29 de janeiro de 2014

A Espiã

A Espiã
Harriet, a espiã. Harriet, the spy. Louise Fitzhegh. Trad. Isa Mara Lendo. São Paulo. Cia. das Letras. 1997.

Sinopse / Ponderação:
A leitura deste foi para matar a curiosidade pela razão de ter lido em "O ano da Leitura Mágica", sua autora descrever-lo como ótimo. Bem! Harriet é uma menina de onze anos, insuportável, irritante e mau educada. Ela acredita ser o centro do universo, tudo tem que ser como ela quer. Em contra partida é inteligente, fator que a maioria desconhece como qualidade e potencial.
Foi preciso a orientação de um terapeuta para dar ordem na situação criada por Harriet e seu eterno caderninho desaparecido mais as indelicadezas de seus colegas. Reformulação do sistema educacional (escola frequentada por ela).
Harriet tem uma disciplina precária, só correspondendo com Bá Golly, deflagando toda a confusão em que se meteu. No mais, seus pais não eram lá muito participativos na convivência com ela.
Divertido é o ensaio sobre a dança da cebola, sugestão infeliz de outra aluna para o especial de Natal.
É necessário ter um adulto por perto,  quando uma criança for ler este livro - para explicar os efeitos maléficos de espionar a vida alheia.




O País do Carnaval

O País do Carnaval
Coleção de 13 volumes, Capa Branca (hoje envelhecida)
o título da Obra só na lombada.
O País do Carnaval
Jorge Amado (1912-2001). Rio de Janeiro. Record. 1978.

Sinopse:
O romance de estréia do escritor baiano é um relato sobre a formação e a situação dos intelectuais brasileiros nos momentos que antecedem a Revolução de 1930. Paulo Rigger, o herói do livro, age como um intelectual que não compreende seu país

Ponderação:
Coleção que sofreu uma pequena perca de volumes, em um pequeno acidente ocorrido por causa da Natureza. Presente de Natal no ano de 1979. Premio por conseguir entrar na faculdade. Os livros de Jorge Amado, lidos por mim, sempre foram por iniciativa própria.
Não estou apta a fazer uma análise da obra, mas posso mencionar o que alguns colegas da imprensa divulgaram ou divulgam ver por outra, que a Obra é a Cara do Brasil, de Norte a Sul, com sua mensagem atualíssima, mesmo sendo escrita, em 1930.



Macunaíma

Esse é outro caso de livro lido, 
mas a capa não lembro como era.

Macunaíma: O Herói sem nenhum caráter.
Mario de Andrade (1893-1945)

Sinopse / Ponderação:
Taí aí! Alguém dúvida? A descrição do brasileiro! - As três raças que compõem o país, - branco - negro - indígena -, conseguem ter preconceitos contra ela mesma. Obra prima do autor, onde não há, propriamente, como enquadrá-la em uma escola literária, assim dizem os especialistas de plantão. Vale lembrar a importância de um dos mais valiosos repositórios das lendas indígenas (extintas???) e do folclore brasileiro do Norte ao Sul, do Leste ao Oeste (têm???), escrita na linguagem pitoresca, fluente e viva, propriamente do brasileiro mesmo.  
Não lembro do resultado, mas encontrei dificuldades de encontrar os pontos aos questionamentos feitos para a aula de Literatura, no meu 2º Grau, aliás, os professores parecem seguir algo que não nos dar o direito de dizer não ou sim perante a obra. É aquela coisa massificante, deixando a sensação de ódio pela obra e seu autor.



A Moreninha

A Moreninha
Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882). São Paulo. Ática. 1973. 123 páginas.

Sinopse / Ponderação:
Como se manter fiel ao juramento de amor feito no passado diante de uma nova e ardorosa paixão? Em um estilo simples, conta uma história interessante, abrangendo os costumes da sociedade da época - Segundo Reinado -, onde tudo principia por uma simples aposta entre amigos e acaba num terno caso de amor. A bela e pitoresca Ilha de Paquetá é o cenário. São figuras centrais um jovem estudante  - Augusto - e uma graciosa moreninha - Carolina -.



