31 de maio de 2014

Tirando Dúvidas de Português

Tirando Dúvidas de Português
Odilon Soares Leme. São Paulo. Editora Ática. 1992. 192 páginas. 

Sinopse / Ponderação:
Normalmente, quem escreve e ler muito acredita no seu próprio conhecimento de Português, mas de repente, também, em ouvir e ler pequenas pérolas  da língua, bate àquela dúvida, qual o momento certo de usar 'mau' e 'mal' / 'secção', 'sessão' e 'cessão' palavras com sentido parecido, mas são diferentes no emprego correto na frase.
Prático, direto e bem-fundamentado, Tirando Dúvidas de Português resolve rapidamente suas dúvidas e lhe dá a "chave" para você mesmo poder solucioná-las. O índice de conteúdo, no início do livro, mostra na prática as falhas mais incidentes no escrever e falar; e o índice alfabético, no final, permite localizar facilmente as dificuldades. Não dispensa a gramatica normativa e nem o dicionário, mas é mais divertido ler e consultar a qualquer momento.

Exemplo de como usar as palavras grifadas em vermelho:
- O presidente da Câmara suspendeu a SEÇÃO por duas horas. (Errado)
- O presidente da Câmara suspendeu a SESSÃO por duas horas. (CERTO)

Sessão = tempo de duração de algo.
Secção ou Seção = divisão, parte, segmento.
Cessão = ato de ceder.

- Ele só lê a SEÇÃO de esportes do jornal.
- Queira dirigir-se à SEÇÃO do crediário.
- Demorei muito, hoje, na minha SESSÃO de análise.
- Os vereadores aprovaram a CESSÃO de verbas para a construção do estádio.


= Ela em geral, acorda de MAL humor. (Errado)
= Ela em geral, acorda de MAU humor (CERTO)

O contrário de Bom é Mau. Mau é um adjetivo, sempre modifica um substantivo.

= Ele não é MAU aluno, mas sempre teve MAUS professores.
= Ele é MAU escritor, suas narrativas são confusas.

O contrário de Bem é Mal.
1 - como substantivo = Isto é um MAL necessário.
2 - como advérbio = Eles cantam muito MAL.
3 - como conjunção = MAL cheguei, vi que ela estava triste.
4 - como prefixo = As MAL-amadas sempre são MALcriadas.















= O contrário de Boa é Má.
= Fazia MÁS leituras, com todos os seus contemporâneos.


Sempre está disponível...














30 de maio de 2014

Rock Hudson, História de sua vida

Rock Hudson, História de sua vida
Rock Hudson, His Story. Sara Davidson e Rock Hudson. Trad. Newton Goldmman. Rio de Janeiro. Editora Guanabara. 1986. 415 páginas.

Sinopse:
Muitos são os nomes de grandes estrelas de Hollywood que aparecem neste livro. Como muitas são as histórias do lado oculto dessa fábrica de ilusões relatadas aqui sem disfarces e sem eufemismos. O galã romântico dos anos 50 e 60 desvenda para o público a vida do mundo cinematográfico e sua própria vida: sua infância pobre, seu esforço para vencer como ator, suas relações afetivas, seu comportamento como artista e milionário.
A notícia de que Rock Hudson (1925-1985) estava com AIDS chocou o mundo e pôs o ator não só diante da morte, mas diante do desmoronamento da sua condição de ídolo. Assim, este livro é, acima de tudo, um profundo documento humano, entregue ao público com coragem e dignidade.

Ponderação:
O ator não viveu para ver a repercussão do livro, mas viveu a angústia de ser famoso e não poder ser "ele próprio". Foram muitas as cobranças e muitas as reações e emoções. Coragem Maior, quebrar o estigma de Ídolo-Deus, todo poderoso ao revelar sua condição humana e, sobretudo, um ser mortal. Adorei a descrição das cenas de "Assim caminha a humanidade"... O Livro tem muita história...



Uma Vida Interrompida

Uma Vida Interrompida
Memórias de Um Anjo Assassinado
The lovely bonés. Alice Sebold. Trad. Fernanda Abreu. Tio de Janeiro. Ediouro. 2003. 354 páginas.

