30 de junho de 2016

Einstein e a Relatividade


Einstein e a Relatividade em 90 minutos
Einstein and Relativity. Paul Strathern. Trad. Maria helena Geordane. Rio de Janeiro. Zahar. 2011. 52 páginas. Edição digital.

Sinopse:
Como saber o que de fato significou a teoria da relatividade de Einstein e que implicações acarreta a célebre fórmula E=mc2? Einstein e a relatividade em 90 minutos não só responde a essa questão como também acompanha a conturbada trajetória do formulador da teoria da relatividade, que lutou contra as armas nucleares e o anti-semitismo, sendo investigado pelo FBI e perseguido pelos nazistas.

Ponderação:
Se na época de meus estudos de ensino médio tivéssemos obras parecidas como essa, talvez não teria brigado tanto com a física e a química de toda a história prática, pela qual não tive e,  portanto, ainda não possuo a grande energia mental de um Einstein e uma Curie para fazer a diferença de gerações futuras.





28 de junho de 2016

A Noite das Bruxas

A Noite das Bruxas
Hallowen'en Party. Agatha Christie (1890-1976). Trad. Edilson Alkmin Cunha.Porto Alegre. Nova Fronteira e L&PM Pocket. 2005. 191 páginas. Edição digital

Sinopse:
Durante os preparativos de uma festa de Halloween, na pacata cidadezinha inglesa de Woodleigh Common, a adolescente Joyce Reynolds vangloria-se de ter, certa vez, presenciado um assassinato, sem citar nomes. Ninguém acredita na história, pois a menina era famosa por suas mentiras. Por coincidência ou não, a jovem é morta na mesma noite, durante a festa. Chocada com o terrível crime, uma das convidadas, a escritora Ariadne Oliver, pede ao famoso detetive Hercule Poirot, seu amigo, que descubra quem é o assassino.

Ponderação:
Sabe daquela máxima: "Todo mentiroso tem seu dia de verdade." Pois bem, o universo das informações convergiam para a mentira e, quando o segundo caso acontece, nosso querido detetive já sabe quem é a verdadeira testemunha ocular de caso antigo, pois a raiz do crime presente tem ramificações no passado não muito distante.



A Orquestra dos Corações Solitários

A Orquestra dos Corações Solitários: Contos sobre a solidão inspirados nas músicas dos Beatles.
Roberto Denser. 2013. Edição Digital. 58 páginas.

Sinopse:
A Orquestra dos Corações Solitários – Um ex-suicida com os tendões atrofiados, um jovem casal que se conheceu pela internet, um vendedor ambulante de sandálias magnéticas que foi abandonado pela noiva, uma garota maníaco-depressiva que sonha se transformar numa poesia, um velho escritor frustrado, uma bailarina que nasceu com uma doença rara… o que esses e tantos outros personagens possuem em comum? A dolorosa solidão na qual se encontram mergulhados e através da qual buscam nadar e sobreviver, apesar do autor nos deixar claro já nas primeiras linhas que isso nem sempre acontecerá.

Ponderação:
Decepção! O título não tem nenhuma relação com o teor textual.
Decepção! Esse livro precisava de um bom preparador de texto, para eliminar o excesso de palavras chulas. Mesmo sendo uma produção digital, a diagramação é horrível.




18 de junho de 2016

A Balada de Adam Henry

A Balada de Adam Henry
The Children Act. Ian McEwan. Trad. Jorio Dauster. São Paulo. Cia. das Letras. 2014. 196 páginas.