28 de janeiro de 2014

O Vendedor de Passados

O Vendedor de Passados
José Eduardo Agualusa. Gryphus. 2005. 199 páginas.

Sinopse:
Esta é a história de um albino que mora em Luanda, Angola, e que traça árvores genealógicas em troco de dinheiro. Estranho ofício, estranho o personagem principal - o vendedor de passados falsos, Félix Ventura - e mais estranho ainda o narrador: uma osga, um tipo de lagartixa. É ela que vai contar como o albino Félix fabrica uma genealogia de luxo para seus clientes . São prósperos empresários, políticos e generais da emergente burguesia angolana que têm futuro assegurado, mas falta-lhes um bom passado. A vida de Félix anda muito bem, até que uma noite recebe a visita de um estrangeiro à procura de uma identidade angolana. E, então, numa vertigem, o passado irrompe pelo presente e o impossível começa a acontecer. Sátira feroz à atual sociedade angolana, "O Vendedor de Passados" é uma reflexão sobre a construção da memória e seus equívocos.

Ponderação:
Esse foi o meu primeiro contato e leitura a respeito da literatura angolona. Curiosidade por completo, a indicação de leitura saiu de um comentário feito por Nina  Sankovitch, em 'O Ano da Leitura Mágica' e ao mesmo tempo lembrei-me de outro livro, sobre jornalismo, onde o autor mencionava a falta de conhecimento a respeito de Portugal e outros países com a língua portuguesa como meio primeiro de comunicação.
O autor define a problemática do tentar esquecer o passado dominador e viver sem o passado no presente e no futuro, vagar procurando as raízes perdidas da consciência nacional.

"O passado costuma ser estável, está sempre lá, belo ou terrível, e lá ficará para sempre." - compreende-se que o passado não pode ser apagado ou alterado como muitos acreditam e tentam.
´


27 de janeiro de 2014

Aleluia, a Cigana

Imagem  retirada  da  Internet,  pois  a  Edição 
da  qual  realizei  a  leitura foi perdida, quando
da Reencadernação do exemplar.

Aleluia, A Cigana
Gilda Abreu (1904-1979). São Paulo. Cupolo. 315 páginas. 

Sinopse / Ponderação:
Uma delícia esse livro. Gostoso. trouxe-me lembranças gostosas da linguagem simples e oral das pessoas simples.
Narrado na terceira pessoa como uma testemunha ocular dos fatos. Na verdade, um autor é uma testemunha ocular da história. Com descrições minuciosas, as quais foram esquecidas pelos autores deste século. Ou já não há mais cenários para serem descritos? Apresenta o preconceito em relação ao mundo do artístico/teatral pela sociedade.
Aleluia, A Cigana conta a história de Mariana, a Naná, loira de olhos verdes, filha de Marcos e irmã de Álvaro. Haydée e Sérgio, rapaz pobre. A partir de 1918, quando nossos jovens assumem o que realmente desejam, a mão misteriosa do destino os separa, para reencontrarem anos mais tarde.
Álvaro casa-se com Haydée e ambos são amaldiçoados por Marcos, enquanto isso, Mariana e Sérgio alimentam o amor a distância, até, novamente, Marcos interferir na vida deles. Mariana acaba por ceder aos encantos de Augusto. Desta união nasce Mário.
Outra mão misteriosa é vista, pois na mesma hora e dia do casamento de Sérgio com a filha do Dr. Santos, Augusto morre, deixando Mariana só.
Enquanto a vida continua, Naná vai ate Álvaro, que já estava a beira da morte e entrega Iris aos cuidados da irmã. Iris é quase assassinada por Marcos, este por sua vez, revela o porque do ódio por Haydée, mãe de Iris e amiga de infância de Naná.
Determinada noite, Naná e Sérgio reencontram-se. O amor ainda há entre eles, mas não podem ficar juntos. Sérgio a pedido dela, passa a ser tutor de Mário, enquanto está fora do país.
No regresso, Naná toma conhecimento da profissão do filho, o famoso artista Roberto Alves. A mãe resolve fazê-lo casar com Iris, mas a jovem diz não, fugindo com um grupo de ciganos.
Iris/Aleluia e Mário/Roberto Alves nutrem amor e ódio um pelo outro sem realmente conhecerem a verdade. Mais uma mão misteriosa, que atende pelo nome de Bela, disposta a tudo para  se casar com Mário, interferindo entre Roberto e Aleluia, já apaixonados, mas cada um não quer dar o braço  torcer.
Roberto escreve uma peça com temas da vida cigana, mas na noite da estréia, ocorre um fato, mudando o rumo da vida de todas as personagens.




