-lo. Suspeitando do perigo que corre, Masao começa uma fuga desesperada por um país que lhe é totalmente desconhecido e onde uma nova ameaça o aguarda a cada momento.
Para escapar da implacável perseguição e ficar atento a todo lance do inimigo, o rapaz precisa de muita coragem e esperteza. Nesse jogo de vida e de morte, Masao sabe que qualquer indecisão pode ser fatal.
 
Ponderação:
Uma cena marcante para mim é quando Masao encontra-se em uma lanchonete, tentando desesperadamente comprar algo para comer e não consegue entender o Inglês falado pela atendente, ele que sabia o idioma muito bem.
 
 

28 de setembro de 2014

Como Escrever Bem

Imagem da Internet
Como Escrever Bem
Osmar Barbosa (---- ----). Rio de Janeiro. Edições Ouro. 1970. 200 páginas.

Sinopse / Ponderação:
Assunto é que não falta. Leitura de bons livros é o ingrediente para uma boa escrita.
Sabe aquele manual que ganhamos para aprender a escrever, com todas as dicas ou, melhor, quase todas. E que você precisa tomar cuidado ao manuseá-lo, Até descobrir que pode encaderná-lo com capa dura e preservar mais  um pouco e, mesmo, desatualizado em alguns pontos da gramática normativa por causa de pequenas reformas na língua. É esse, sempre pronto a sugerir ideias...




A Máquina de Contar História

A Máquina de Contar História
Maurício Gomyde. Ribeirão Preto. Novas Páginas. 2014. 191 páginas.

Sinopse:
Na noite em que o escritor best-seller Vinícius Becker lançou A Máquina de Contar Histórias, o novo romance e livro mais aguardado do ano, sua esposa Viviana faleceu sozinha num quarto de hospital. Odiado em casa por tantas ausências para cuidar da carreira literária, ele vê o chão se abrir sob seus pés. Sem o grande amor da sua vida, sem o carinho das filhas, sem amigos... O lugar pelo qual ele tanto lutou revela-se aquele em que nunca desejou estar. Vinícius teve o mundo nas mãos, e agora, sozinho, precisa se reinventar para reconquistar o amor das filhas e seu espaço no coração da família V. Uma história emocionante, cheia de significados entrelaçados pela literatura, mostrando que o amor de um pai, por mais dura que seja a situação, nunca morre nem se perde.

Ponderação:
Se  a metalinguagem é uma linguagem que fala da própria linguagem. Então, Maurício Gomyde na pele de Vinícius Becker passa a obra ditando as qualidades e as não qualidades de escritor - best seller, suas regras e motivações na criação de perfeitas histórias de amor. Contudo, repassa, apresenta-nos o seu drama de viuvez, a culpa pela ausência no cotidiano das três mulheres de sua vida. A redescoberta do valor da família na vida de cada ser humano.
"Por exemplo, eu não consigo criar uma tempestade agora, mas num livro eu posso alterar todo o curso de uma cena que precise desesperadamente de uma tempestade para seguir para determinado lado. Na vida real, jamais vou conseguir colocar na boca de alguém as palavras exatas que eu gostaria de ouvir, já num livro..." (página 127)



27 de setembro de 2014

Usos da Linguagem

Usos da Linguagem, problemas e técnicas na produção oral e escrita.
Francis Vanoye. Trad. & Adapt. Clarisse Madureira Sabóia. São Paulo. Martins Fontes. 4ª ed. 1983. 240 páginas.

Sinopse:
Neste trabalho, serão encontrados conselhos práticos, diretamente utilizáveis, e também, assim esperamos, os meios de tomar uma consciência clara dos mecanismos da linguagem.
E aqui não são os "modelos" culturais que conduzirão à compreensão dos fatores da expressão; ao contrário, é a reflexão sobre tais fatores que permitirá analisar e interpretar os sistemas contemporâneos de expressão. Dessa forma é que se justifica o apelo feito a certas noções de linguística geral e de semiologia, campos de conhecimento que fornecem meios de análise rigorosos e simples e que constituem a única via de abordagem científica dos fatos de expressão e comunicação. Ensinar a ler escrever, entender (ouvi+compreender), falar: esses foram os objetivo almejados na elaboração do presente livro.

