16 de outubro de 2016

A Rosa do Inverno

A Rosa de Inverno
Where Roses Grow wild. Patrícia Cabot. Trad. Cecilia Gouvea Dourado. Editora Essência. 2008. 305 páginas no formato digital.

Sinopse:
Acostumado a conseguir qualquer mulher, Lord Edward Rawlings enlouquece com a sensualidade de Pegeen, que estava longe de ser a tia solteirona que ele havia imaginado. Mas Pegeen não está disposta a fazer mais concessões além de mudar-se, pelo bem de seu sobrinho, para a mansão dos Rawlings na Inglaterra. No entanto, ao chegar lá, ela logo percebe o risco que corre. Sempre movida pela razão, Pegeen sente que dessa vez seu coração está tomando as rédeas. Ela pode resistir ao dinheiro e ao status, mas conseguirá resistir a Edward?
A Rosa do Inverno é um romance leve, com boa dose de romantismo, forte aroma de sensualidade e uma pitada de suspense. Fala de paixão arrebatadora e indevida, de destino e escolha. Mas, sobretudo, é uma história que acende o debate sobre a condição feminina, o papel, os desejos, os temores da mulher. Ao confrontar o instinto de se entregar a um homem e a decisão de manter a independência, a Patricia Cabot faz do livro um espelho dos dilemas femininos.

Ponderação:
A edição, por mim lida, possui alguns probleminhas de revisão, felizmente deu para concluir a leitura sem grandes dúvidas. É um romance instigante e bom ler-se para quem gosta do gênero. A autora mostra-nos que em qualquer época, sempre houve 'pais' mais abertos na educação das filhas e dos filhos. Peggen é tida por liberal, porque é possuidora de uma audácia e rebeldia fora do comum para o momento vitoriano em vigor, no inverno rigoroso de 1860. Ela é levada mais pela razão do que sentimento, enfrentou a vida de cabeça erguida até encontrar o Lord Edward, o "Destruidor de Corações". Os segredos nos são apresentados gota a gota, até o equilíbrio da razão e do sentimento ser o vencedor. Dei gostosas risadas e felizmente o li antes de dormir no aconchego de minha cama.




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