Pedido:
Nadja, por favor entre em contato comigo através do e-mail - xlaxarla@bol.com.br. É algo de que você vai gostar.





O Advogado de Deus

O Advogado de Deus
Zíbia Gasparetto. São Paulo. Vida e Consciência. 2002. 404 páginas.

Sinopse:
"Ninguém nega a beleza das luis humanas tentando estabelecer os direitos, para que a melhor justiça seja feita. Porém muitos profissionais do Direito que juraram defendê-las afundaram-se na ganância e nos abusos do poder, perdendo-se na desonestidade. Por isso há tanta descrença na justiça dos homens..."
A história de Daniel demonstra que ainda se pode confiar em alguém que respeita a ética, na procura da verdade, e eficientemente promove a justiça. Estes são anjos chamados de ´advogados de Deus´!

Ponderação:
A narrativa de assunto de traição e inveja familiar e alguém pleiteando a sua parte. mas nos três capítulos finais a história perde todo o seu significado, pois não há uma conexão com os fatos relatados no início. Deu-me a nítida sensação que a autora buscou inspiração em 'Tia Júlia e o Escrivinhador' de Vargas Llosa.




26 de janeiro de 2014

O Céu Está Caindo

O Céu Esta Caindo
The Sky is falling. Sidney Sheldon (1917-2007). Trad. Alda Porto. Rio de Janeiro. Record. 2001. 176 páginas.

Sinopse / Ponderação:
O romance conta a história de Dana Evans, jornalista que volta de uma temporada em Sarajevo, na Bósnia, onde adotou um problemático menino de doze anos que perdeu sua família na guerra. Ao entrevistar um jovem milionário candidato ao senado americano - o descendente de uma das famílias mais poderosas do mundo -, envolve-se em um caso intrigante e perigoso.
Bem, ler as obras de Sidney Sheldon é o mesmo que assistir a um filme. Porém, jornalista é uma pessoa que tem um pouco mais de malícia para saber das coisas. Mas:

- Espere um instante! Você é Dana Evans. Sou um grande fã seu. Vejo você toda noite na WTN, e vi todas as suas transmissões da Iugoslávia - disse, a voz cheia de entusiasmo. - Deve ter sido mesmo emocionante para você cobrir aquela guerra,  hem?
- É, foi.
Dana Evans sentia a garganta seca.  Emocionante ver pessoas indo pelos ares estralhaçadas, ver os corpos atirados dentro de poços, pedaços de seres humanos flutuando corrente abaixo por um rio de sangue.

Fã desconhece o outro lado das câmaras e das edições.




Laços Inseparáveis

Laços Inseparáveis
Where we belong. Emily Giffin. Trad. Maria Angela Amorim De Paschoal. Ribeirão Preto. Novo Conceito. 2012. 445 páginas. 

