30 de maio de 2016

Nossa Senhora do Café

Nossa Senhora do Café
Ana Negrini. São Paulo. Loyola. 2010. 80 páginas.

Sinopse:
O café representa uma cadeia produtiva que envolve 10 milhões de empregos neste país. E quando algum problema acontece, quem zela por isso? A jornalista Ana Negrini apresenta em seu livro a devoção à protetora dos cafezais e de seus trabalhadores, Nossa Senhora do Café, isto é a partir de Nossa Senhora Aparecida.
Do século XIX, vinda da água, ao século XXI, vinda terra, pela planta café, nacionalmente reconhecida, essa devoção mariana poderá ganhar a abrangência de uma ecorreligião e de uma consciência agricultora que "renove a face da terra".

Ponderação:
Meu conhecimento sobre as devoções marianas foram ampliada, nestes dias do mês de maio, por causa de minha 'própria devoção' um tanto diferenciada das demais, porém com caráter jornalístico-histórico. A autora usou de uma brincadeira textual particular para explicar o fato da devoção esta no caminho certo, do regional para o nacional.





Previsões de um Cego

Previsões de Um Cego
Pedro Maciel. São Paulo. Leya. 2011. Edição Digital.

Sinopse:
Aprisionado no que parece ser um hospital psiquiátrico, um homem escreve um livro - ou ao menos acredita nisso. O título é O Livro dos Esquecimentos. Mas ele não sabe quem é. Não sabe do seu passado nem do seu futuro. Tudo o que sabe é que está perdendo a memória. É o que dizem. Mas "o esquecimento é memorável", diz seu único amigo, o doente do quarto ao lado. Memorável? Mas que importa? A memória não é um espaçamento imaginário do tempo? O autor busca, a todo o momento, a originalidade. 
"Previsões de um Cego" permite entender o tempo imemorial, apesar de o homem estar condenado à atualidade. Um homem procura a si mesmo. Um autor intenta "realizar o novo". E o resultado é a beleza. A beleza que, segundo Dostoiévski, "vai salvar o mundo".

Ponderação:
Como história ou estória de um alucinado internado para tratamento, tem melhor conteúdo do que o  "O Leilão do Lote 49" de Thomas Pynchon. Neste há um universo mais poético e coeso, embora tenha muita repetição.




26 de maio de 2016

90 Minutos no Céu


90 Minutos no Céu
Don Pipper e Cecil Murphey. Thomas Nelson Brasil. 2008. 159 páginas.

Sinopse:
No caminho para casa depois de participar de uma conferência, o carro de Don Piper foi atingido por uma carreta que atravessou a pista. Os médicos que o atenderam afirmaram que sua morte foi instantânea. Enquanto o corpo de Piper jazia entre os destroços do carro, ele conhecia as glórias do céu, impressionado com tanta beleza e música. 
Noventa minutos depois do acidente, enquanto um pastor orava por ele, Piper voltou milagrosamente à vida na Terra apenas com a lembrança inexprimível do êxtase que experimentou no céu. Sua fé em Deus foi duramente testada enquanto ele passou por um processo de recuperação exaustivo e de resultados incertos. Agora ele compartilha com os leitores a história que mudou sua vida. 
90 minutos no céu oferece encorajamento àqueles que estão se recuperando de danos sérios ou enfrentando a perda de uma pessoa querida. Aquela experiência mudou de forma radical a vida de Piper, e fará o mesmo com você.

Ponderação:
Os 90 minutos de que fala o autor é, talvez, aquele torpor que dizem ser o espírito não está totalmente livre, quer dizer, alguma coisa o prende ao corpo. Tentando ser didático, acaba por ser repetitivo e melodramático. Fico muito na questão: o que Deus fez é milagre.


 

13 de maio de 2016

Thomas Edison

Thomas Edison
Thomas A. Edison. Anna Sproule. Trad. Sônia Siessere. São Paulo. Globo. 1993. [Personagens que mudaram o mundo: Os Grandes Cientistas]

Sinopse / Ponderação:
São 22:20hs. Aqui estou tentando ordenar as palavras deste texto. Porém, em 1850, essa minha atividade seria de impossível realização. Digo isso, pois a eletricidade junto com a lâmpada não existiam para facilitar nossa vida. Há mais ou menos dois meses, tenho assistido algumas vezes, na minha página do Facebook, dois vídeos com citação ao personagem do livro. Nos dois casos, ele é apresentado como criança portadora de dificuldade de aprendizado. Ora bolas! Gênios sempre possuem dificuldades no aprendizado, pois seus mestres só sabem seguir o manual.
Bom, o negócio é, mais ou menos, assim: - É muito difícil, hoje em dia, imaginarmos nossa vida sem a energia elétrica. Como ouvir um disco. Ver televisão. Ir ao cinema. Falar ao telefone. Ou simplesmente acender uma lâmpada? Todas essas facilidades, para as quais só damos atenção, quando caí o abastecimento de energia, são o resultado da engenhosidade prática do homem "Thomas Alva Edison". Antes dele, as ruas, as residências e as fábricas tinham que ser parcamente iluminadas pelo trabalho manual de acender uma a uma as velas e as luminárias alimentadas a gás. Qualquer atividade industrial era impraticável, quando a noite caia. Edison não descobriu a eletricidade ou o telefone; mas sua inventividade prática fez seu uso expandir-se por todos os lugares do mundo. Provavelmente, foi o maior inventor de que se tenha notícia, legou-nos os princípios tecnológicos da atualidade.

O trecho a seguir, fala por si:
"Edison sempre vira o fonógrafo como um recurso para a atividade empresarial. Achava que podia ser usado para ditar cartas, e logo muitas empresas americanas estavam utilizando o aparelho exatamente com essa finalidade.
Assim que o fonógrafo foi lançado no mercado, o público mudou de ideia. Os ouvintes mais exigentes ficaram encantados com o aparelho mágico, que no conforto de uma sala de estar reproduzia o som de um coro, orquestra ou órgão, tocando Handel ou outro compositor erudito. As crianças adoravam as bonecas falantes de Edison, que recitavam versos infantis ('O Carneirinho de Mary', inclusive). E o público em geral gostava de colocar moedas em uma versão precoce da vitrola automática (o 'nickelodeon').
O que quer que seu inventor tivesse planejado, a verdadeira função do "escritor de som" era entreter. E ainda é. O fonógrafo foi substituído pelos discos e pelo gramofone, de Emile Berliner. Mas nada pode tirar o lugar de Edison como o homem que, nas décadas de 1870 e 1880, deu ao mundo a possibilidade da gravação de sons."




9 de maio de 2016

Livro de Ouro dos Santos

O Livro de Ouro dos Santos
Nilza Botelho Megale. Rio de Janeiro. Ediouro. 2003. 243 páginas.

Sinopse / Ponderação:
Das diferentes manifestações da Virgem Santíssima aos santos e beatos venerados pelo povo brasileiro, passando pelas tradicionais figuras da Igreja Católica, o presente livro enriquece, emociona e inspira os que têm na fé a força de suas vidas, preenchendo também uma lacuna na literatura religiosa sob os pontos de histórico e folclórico, relacionando os santos com o cotidiano popular e mostrando que foram pessoas como nós.
A visão histórica chama-me atenção, em virtude da vazão a esclarecimento de pequenos detalhes, enraizados no nosso conhecimento, passando pela ideia - não sei, mas isso é a mesma imagem referente a tal imagem, possuindo o mesmíssimo significado OU é a luz com equivalência da mesma luz que nos protege e nos guia, confortando nossos corações.