Ponderação:
Meu primeiro contato foi durante o curso de Comunicação Social, para entendimento textual de originais que chegassem a uma editora. Livro técnico e não deixa de se fazer presente, quando o assunto é metalinguagem. Sim, parece que todos nós estamos nos utilizando da metalinguista em tudo e para todos.



O Meu pé de Laranja Lima


O Meu Pé de Laranja Lima
José Mauro de Vasconcelos (1920-1984). São Paulo. Melhoramentos. 101ª ed. 190 páginas.

Sinopse:
Na obra juvenil mais conhecida de José Mauro, a pobreza, a solidão e o desajuste social vistos pelos olhos ingênuos de uma criança de seis anos. Nascido em uma família pobre e numerosa, Zezé é um menino especial, que envolve o leitor ao revelar seus sonhos e desejos, por meio de conversas com o seu pé de laranja lima, encontrando na fantasia a alegria de viver.

Ponderação:
Não gosto muito de mencionar, por aqui, as adaptações que foram realizadas dos livros, mas vale lembrar, não dar para esquecer as cenas melhoráveis de Zezé e o Portuga (Haroldo Botta e Cláudio Corrêa e Castro) e a Laranjeira, na novela de Ivanir Ribeiro, em 1970 pela TV Tupi de São Paulo.
De fato só fui ler mesmo o livro, em 2003, quando tentei fazer um trabalho de leitura com minha afilhada, tentando mostrar a ela que podemos ser pessoas sensíveis em meio a rudeza e a pobreza.
A descrição do Natal de Zezé é emocionante.
Agora, estou me preparando para ler a obra no idioma espanhol.



Cartas a um jovem Poeta

Cartas a um jovem Poeta
Rainer Maria Rilke. Trad. Paulo Rónai e Cecília Meireles. São Paulo. Globo. 1978. 109 páginas.

Ponderação:
Será que minha memória estaria ficando fraca? Também pudera, nestes mais de quarenta anos de leitura, sempre haverá possibilidade de pequenos esquecimentos. Enquanto lia "Para Viver um Grande Amor", postagem de 05/08/2014, o autor, em dado momento, faz referência a obra e confesso que precisaria de uma nova leitura, para poder conceituar melhor minha opinião. Como na época que realizei a leitura, a mesma fora feita em vários dias. Acredito na possibilidade de uma perda de informação e/ou ensinamento ao desejo de qualquer um que queira tornar-se um bom escritor, pois sendo uma carta, ela deveria ser lida de uma sentada. Talvez, hoje, faria isso, não sei. Aprendizado é sempre um aprendizado...



26 de setembro de 2014

Barbara Cartland

Melodia de Natal
A Magia de Paris
Barbara Cartland (1901-2000). São Paulo. Nova Cultural. 1990.

Sinopse:
A Magia de Paris
Lady Eva viu-se sozinha em Paris, sem dinheiro e sem ter a quem recorrer. Temerosa,com lágrimas nos olhos, ia sentar-se num banco de jardim, quando se aproximou dela uma mulher ricamente vestida, empoada como uma atriz de teatro e ofuscante como o sol do meio-dia, tal a quantidade de jóias que usava. Sem rodeios,esta foi logo lhe dizendo: "Venha comigo,jovem, em minha casa terá oportunidade de conhecer os mais ricos e poderosos homens. Vou transformá-la na cocotte mais requisitada de Paris!".

Melodia de Natal
Vestido de Papai Noel, o duque Sheldon de Moorminster terminou de entregar os presentes para o público que compareceu à estreia de seu teatro. Quando saiu do palco, minutos depois, as cortinas se abriram e a orquestra começou a tocar. Como num sonho, surgiu em cena uma jovem belíssima entoando uma suave melodia de Natal. Sua voz extraordinária enlevou a plateia e aprisionou o coração do duque. Fascinado, Sheldon decidiu naquele instante que, se ela não aceitasse fugir em sua companhia, iria raptá-la!