Sinopse / Ponderação:
Uma coisa que sempre me irritou é a questão: a procura e o saber dos pais biológicos, quando se é adotado. Adoção é um ato de amor. ¡Caramba! Jesus Cristo jamais foi em busca de seu pai biológico. Ele tratou muito bem a São José como sendo seu pai carnal. Kirby deveria ter ficado quieta, estudando, proporcionando felicidade aos seus pais legais, não dando ouvidos a perguntas e comentários idiotas de pentelhos de plantão. Imagine a mágoa de Lynn e Art!!! 
Quem sai aos seus não degenera”, página 340. Kirby usa a mesma frase que uso, quando há alguma queixa de alguém sobre um descendente ou até ascendente, - dei boas risadas. E é isso mesmo, mas reza, também, que os não consangüíneos acabam adquirindo hábitos e manias atribuídos ao convívio, carinho e amor, respeito e amor. Poderia ser acrescentada a etnia.
Nos trinta e quatro capítulos divididos, alternando Marian e Kirby Rose, e 14/07/1995; faltando a visão estratégica de Conrad sobre os acontecimentos. Tanto Kirby e Marian precisavam e precisam aprender e, assim o fizeram, que as pessoas vivem tanto de grandes e pequenas mentiras assim como o ar. Ir buscar a verdade pode ser desastroso. 
Champ/Marian Caldwell – 36 anos, bem sucedida como Produtora de TV – vive com uma frase sufocante em sua mente: - Você pode fugir, mas não pode se esconder. Mantém um relacionamento estável com Peter Standish, executivo de TV. Conrad Knight foi uma aventura na adolescência. Kirby Rose – 18 anos, foi adotada por Lynn e Art Rose. Resultado de sua aventura, seu atual pesadelo. 
Medo e preconceito. Egoísmo. Mentiras. Mentiras ditas ou verdades sepultadas, que ao momento de serem exumadas, se apresentam como fantasmas negros, exigindo a cobrança de juros.
A partir do momento do encontro de Marian e Kirby o mundo perfeito da produtora entra em um rodamoinho, deflagrando uma crise no relacionamento dela com Peter, motivando a sensação de remorso. Com isso, mais a pressão do namorado, ela conta aos seus amigos, a existência da filha, desafiando a própria história, reescrevendo o presente, preparando o futuro.
A questão verdade, respeito e não conhecimento dos fatos converge para o único ser: Conrad, a personagem menos sedutor, enquanto que Peter não respeitou a confidência de Marian e foi logo contando ao filho e esse para a mãe. Peter que exige um comportamento sério de Marian, não agiu corretamente. Além do mais, o caso aconteceu antes dos dois se conhecerem. E não havia razão para a zanga dele.



Velórios Inusitados

Velórios Inusitados
Mário Marinho. Sá Editora. 2010. 176 páginas. 

Sinopse:
Velórios inusitados mostra como a morte não pode ser levada tão a sério. Um operário é surpreendido com o anúncio de sua própria morte publicada em um jornal. Estabelece-se o caos até que ele percebe que há ali um desejo de vingança. Mas vingança de quem? De quê? Do outro lado do mundo, um homem gasta milhares de dólares para enterrar um cão. Enquanto isso, nos Estados Unidos, outro guarda na sala da casa, em caixão de vidro, o corpo da mulher amada. O candidato a político encontra uma forma diferente de se lançar candidato. Terá sucesso? E a loura que ataca às portas do cemitério em plena meia-noite? São histórias que nascem do segundo evento mais importante do homem: a morte. Estes e muitos outros casos e causos são contadas neste livro, em textos leves, fáceis e saborosos que trazem realidade, ficção, imaginação – num coquetel nada tétrico.

Ponderação:
Esse é só uma amostra do lado triste pode se transformar em alegria. Fatos bizarros reais que avaliamos só acontecerem na ficção.



Duas Novelas

Anjo Mau
Cassiano Gabus Mendes (1929-1993).
Série 'Campeões de Audiência: Telenovelas'. Obra adaptada do texto original de Gabus Mendes por Eduardo Borsato. São Paulo. Globo. 1988. 143 páginas.

Pedra sobre Pedra
Aguinaldo Silva, Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares. Adaptação por Jesses Navarro. São Paulo. Editora Globo. 1992. 143 páginas.

Ponderação:
Uma ótima maneira de relembrar a história, para quem assistiu a exibição da novela. Ótima para conhecimento da história para quem não teve a oportunidade de assistir nenhuma exibição dos inúmeros reprise. Ótima maneira de conhecer o trabalho do autor para quem nasceu pós 1990.
Já a segunda foi no embalo do sucesso da trama, para quem assistiu pode observar o belo trabalho dos atores.



Os Grandes Mistérios do Passado

Os Grandes Mistérios do Passado
Great Mysteries of the Past. Reader's Digest Brasil. Rio de Janeiro. 1996. 448 páginas.