Sinopse:
A  história de Susie Salmon, quando começa a se desvelar na sua frente, faz os compromissos, assim como os amigos, a família, a fome, o sono e até o celular tocando, parecerem bem pouco interessantes e menos urgentes. Os ossos do título em inglês não são os restos de Susie, a menininha que conta a história depois de morta. São a estrutura sobre a qual a vida é construída. Outra audácia é a de colocar Susie Salmon no céu. Sim, é para cima que vai nossa protagonista. E é para baixo que ela olha, com olhos atentos, enquanto conta a história de sua família , agora traumatizada, de como seu assassino planeja os detalhes minuciosamente para não ser descoberto, de como a polícia não tem nenhuma pista sobre como chegar a ele. A partir daí ela conta que, por estar inconformada com sua morte precoce, e um tanto entediada com a vida no Céu, decidiu acompanhar como sua família, amigos e o próprio assassino continuaram suas vidas após a tragédia.

Ponderação:
Mostra uma parte do que foi a geração dos anos 1970. Por outro lado, evidência a quebra da relação familiar após um membro ser assassinado. A agonia de não saber agir. E como vida segue sem rumo dentro de um rumo certo.



Walter Clark

A vida de Walter Clark
Walter Clark (1936-1997). Rio de Janeiro. Editora Rio Cultura. 103 páginas. [Série ‘Gente de Sucesso’ – depoimento de...]

Sinopse / Ponderação:
Em termos de televisão no Brasil, talvez haja dois nomes que são difícil de não entender o que ela é e representa, hoje, para nós. Embora, esteja bastante degradante assisti-la na atualidade. São eles Assis Chateaubriand e Walter Clark, esse por sua vez foi um homem que mudou o perfil da televisão brasileira. O presente livro é o resultado do projeto de pesquisa das Faculdades Integradas Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, biografando personalidades, até então, vivas. Foi interessante a leitura, pois desejava, desejo ainda, conhecer melhor aqueles profissionais da comunicação social, batalhadores em nos deixar uma trajetória de conhecimento da evolução, digamos, tecnológica da nossa arte para diversão de massa, não tão gratuita, assim como dizem.

Frases de Walter Clark:
“... todo mundo sabe, sou um boêmio, um sujeito de vida aberta, e isso é até um corte neurótico meu, por não ter assumido jamais com naturalidade meu próprio sucesso.”

“Costumo dizer que até os 40 anos a gente vai gastando a vida, vai emitindo cheques e duplicatas que começam a vencer a partir dessa faixa, quando começamos a perder os amigos e a receber as cobranças do que vivemos.”

“Escritor de rádio, na época, fazia como redatores de jornais de hoje que vendem o que produzem no dia-a-dia, com sindicato organizado e tudo.”

Conversa com Roberto Marinho – “O Sr. vai ver o que estou lhe deixando!” – Ora, por mais que tentem extirpar da Globo a minha presença – assim como um desestalinização no bom sentido, claro – não conseguirão.”

Bom, o resto são história de bastidores da televisão brasileira, da Globo, da política dos anos 1960 e 1970, a censura e outras personalidades de então...



29 de maio de 2014

Charles Chaplin

O Pensamento vivo de Chaplin
José Geraldo Simões Júnior. São Paulo. Martin Claret. 1986. 110 páginas. [O Pensamento vivo de ...]

Chaplin – Por Ele Mesmo
Marcelo Whaterly Paiva. São Paulo. Martín Claret, 1989. 148 páginas. [Por Ele mesmo]

Sinopse:
O livro O Pensamento Vivo de Chaplin da Martin Claret, é uma das fontes de pesquisas mais acessíveis aos fãs que querem se iniciar em Chaplin pois apresenta de maneira resumida e agradável a biografia, a obra e os pensamentos mais famosos de Chaplin.

Charles Chaplin é considerado por muitos um dos maiores gênios da Sétima Arte. Com o personagem Carlitos, ele criou um estilo único, caracterizado pelo despojamento e pelo predomínio da imagem, apoiada pela mímica e pela expressão corporal. Carlitos desmistifica a falsa dignidade burguesa identifica-se com os humildes e faz de seu criador um dos maiores gênios do cinema.