Ponderação:
Alguns acadêmicos (professores), já ouvi isso de dois, acreditam que o tipo de literatura feita a exemplo da de Barbara Cartland, não levam a lugar nenhum. Mesmo sendo uma espécie de "lixo", li um pouco, aproximadamente, 200 títulos. Confesso, que a tradução não foi muita bem feita, pela rapidez com que eram colocados a venda. Um fator interessante, sempre há 'Nota da Autora' explicando detalhes de cada obra. Com um fundo histórico, seus romances possuem heroínas virgens e com poucas situações sugestivas. Suas descrições, sexualmente, provocantes nos enredos, que não são totalmente explícitas. Sempre há um nobre para salvar a mocinha em perigo. Resumindo: Literatura comercial cuja leitura enfoca o distanciamento da realidade.


25 de setembro de 2014

La tía Julia y el Escribidor

La tía Julia y el Escribidor
Mario Vargas Llosa. Barcelona; Seix Barral. 1984. 447 páginas.

Sinopse:
Ya en el título de esta novela de Mario Vargas Llosa, publicada en 1977, se recoge la doble historia en que se vertebra su argumento; por un lado, la relación amorosa del joven escritor Varguitas con una mujer de su familia mayor que él, la tía Julia; y por otro, la desaforada presencia del folletinista Pedro Camacho en la misma emisora de radio donde Varguitas trabaja. La noble pasión amorosa entre la tía Julia y el aprendiz de novelista, que la sociedad limeña de los años cincuenta trata por todos los medios de impedir, se combina en esta novela de Vargas Llosa con las narraciones truculentas del folletinista de las ondas. El contrapunto de una encendida pasión con aires shakesperianos y su correlato melodramático y la inesperada confluencia del devoto de la alta literatura y el escribidor rastrero son algunas claves de esta narración mayor de Mario Vargas Llosa. La tía Julia y el escribidor reúne el interés de los relatos de aventuras, donde la atención del lector queda sujeta a un final feliz continuamente postergado, y el más desternillante y grotesco pasatiempo, gracias sin duda a las divertidas aportaciones del escribidor Camacho, uno de los grandes personajes del novelista peruano. 

Ponderação:
Meu primeiro e longo romance lido em idioma espanhol, logo de cara e sem lá muita experiência no idioma, segundo ano de Letras, Espanhol-Português, lá em 1995. Com capítulos alternados - [um capítulo com as aventuras e desventuras de Tia Julia e Varguitas. Um com as novelas radiofônicas de Pedro Camacho] -, chega-se a um momento, o qual sentimos já ter lido a história a poucas páginas atrás. Para dar bom andamento a leitura, em virtude de ser parte obrigatória do curso, tive necessidade de recorrer a tradução, sendo a mesma existente na biblioteca do local onde trabalho. Ler esse livro fez-me ficar com um pé atrás em respeito ao autor, porque três anos depois e, também, por via da obrigação de grade curricular, veio "La Guerra del fin del Mundo" e não terminei o primeiro capítulo de tão detalhista consiste a narrativa na questão de Antônio Conselheiro. Quero dizer: Será mesmo um bom autor - Mario Vargas Llosa? Ou os afamados prêmios possuem outra significação.




22 de setembro de 2014

A vida do Livreiro A.J.Fikry

A vida do Livreiro A.J. Fikry
The Storied Life of A.J. Fikry. Gabrielle Zevin. Trad. Flávia Yacubian. São Paulo. Paralela. 2014. 186 páginas. 

Sinopse:
História que é uma carta de amor para o mundo dos livros “Livrarias atraem o tipo certo de gente”. É o que descobre A. J. Fikry, dono de uma pequena livraria em Alice Island. O slogan da sua loja é “Nenhum homem é uma ilha; Cada livro é um mundo”. Apesar disso, A. J. se sente sozinho, tudo em sua vida parece ter dado errado. Até que um pacote misterioso aparece na livraria. A entrega inesperada faz A. J. Fikry rever seus objetivos e se perguntar se é possível começar de novo. Aos poucos, A. J. reencontra a felicidade e sua livraria volta a alegrar a pequena Alice Island. Um romance engraçado, delicado e comovente, que lembra a todos por que adoramos ler e por que nos apaixonamos.