Sinopse / Ponderação:
Seres humanos adoram mistérios. E quando eles envolvem figuras famosas ou questões acerca de importantes eventos históricos, a narrativa adquiri uma dimensão que não existe na própria ficção. São 91 histórias onde o leitor realiza uma viajem por um passado espetacular no qual a ambição, o segredo, a intriga, a traição, a paixão, a loucura e o assassinato influenciaram várias vezes o curso dos acontecimentos, deixando um desconcertante rastro de enigmas que os historiadores continuam tentando solucionar.
Uma obra onde a dúvida de alguns temas ainda permanece, porque os fios condutores indicativos dos fatos são misteriosamente conservados ou apagados, de acordo com os ideais dominantes.



Manual de Redação e Estilo 2

Manual de Redação e Estilo
Eduardo Lopes Martins Filho (1939-2008). São Paulo. O Estado de São Paulo. 1990. 351 páginas.
& 3ª Edição Revista e Ampliada. 1997. 400 páginas.

Sinopse / Ponderação:
Igual ao da Folha de São Paulo, apresenta a terminologia jornalística. Gramática, também, um pouco desatualizada com base na reforma da Língua Portuguesa, em vigor a partir de 2010. A diagramação segue o rigor da linha editorial do O Estado de São Paulo. Merece destaque a sessão Medidas com elementos explicativos no tocante a transformação das medidas; Exemplo: para transformar 100 quilos de aveia em bushels, basta dividir 100 por 14,51495.



25 de janeiro de 2014

Manual de Redação e Estilo 1

Manual Geral da Redação. São Paulo. Folha de São Paulo. 2ª Edição Revista e Ampliada. 1987. 214 páginas.

Novo Manual da Redação. São Paulo. Folha de São Paulo. 1992. 331 páginas. Encadernação Espiral.

Citação / Sinopse:
“Quem quer literatura busca-a nos livros. A função do jornal é informar. Mas informar não é apenas noticiar, é a um tempo, selecionar e orientar. No esforço de selecionar se acha subentendida a obrigação de criticar.” (Olival Costa, fundador da Folha)

Ponderação
A existência de manuais sugere uma ideia pratica: o de como realizar algo ou colocar algo em funcionamento. Para as empresas consiste na padronização de seus impressos. Mas para o mundo das ideias e informação?
Os manuais, agora, mencionados pertencem ao Jornal Folha de São Paulo, de abrangência nacional (internacional através de seu site), possuem três versões (as que tenho conhecimento, como já dito, este blog refere-se a livros lidos); uma de 1984, com 91 páginas. A de 1987, esta dividido em nove partes, abrangendo a terminologia jornalística até normas gramaticais. Na referente ao ‘Anexo’ há uma listagem, em ordem alfabética, sobre SIGLAS, de grande valia para os leigos.
Em duas páginas, os elementos iniciais do que seria a internet, com o título: Como operar o Terminal de 2º nível, quem tem menos de 20 anos não sabe como era trabalhar com a informática é, esse capítulo já faz parte da História.

Já o Novo Manual mantém em parte a estrutura das edições anteriores, porém a característica física ficou visualmente diferente: Espiral, tal qual um caderno, facilita o manuseio. Trás ilustrações em alguns verbetes e a cores, a seleção de mapas, com as novas demarcações fronteiriças do pós União Soviética. Lista de países com dados oficiais ‘principais’ para aclarar dúvidas imediatas.

Exemplo:
Lituânia
Nome Oficial: República da Lituânia (pertenceu à URSS até 1991)
Nacionalidade: Lituano
Capital: Vilna
Divisão: 16 distritos urbanos e 44 distritos rurais
Principais Línguas: lituano, russo, polonês e bielo-russo

A questão gramatical está um pouco desatualizada com o efeito da reforma da Língua Portuguesa em vigor desde 2010. Mas permanece seu valor para pesquisa.



19 de janeiro de 2014

Memórias de Uma Cantora Alemã

Memórias de uma Cantora Alemã
Anônimo. Trad. Mário Reis. São Paulo. Círculo do Livro. 1990.