Sinopse:
Poucos autores de língua inglesa são mais importantes na atualidade do que Ian McEwan. Em quarenta anos de carreira, ele compôs marcos da literatura contemporânea.
Seus livros são conhecidos pela precisão da prosa, pela atmosfera de suspense e estranhamento e também pelas viradas surpreendentes da trama, que puxam o tapete do leitor ao final do livro.
Nos últimos anos, o traço decisivo de sua literatura tem sido a defesa da racionalidade científica contra os fundamentalismos religiosos. É esse o embate que está no cerne de A balada de Adam Henry. 
A personagem central é Fiona Maye, uma juíza do Tribunal Superior especialista em Direito da Família. Ela é conhecida pela “imparcialidade divina e inteligência diabólica”, na definição de um colega de magistratura. Mas seu sucesso profissional esconde fracassos na vida privada. Prestes a completar sessenta anos, ela ainda se arrepende de não ter tido filhos e vê seu casamento desmoronar. 
Assim que seu marido faz as malas e sai de casa, Fiona tem de lidar com o caso de um garoto de dezessete anos chamado Adam Henry. Ele sofre de leucemia e depende de uma transfusão de sangue para sobreviver. Seus familiares, contudo, são Testemunhas de Jeová e resistem ao procedimento.
O dilema não se resume à decisão judicial. Como nos demais casos que julga, Fiona argumenta com brilho em favor do racionalismo e repele os arroubos do fervor religioso. Mas Adam se insinua de modo inesperado na vida da juíza. Revela-se um garoto culto e sensível e lhe dedica um poema incisivo: “A balada de Adam Henry”. 
Os sentimentos despertados pelo garoto a surpreendem e incomodam. A crise doméstica e o envolvimento emocional com Adam - que oscila entre a maternidade reprimida e o desejo sexual - desarrumam sua trajetória de vida exemplar, trilhada com disciplina espartana desde a infância. 

Ponderação:
A questão principal do romance está focada na transfusão de sangue de paciente adolescente não pertencente a religião oficial do país e de um caso de irmãos siameses, onde a Justiça é chamada a intervir. Felizmente a Justiça inglesa não é a brasileira e os pacientes são salvos, para num segundo momento ocorrer a morte. Porém no caso de "Testemunhas de Jevoá", o Brasil esta cheio de casos semelhantes e nenhum dos médicos tem condições de reverter a situação para salvaguardar a recuperação do paciente. Tenho conhecimento de um fato, onde um senhor quis salvar a vida da irmã (ela não desejava morrer) e foi impedido pela lei, porque a moça era casada e no caso só o marido tinha o direito de concordar com a transfusão. Aqui, a situação foi agravada, pois os pais da paciente, também pertenciam a essa crença. Hoje, esse senhor, conhecido, acusa a mãe de ter sido conivente com a morte da própria filha e sua irmã. Se Deus permite, através da inteligência, aos homens estudarem para salvar vidas, como é pecado não operar (separando os siameses) ou fazer uma transfusão de sangue? Deus é vida e não morte! A história e ágil com uma boa tradução. 




14 de junho de 2016

Dez coisas que aprendi

Dez coisas que aprendi sobre o amor
The things I've learnt about love. Sarah Butler. Trad. Paulo Polzonoff Júnior. Ribeirão Preto. Novo Conceito. 2015. 269 páginas - versão digital.

Sinopse:
Por quase 30 anos, quando a brisa de Londres torna-se mais quente, Daniel caminha pelas margens do Tâmisa e senta-se em um banco. Entre as mãos, tem uma folha de papel e um envelope em que escreve apenas um nome, sempre o mesmo. Ele lista também algumas coisas: os desejos e o que gostaria de falar para sua filha, que ele nunca conheceu. Alice tem 30 anos e sente-se mais feliz longe de casa, sob um céu estrelado, rodeada pela imensidão do horizonte, em vez de segura entre quatro paredes. Londres está cheia de memórias de sua mãe que se fora muito cedo, deixando-a com uma família que ela não parece fazer parte. Agora, Alice está de volta porque seu pai está morrendo. Ela só pode dar-lhe um último adeus. Alice e Daniel parecem não ter nada em comum, exceto o amor pelas estrelas, cores e mirtilos. Mas, acima de tudo, o hábito de fazer listas de dez coisas que os tornam tristes ou felizes. O amor está em todas as partes desta história. Suas consequências também. Sejam boas ou más. Até que ponto uma mentira pode ser melhor do que a verdade?

Ponderação:

Engraçado como uma determinada fórmula utilizada por determinado escritor(a) faz sucesso, outros novatos, até, seguem a mesma linha narrativa, tornando cansativa a leitura. Este, a autora, seguiu o esquema utilizado por Emily Giff e Meg Cabot e até, um pouco Vargas Llosa em seu "Tia Júlia e o Escrivinhador". Alice e Daniel dão os seus pontos de vista sobre a vida e seus amores. Seguem se buscando sem saber estarem próximos. Descobrem o valor do amor e da solidariedade nas pequenas e banais coisinhas insignificantes da vida. Já na questão dos presentes feitos com lixo, remete-nos ao longa "O Pescador de Ilusões" com Robim Willians. A narrativa detalhista dos lugares por onde eles andam vale a pena. Seu final torna-se um ponto de interrogação imenso, não esclarecendo talvez qual plano de vivência temos.