Ponderação:
“Nenhum homem é uma ilha; Cada livro é um mundo”, Nossa como amei essa frase, já pode ser lida na capa, embaixo da ilustração, que aliás é bonita e sugere a fachada de um edifício, onde janelas e portas são livros abertos, e, cada uma delas é um mundo particular dentro do universo. Bem, cada livro nos encaminha ao mundo maravilhoso do saber e conhecimento geral. O senhor Fikry é apaixonado pela obra de E. A. Poe. Figura que possui um mau humor crônico (até em ficção literária, apresentam a etnia indiana, como sendo, sempre do contra e mal-humorada). O texto é gostoso, muito embora tenha algumas expressões que deveriam ser substituídas, por trata-se de obra literária com contexto ampliado na análise de outras obras. Cada capítulo é aberto com analise de obra, 'lida' por Fikry, e, muitas das vezes, de forma ácida e cruel/pessoal. Consequentemente, uma obra com uso da metalinguagem, nas observações contidas. Talvez, a autora tenha colocado sua visão particular na visão de mundo do livreiro. Como cada livro é um mundo, os mundos apresentados em cada um pode e poderá modificar a nossa ilha, ampliando-a de forma consciente e pacificamente, como bem mostraram os personagens desta história.


19 de setembro de 2014

Meu Livro de Cordel

Meu Livro de Cordel
Cora Coralina (1889-1985). São Paulo. Global. 11ª ed. 2001. 112 páginas.

Sinopse:
Meu livro de cordel traduz a ligação obstinada e profunda de Cora Coralina com os anônimos poetas nordestinos. A literatura de cordel, enquanto gênero literário, é trabalhada neste livro em 43 poemas. Cora Coralina homenageia os menestréis nordestinos, com a simplicidade e a sabedoria de quem teve como grande mestra a própria vida, o que, em suas palavras, justifica a autenticidade de sua poesia arrancada aos pedaços do fundo de sua sensibilidade. Aqui ela apresenta-nos a alma dos rios, das pedras, dos gestos exaustos das lavadeiras; a simplicidade da vida, do amor e da morte. Cora revela sua profunda compreensão dos seres humanos, desde os atos mais rotineiros até os atos de heroísmo.

Ponderação:
Belíssimo! O cotidiano em poesia. Simplicidade e emotividade a flor da pele. Ela, Cora Coralina, é uma Literatura Brasileira em outros modelos, longe e muito longe da influência do eixo Rio-São Paulo-Porto Alegre-Belo Horizonte. Ela é o retrato de um Brasil simples e extremamente belo. Não há palavras para conceituar sua poesia, a não ser Beleza. Sentir em cada palavra a alma de nosso país.




16 de setembro de 2014

Nada Dura para Sempre

Nada Dura para Sempre
Nothing Lasts Forever. Sidney Sheldon (1917-2007). Trad. Pinheiro de Lemos. Rio de Janeiro. Record. 3ª ed. 1994. 367 páginas.

Sinopse:
Kat Hunter, Betty Taft (Honey) e Paige Taylor são as únicas mulheres em um grupo de médicos residentes de um hospital de São Francisco. Além de trabalharem juntas, elas dividem o mesmo apartamento e protagonizam situações, no mínimo, insólitas: a primeira, por pouco não provoca a interdição do hospital; a segunda mata um doente em troca de 1 milhão de dólares; e a terceira é assassinada.

Ponderação:
Uma história envolvente, cuja trama transita no meio de profissionais da medicina e mafiosos, pacientes e viciados em drogas. Um jogo de gato e rato capaz de tirar o fôlego. Típico caso de 'o que você vê, não é o que você vê.'



10 de setembro de 2014

Aniversário!



Sem imagem de livros. Sem grandes homenagens! Nosso primeiro aniversário, com uma centena de idéias e um grande trabalho de memória. Não foi fácil. Lembrar de todos os livros lidos em mais de quarenta anos. Ok! Entre os técnicos e ficção e não ficção. Como sempre acontece, houve pequenas alterações, mas ficamos só com livros.
A seguir, um balanço estatístico deste ano, em imagens.