Sinopse / Ponderação:
De acordo com a Tradução, essa obra é atribuída a Wilhelmina Schröder-Devrient (1804-1860), uma cantora alemã muito famosa na época. Levando em consideração que o texto em português fora traduzido da versão francesa do original alemão 'Aus den Memorian einer Sängerin'.
Relato de amores e orgias da sociedade no século XIX, diga-se de passagem, os honestos senhores e honestas senhoras guardiões do bem estar social e reguladores do bem viver, cheios de pudores. Como o homossexualismo feminino era mera questão de sobrevivência e ocultar amantes ricos e poderosos; até encontrar o homem ideal, no caso das solteiras.



17 de janeiro de 2014

Mulheres Cheias de Graça

Mulheres Cheias de Graça
Fábio de Melo. São Paulo. Ediouro. 2009. 199 páginas.

Sinopse:
Por meio de contos cheios de sensibilidade, o autor adentra o universo feminino para prestar uma homenagem às ‘heroínas do cotidiano’. Mulheres que não permitem que os problemas as dominem e sufoquem. Mulheres sempre dispostas a ajudar os mais necessitados e a se defender de quem quer subjugá-las pela força, apesar de todas as dificuldades presentes. Através da ficção, Fábio de Melo consegue emocionar o público leitor, ao mesmo tempo, que o leva a refletir sobre os valores humanos que jamais devem ser abandonados: a amizade, o amor, a compaixão, a coragem, a fé...

Ponderação:
Fábio de Melo conseguiu transpor em palavras, a alma feminina de cidades interioranas. Reais. Todos os 24 textos poderiam ser colocados em um quarteirão. Real realidade de 'uma só Mulher'. E por incrível que pareça, há mulheres com carreiras brilhantes, mas lá no fundo da alma, gostariam de ser uma dentre as 24 deste livro.



Leer Mejor y más rápido



Leer mejor y más rápido
Wolfgang Zielke, Traduzido ao espanhol por Juan de Churruca. Bilbao, Ediciones Deusto, 1969.

Sinopse/Ponderação/Explicação:
Na verdade, adquiri esse livro para iniciar de fato o meu entendimento no idioma espanhol. Foi em um sebo, não lembro o valor monetário pago, mas ao ler, percebi que os chamados métodos de leitura só são, de certa forma, útil para quem lida com relatórios e outras atividades no mundo empresarial e jurídico. Mais em Leer Mejor, em 01/07/2012 e Ler Melhor - Ler Melhor II, em 05 e 12/08/2012.



A Menina que não sabia ler


A Menina que não sabia ler
Florence and Giles. John Harding. Trad. Elvira Serapicos. São Paulo. Leya. 2010. 282 páginas.

Sinopse:
1891. Nova Inglaterra. Em uma distante e escura mansão, onde nada é o que parece, a pequena Florence é negligenciada pelo seu tutor e tio. Guardada como um brinquedo, a menina passa seus dias perambulando pelos corredores e inventando histórias que conta a si mesma, em uma rotina tediosa e desinteressante. Até que um dia Florence encontra a biblioteca proibida da mansão. E passa a devorar os livros em segredo. Mas existem mistérios naquela casa que jamais deveriam ser revelados. Quem eram seus pais? Por que Florence sonha sempre com uma misteriosa mulher ameaçando Giles, seu irmão caçula? O que esconde a Srta. Taylor? E por que o tio a proibiu de ler? Florence precisa reunir todas as pistas possíveis e encontrar respostas que ajudem a defender seu irmão e preservar sua paixão secreta pelos livros - únicos companheiros e confidentes - antes que alguém descubra quem ousou abrir as portas do mundo literário. Ou será que tudo isso não seria somente delírios de uma jovem com muita imaginação?

Ponderação:
A Capa é genial, mas o título da edição brasileira pode estar relacionado com o fato de Florence desenvolver o hábito da leitura de forma errônea. Mais em Florence and Giles, 03/06/2012.