Ponderação:
Na verdade, li, porque comprei e dei de presente a uma amiga que adora Chaplin assim como eu adoro Elvis Presley. Até aí, nenhuma novidade, pois o que há mais para acrescentar a uma história recontada por diversas vezes e nas mais variadas encenações.



28 de maio de 2014

Escalada

Escalada
Lauro Cesar Muniz. São Paulo. O Globo. 1987. 144 páginas. [Campeões de Audiência - Telenovelas]

Sinopse / Ponderação:
O Velho esquema; triângulo amoroso: Cândida X Antônio X Marina. Subir na vida a qualquer custo. Enquanto novela, para mim era uma novidade, falar sobre a construção de Brasília e os JK. Assisti poucos capítulos. Mas ganhei de presente o Disco com as músicas tema Internacional. Gostaria de rever a novela completa para ver o desempenho dos atores e atrizes da época...



27 de maio de 2014

A Revolução dos Bichos

Revolução dos Bichos
Animal Farm. George Orwell (1903-1950). Trad. Heitor Aquino Ferreira. São Paulo. Folha de São Paulo e O Globo. 96 páginas. [Biblioteca Folha, vol. 14]

Sinopse:
Verdadeiro clássico moderno, concebido por um dos mais influentes escritores do século 20, A Revolução dos Bichos é uma fábula sobre o poder. Narra a insurreição dos animais de uma granja contra seus donos. Progressivamente, porém, a revolução degenera numa tirania ainda mais opressiva que a dos humanos

Ponderação:
Pode-se dizer que é uma obra profética. Uma anti-visão do comunismo. Ou um alerta para o fracasso do regime. Os porcos são a elite comunista que tudo quer, mas não trabalha para isso; só estudam e não se diplomam nunca. Engabelam e enganam a todos com sua falsa ideologia de que trabalham para o bem comum. O atual partido que governa o país encaixa-se bem dentro desse romance. Napoleão seria um dos diversos presidentes existentes no partido. Garganta seria uma das diversas senhoras, diabo travestida de santa e egoísta, só pensa no próprio bolso. Bola de Neve seria os que se revoltaram e foram expulsos do partido. Os cães são os puxa sacos de plantão e tentam esconder e liquidar, coagir e intimidar aqueles que estão contra a situação reinante e que ousam pensar e questionar.




26 de maio de 2014

Um vôo solitário

Um vôo solitário
Air Ferrets aloft. Richard Bach. Trad. Ivo Korytowski. São Paulo. Arx. 168 páginas.

Sinopse:
O diferencial do autor é escrever romances que, mesmo tendo um fundo de auto- ajuda, cativam os que não gostam desse gênero. São obras que falam de vocação, espírito de equipe e realização pessoal por meio de histórias em que os animais são os personagens. Tanto adolescentes como leitores adultos se interessam pelos livros. Outro diferencial são as lindas ilustrações feitas pelo próprio autor

Ponderação:
Histórias de Furões! Pura curiosidade já que no Brasil não há desses bichinhos. Fábula sobre a conscientização de trabalho em equipe, a importância do amor em conjunto ao trabalho. O autor leva para o romance sua paixão por voar. Há uma personagem chamada "Lina".



O Diário de Ana Maria

O Diário de Ana Maria
Donner ou Le jornal d'Anne Marie. Michel Quoist (1921-199). Trad. Maria Tereza e Fabio Alves Ribeiro. São Paulo. Círculo do Livro. 1989. 307 páginas.

Sinopse:
É difícil para um adulto conhecer o adolescente, mas muito mais difícil ainda é o adolescente conhecer-se. Como pode ele ter uma visão geral da sua adolescência, se ele a vive dia a dia, através de mil solicitações, de fracassos e vitórias, de entusiasmo e depressões?