Controle Estatístico dos acessos em cada um dos post.
02/09/2014

Vale lembrar, que as estatísticas foram fechadas nos dias 02 e 03 de setembro, para análise conceitual e suas diferenças, oficial e detalhada. As próximas imagens são o mostruário oficial.

Controle Oficial Estatístico dos acessos em cada um dos post.
03/09/2014



Público - 03/09/2014


Visão geral - 03/09/2014

Uma ponta triste, os Comentários estão estacionados em 18. E uma surpresa foi um 'leitor/seguidor' encontra-me na minha página do Facebook. Infelizmente, só isso...


Outro dia, passeando em um site de leitores e livros, encontrei uma frase interessante, mas que versa sobre os não aficionados por Leitura: - "Porque você está lendo esse livro, já tem o filme." Ponto final: O filme na maior parte das vezes não tem nada a ver com livro. Como bem disse o meu professor de Jornalismo Cultural - Filme é outra obra...

Espero dobrar o número de seguidores no próximo ano.

Obrigado!  Ačiū! Thanks! Gracias!



8 de setembro de 2014

Um amor para recordar

Um Amor Para Recordar
A walk to remember. Nicholas Sparks. Trad. Ivar Panazzolo Júnior. Ribeirão Preto. Novo Conceito. 2011. 184 páginas.

Sinopse:
Cada mês de abril, quando o vento sopra do mar e se mistura com o perfume de violetas, Landon Carter recorda seu último ano na High Beaufort. Isso era 1958, e Landon já tinha namorado uma ou duas meninas. Ele sempre jurou que já tinha se apaixonado antes. Certamente a última pessoa na cidade que pensava em se apaixonar era Jamie Sullivan, a filha do pastor da Igreja Batista da cidade. A menina quieta que carregava sempre uma Bíblia com seus materiais escolares. Jamie parecia contente em viver num mundo diferente dos outros adolescentes. Ela cuidava de seu pai viúvo, salvava os animais machucados, e auxiliava o orfanato local. Nenhum menino havia a convidado para sair. Nem Landon havia sonhado com isso. Em seguida, uma reviravolta do destino fez de Jamie sua parceira para o baile, e a vida de Landon Carter nunca mais foi a mesma.

Ponderação:
Primeiro, interessei em ler por ser o ano de 1958, o desenrolar da história. É o segundo livro do autor que leio. Bom, a história é de amor entre os extremos: bagunceiro x ordeiro, calmo/tranquilo x barulho/nervosismo, inteligente x nem tanto e o educado x deseducado. Aquela velha máxima, o opostos se atraem e atraem mesmo. É como o que você vê, mas, na verdade, não é o que você vê. Ou sempre há uma tampa que combina com a panela velha. Basicamente, tudo acontece a partir do início do ano letivo, setembro; dois jovens de 17 anos, naquela altura, por questões de educação eram um mais amadurecido do que o outro. Com sonhos, mas a partir da peça de Natal que os alunos apresentariam nas festas de final ano, Jamie Sullivan dar todas as pistas do por que da melhor apresentação e da melhor festa no orfanato. Sim, ela tinha pressa, porque só ela sabia dos seus dias contados, mas Landon não percebeu de início. Somente, no retorno as aulas, em janeiro, fica sabendo e entre dúvidas, resolve realizar os sonhos da mulher que mudou o seu modo de encarar o mundo, casando com ela, mesmo contra a opinião de toda uma cidade.



Farda, Fardão, Camisola de Dormir


Farda, Fardão, Camisola de Dormir
Jorge Amado (1912-2001). Rio de Janeiro. Record. 2001. 230 páginas.

Sinopse:
Uma disputa por vagas na Academia Brasileira de Letras é o tema central deste romance divertido e atípico de Jorge Amado. "Farda, fardão, camisola de dormir" é capaz de surpreender, positivamente, os fãs do escritor. 

Ponderação:
Como pano de fundo o momento histórico, ascensão do Comunismo, o Nazifascismo, e uma lição em busca da liberdade e democracia. Se colocarmos a disputa por uma vaga como essa da Academia em âmbito Nacional, poderíamos ter uma nova oportunidade de votar na pessoa certa e mostrar ao mundo que não estamos tão bem como alguns pregam. E tudo na base da inteligência e paciência.