27 de setembro de 2016

Bete Mendes

Bete Mendes: O Cão e a Rosa
Rogério Menezes. São Paulo. Imprensa Oficial. 2004. 272 páginas no formato digital. (Coleção Aplauso)

Sinopse:
Guerreira, participante da guerrilha urbana, atriz de alto nível, Bete é um exemplo de vida. Aqui, ela conta tudo sobre sua jornada de agonia e êxtase. Humilde, linda, nenhuma ameaça jamais destruiu sua coerência e seu caráter.

Ponderação:
Eu esperava mais deste livro. Esperava mais enfoque sobre sua vida profissional. Ficou muito enrolado...




Leonardo Villar

Leonardo Villar: Garra e Paixão
Nydia Licia. São Paulo. Imprensa Oficial. 2005. 248 páginas no formato digital. (Coleção Aplauso)

Sinopse:
O mundo artístico está repleto de talentos que são popularizados através de arquétipos nos quais a vaidade se destaca como valor fundamental. Este livro-depoimento demonstra que Leonardo Villar, o grande vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes em 1962 no papel de Zé do Burro, é um ator absolutamente singular sem quaisquer clichês. Este profissional com uma história de sucessos no cinema, teatro e televisão amado por seu público e por seus amigos é antes de mais nada um apaixonado por sua arte. Independentemente do gênero e do palco, Leonardo Villar faz questão de dizer que "os papéis bem escritos trazem a emoção, trazem tudo." A obra é ricamente ilustrada com fotografias que contam a longa trajetória dos seus trabalhos.

Ponderação:
25 de julho de 1923 = com 93 anos.
Guardo na memória a sua interpretação em "Estupido Cupido", muito boa, como viúvo que se apaixona pela desquitada. Apresenta sua contribuição ao TBC - Teatro Brasileiro de Comédia - e o convívio com os monstros sagrados do nosso teatro, cinema e televisão. Sua atuação em "Pagador de Promessas" e toda a premiação internacional.


Nota:
25/07/1923 a 03/07/2020 com 96 anos...


21 de setembro de 2016

Paddy Clarke



Paddy Clarke Ha Ha Ha

Paddy Clarke Ha Ha Ha. Roddy Doyle. Trad. Lídia Cavalcante-Butler. São Paulo. Estação Liberdade. 2016. 2ª ed. 2016. 288 páginas.

Sinopse:
Paddy Clarke Ha Ha Ha é uma memorável história de meninos. Uma viagem ao final da década de sessenta que deixará qualquer leitor nostálgico de uma época em que era possível (e necessário) para todo menino de 10 anos torcer por árabes ou israelenses, se perguntar por que os ianques implicavam tanto com os "gorilas" do Vietnã, num dos trechos mais hilários do livro, e obviamente tomar partido pelos "gorilas" contra os aviões e tanques, encenar jogos de guerra —às vezes levados a sério — ou de índios em quintais de escola ou em canteiros símbolos do crescimento urbano ladrão de campos de aventura, inventar Grande Prêmios através de jardins, garagens e cercas vivas, roubar revistas de futebol (alguns milhões de anos no purgatório) em lojinhas de velhas detestadas. Tudo isso e mais as rivalidades na escola e o professor sádico-paternalista, as leituras escondidas sob as cobertas, a febre pelo futebol e pelo ídolo George Best, o suplício do rato na privada da casa, as brincadeiras com o coitado do irmão que vivia engolindo sapos e lagartos - e até labaredas, enquanto as irmãzinhas eram tão inúteis que nem chamavam a atenção de nosso aprendiz de macho, que por outro lado se contorcia de medo, assim como toda a classe, em pânico coletivo na fila conduzindo à jovem enfermeira que os examinaria (passagem inesquecível).

Ponderação:
Paddy Clarke Ha Ha Ha é uma fábula urbana, infantil, visto com os olhos de menino. De qualquer recanto. Autor e personagem possuem a minha idade, isso me foi incrível. 1968 foi um ano emblemático, em todo o mundo, alguns lugares houve menos truculência que em outros. 1968 foi o ano do começo da perda da pureza, da inocência de crianças e adultos. Sim, há violência, mas é uma que se resolve através da conversa. Há uma certa inocência na violência, ela só vale no exato momento da ação, depois, esquece-se. A descoberta do mundo e o valor familiar em confronto.
"As vezes havia minhocas saindo dos nacos de terra e relva.", com essa frase, lembrei-me de que adorava pegar minhocas, quando meu avô ou meu pai mexiam na terra de nosso quintal. Eu adorava colocar na palma de minha mão e ir mostrar para minha avó, que tinha horror de minhoca. Paddy não existe mais, não há mais espaço para sermos crianças como antes.




Caminho Estreito

O Caminho Estreito para os Confins do Norte
The Narrow Road to the Deep North. Richard Flanagan. Trad. Celso Mauro Paciornik e Augusto Pacheco Calil. São Paulo. Globo. 2015. 430 páginas.

Sinopse:
O romance narra a história de Dorrigo Evans, um jovem que vai para Melbourne estudar medicina e se alista no exército. Capturado pelo exército japonês, é obrigado a trabalhar na construção da Estrada de ferro de Thai-Bhurma, também conhecida como a Ferrovia da Morte. 
A narrativa não linear alterna o presente, no qual Evans é um cirurgião estabelecido assombrado pelas lembranças da guerra, e passado, quando viveu uma história de amor que marcou sua vida. O médico, que parecia ter um futuro promissor e um relacionamento sério com sua namorada Ella, tem sua vida transformada ao se apaixonar pela misteriosa Amy, a esposa de seu tio.
O livro mistura elementos históricos e ficção. O relato da guerra é inspirado na vida do pai do autor, um dos sobreviventes dos trabalhos forçados na “Linha”. Idealizada pelo Império japonês para dar suporte às tropas na campanha da Birmânia, a ferrovia tem 415 km de extensão e mais de 14 mil homens morreram durante a construção.

Ponderação:
Eis o protagonista: A Guerra! Agora, gostaria de saber como estava o estômago dos tradutores no momento do ato tradutório.




10 de setembro de 2016

Aniversário nº 3

Controle de acesso, mês a
mês, pessoal. Para o post de
hoje, compilada em 02/09/2016.


Hoje, comemoramos o terceiro ano de nossa existência. Com um pouco mais de atropelos pelo caminho, alguns pequenos que acabaram tornando-se grandes surpresas. A Tabela acima consiste no controle individual de cada postagem e não condiz com a do próprio Blogger. Novamente, não entendemos a técnica existente no site, não havendo fator coincidente. Então, Parabéns ao nosso trabalho e desejamos que seja triplicado o número de nossos leitores para nossas postagens antigas e futuras.

Obrigada!

Ačiū!

¡Gracias!

Thank you!

Merci!