20 de janeiro de 2021

Uma casa no fim do mundo

Uma Casa no fim  do mundo
A Home at the End of the World. Michael Cunningham. Trad. Isa Mara Lando. São Paulo. Cia. das Letras. 2019. 387 páginas.

Sinopse:
Narrado a quatro vozes, Uma casa no fim do mundo acompanha a vida de Jonathan e Bobby, dois jovens solitários de Cleveland que se aproximam na época da escola e desenvolvem uma delicada relação de amor e amizade. Alguns anos se passam e Bobby vai ao encontro de Jonathan em Nova York e conhece Clare, com quem o amigo divide o apartamento. Quando Clare se envolve com Bobby, os três decidem comprar uma casa perto da emblemática Woodstock e construir juntos seu ideal de família.

Ponderação:
Composto por vinte e oito capítulos, divididos em três partes, resta uma questão: - O que realmente aconteceu aos que foram no Festival de Woodstock? - Perderam-se? A vida foi consumida na expectativa?!
A primeira parte, até, tem um bom ritmo, já as duas seguintes são decepcionantes. Descrições de ações e atitudes psicóticas e psicológicas muito detalhadas. Nos noves capítulos, onde Bobby é o centro d a narrativa, embora envolto numa áurea infantil, temos a caracterização mais humana, mais solidário, a vida simples é o luxo para ele.
Já Jonathan, que, também, são nove, é insuportável como ser humano. Sempre buscando e jamais encontrando a sua essência de si mesmo. Os quatro de Alice, apresentam a conformidade da sociedade de então. A segurança do casamento, mesmo sendo infeliz. É o ponto maternidade e sabedoria. Os seis de Clare representam a menina rica que gosta de brincar de menina pobre. Vai atrás de aventuras e mais aventuras. Não constrói nada. Arrisca a prejudicar a vida de sua filha.
De positivo, as músicas. A importância da família, ela nos sustenta no presente, assim como no passado e será uma boa base nosso futuro. Viver bem o hoje é o melhor luxo de nossa existência. Eh, como disse, Pedro Nava (1903-1984): Não existem famílias que não venham, a um só tempo, do  trono e da lama
Família e  Amizade - o baú de nossa existência!


10 de janeiro de 2021

O sonho dos Heróis

O Sonho dos Heróis
El Sueno de los Heroes. Adolfo Bioy Cesares (1914 - 1999). Trad. Josely Vianna Baptista. Rio de Janeiro. Globo/TAG. 2019. 2ª ed. 208 páginas.

Sinopse:
Em 1927, o jovem Emilio Fauna ganha uma aposta e decide gastar todo o dinheiro com os amigos em um alucinante Carnaval portenho. Ao perceber que pouco se recorda do que aconteceu na noite anterior, o personagem fica refém da sua obsessão por descobrir a verdade sobre os acontecimentos e as pessoas presentes, mas, sobretudo: quem é aquela mulher misteriosa com quem dançou no baile de máscaras?

Ponderação:
A história tem inicio no Carnaval de 1927, portanto há 93 anos. O mundo estava imerso na dura recuperação do que fora a 1ª Guerra Mundial e  da Gripe Espanhola; a instabilidade política em vários países. Esse clima de positiva/negatividade produz ansiedade. E, a tal da ansiedade percorre todos os movimentos culturais, realizando um raio X da sociedade. Não foi fácil realizar a leitura, Emilio Gauna vive uma espécie de 'sonho de uma noite de verão' - perde algo que vislumbrou em uma noite de euforia e cansaço extremo (farra e bebidas), algo que lhe pareceu uma verdadeira revelação. E tudo revelou-se Nada. Vazio. Ar.


5 de janeiro de 2021

Aviso 22

 Querido leitor, querida leitora! Novo Ano! Novas Leituras! 

Ótimo! Chegamos a um novo ano! Sim, depois do desastroso passado. Bem, a verdade, se há uma?! - Sabe, aquele sonho de todo leitor, de passar o dia lendo com uma caneca de café ou chocolate ou chá como acompanhante. Pois! Aí reside a  questão: - Sabe, aquela dica de leitura - para temos mais rapidez em terminar dois ou três, digamos de forma simultânea. Eh! Essa dica funciona até você perceber que a pilha de livros iniciados vai ficando do mesmo tamanho dos novos que você  já planejou para ler. Sem, mais e nem menos você ganha um longo período isolado do mundo. Você diz: - A pilha vai diminuir! - Só aí! Você descobre o contrário; as atividades se tornam morosas. As notícias são dramáticas. Descobre ferramentas interativas, possibilitando a aquisição da literatura, na qual você  deseja ler no seu segundo idioma, - nosso caso - o Espanhol -, faz a festa. A pilha, agora, uma montanha! Você feliz com o aumento considerável de interpretar, criticar processos tradutórios. As traduções mais antigas como as atuais. Em  alguns títulos - português e espanhol - traduzidos  do inglês, pareceu-nos duas narrativas diferentes. Já, em outros títulos - português e espanhol - traduzidos dos russo, a história foi mantida. Algumas histórias parecem funcionar melhor no idioma original, mas às vezes, a tradução sai melhor.  

Bem, em 2019, num post de fevereiro, mencionamos a quantidade de livros lidos no ano anterior, porém naquele momento não fora observado um pequeno detalhe, como havia livros, cuja leitura fora iniciada em anos mais anteriores, não observamos a diferença contida no número de páginas. Portanto, 2019 foram 48 livros lidos com um total de 9.095 páginas. Em 2020, chegamos a marca de 63 livros lidos com 13.278 páginas. Não foram contabilizados os livros digitais.

Até...