7 de janeiro de 2014

Crime de Imprensa

Crime de Imprensa: Um retrato da mídia brasileira murdoquizada
Palmério Dória & Mylton Severiano. São Paulo. Plena Editorial. 2011. 144 páginas.

Sinopse:
Crime de Imprensa é o primeiro livro a mostrar, na história das eleições, como se comporta a mídia corporativa antipopular e atrelada a interesses que não coincidem com a vontade do nosso povo. Uma mídia que não hesita em usar os mesmos métodos do inescrupuloso magnata das comunicações Rudolph Murdoch. Em tom de sátira, os autores transmitem a perplexidade das pessoas lúcidas deste País não só com a cobertura jornalística falsamente “isenta” das campanhas eleitorais, mas também com a posição dos grandes veículos de comunicação diante de outros episódios da vida brasileira. 
Aí, pequenos e grandes golpes dos Grandes Irmãos da Mídia. A mídia passou a campanha de 2010 acusando petistas de quebrar o sigilo fiscal de certo EJ. A mídia lhe informou que EJ era aliado do juiz Lalau, que desviou 169 milhões da construção do TRT paulista? E nenhum veículo da mídia lembrou que Verônica Serra quebrou o sigilo de 60 milhões de brasileiros! De como, a qualquer momento, pode surgir na blogosfera uma “cadeia da legalidade” a enfrentar os Grandes irmãos e a democratizar informações. Socos e guerra de celulares no QG da campanha de Serra: você leu isso em algum lugar? De como Serra, se eleito, iria rever os contratos do pré-sal e pôr nosso petróleo à disposição dos gringos. Os colunistas da Veja e do Globo, Diogo Mainardi e Merval Pereira, aconselhavam Serra e eram informantes dos Estados Unidos. Como, de longa data, os Grandes Irmãos tentam barrar os avanços sociais, se possível da marcha à ré na roda da história, como tentaram em 1954 e conseguiram em 1964. E, que tal a bolinha de papel? Que tal o candidato ir assistir Missa em Aparecida e não saber seguir os ritos? Falha da assessoria? O Poder a qualquer custo... O Marketing falhou???...

Ponderação:
Odeio Política. Talvez pelo fato de ser descendente de políticos. Não faço campanha para ninguém. Só li esse livro pelo fato de os autores fazerem uma critica aos Meios de Comunicação, Brasil. Mas parece-me que, também, os autores foram, um pouquinho, parciais. Autores de livros acabam sendo críticos e criticados. Como jornalista, profissional de comunicação e, principalmente, cidadã comum não acredito, fielmente, no que é divulgado pela Grande Imprensa. A questão é: quando há conhecimento dos outros lados da mesma moeda, fica difícil engoli qualquer alusão positiva deste ou daquele candidato. Ainda há tempo, neste 2014, amigo leitor, de procurar esse livro e tirar suas próprias conclusões. Pergunta: - Se ela fosse realmente boa, inteligente e prática, porque EUA, Inglaterra e França ainda não querem utilizá-la? Finalizando, ao terminar a leitura, lembrei-me de todas as vezes que prestei juramento na Colação de Grau (nas três faculdades), verdade seja dita, quando estamos no mercado de trabalho o juramento é iniciado pelo ponto final em vez da primeira letra em maiúscula. O estômago fala mais alto! As contas falam mais alto! Aí... O livro mostra...



4 de janeiro de 2014

Aviso 6


Aviso 6


Estou, mais uma vez, dando um Aviso, querido leitor, querida leitora! Sempre há um que está chegando pela primeira vez. Portanto: - Não sigo a tendência da moda literária, possuo meus próprios parâmetros de indicação de leitura. Visto que a memória é minha grande aliada nesta empreitada, porque estou postando sobre os livros lidos desde os meus 12 anos, quando já cursava a 5ª série do 1º Grau, com a chamada leitura obrigatória curricular. Quer dizer já somam quarenta anos de leitura e as mais recentes. Neste ínterim, ficaria, imensamente, feliz com maior número de comentários, se gostaram dos livros ou do que eu escrevi.

Ah! Aproveito para fazer a publicidade de meu outro blog – http://allagumauskas.blog.uol.com.br


Hasta Pronto...