Ponderação:
Várias partes do livro podem coincidir com partes do seu próprio dia-a-dia, ou seja, ele realmente ensina às jovens e, de certa maneira, aos jovens, seja o estilo de vida que for, à passar pelos momentos que achamos ser os mais difíceis, e assim que chegarmos à fase adulta, podermos tirar de letra, não se comportando como crianças, e sim sendo maduras quando tiver de ser. Será que as jovens da atualidade possuem maturidade suficiente para entender o contexto apresentado? Digo, talvez não, porque minha afilhada não assimilou os ensinamentos, em menos de dois anos ela já trocou de 'noivo' três vezes. Ou, ainda, a convivência com pessoas pouco sensíveis fez dela uma jovem mais complexa. Quem viver verá? Não é mesmo...



25 de maio de 2014

Mensagem

Não é a Edição que li,
A que tive o prazer da leitura é bem
mais antiga.
Mensagem
Fernando Pessoa (1888-1935). São Paulo. Abril. 2010. 112 páginas.

Sinopse
Mar Português é um dos poemas mais famosos de Fernando Pessoa. O poema foi publicado no seu livro Mensagem (1934) que é um livro dividido em três grandes temáticas: Brasão, Mar Portuguez e O Encoberto. O poema debruça-se sobre a época das grandes navegações, batendo à porta de figuras como o Infante D. Henrique, Vasco da Gama e Fernão de Magalhães

Ponderação:
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Esses versos de Mar Português de Fernando Pessoa chamou-me a atenção há alguns anos, quando li uma matéria sobre a redação no vestibular, dados como tema a ser desenvolvido. Não lembro de alguma redação ter sido escolhida para publicação e os devidos comentários.
Fui atrás do texto completo, digo poema, consequentemente, terminei por ler o volume todo. Na Faculdade de Letras foi objeto de estudo em literatura portuguesa. A expressão "Vale a pena" tornou-se sinônimo de realização de qualquer atividade, diante do sentimento de dúvida e/ou angústia. De fato qualquer realização que se prese seja ela no formato anônimo ou público terá sua valia em consonância com a magnitude da alma empreendedora e sonhadora.
O poema diz sobre os feitos de Portugal. Mas na forma humana é a capacidade de realização. Não há necessidade de grandes somas monetárias, mas, sim, de grandes somas de coragem na construção de uma história, que será inscrita com letras garrafais de ouro, do muito feito na base da batalha da superação, trabalho e riqueza interior.
"Se a alma não é pequena": Riqueza ao saber da grandeza de seus entes queridos que se foram são lembrados com carinho, pelo trabalho por eles realizados. 
"Se a alma não é pequena": Deixei e Deixarei as minhas pegadas na areia.

Mar Português
"Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu"




23 de maio de 2014

Kelionės po Lietuvą akimirkos 2

Kelionės
po Lietuvą akimirkos 2
Albinas Kuliešis. Vilnius. 2008. 78 páginas.

Sinopse / Ponderação:
Albinas Kuliešis é o autor das fotografias deste belo livro, onde mostra a beleza da Lituânia. As legendas estão em lituano, inglês e russo. O texto escrito em lituano, poderá servir de base na leitura de quem deseja aprender o idioma. Mesmo com um inglês precário, consegui entender o significado das fotos e sua beleza.  




Amigo: somos muitos, mesmo sendo dois

Amigo: somos muitos, mesmo sendo dois
Fábio de Melo. São Paulo. Gente. 2007. 14ª ed. 96 páginas.

Sinopse:
A vida fica muito mais bonita quando partilhada.Tanto as alegrias quanto as tristezas são realidades que não foram feitas para serem vividas na solidão.É na partilha do que é triste que nos preparamos para a superação,e é na partilha da alegria que nos tornamos capazes de prolongá-la no tempo.
Nós sempre precisamos de amigos;gente que seja capaz de nos indicar direções,despertar o que temos de melhor e ajudar a retirar os excessos que nos tornam pesados.
É bom ter amigos.Eles são pontes que nos fazem chegar aos lugares mais distantes de nós mesmos.

Ponderação:
O trabalho fotográfico de Juliana Andrade traz leveza ao texto filosófico do autor. A diagramação lembra aquelas colagens de adolescentes nos eternos cadernos de recordações. Fábio de Melo segue a mesma linha de evangelização de Marcelo Rossi, mas focando pela arte. Está fazendo um bom papel em levar a palavra de Deus aos quatro cantos do país.



20 de maio de 2014

El Símbolo Perdido

El Símbolo Perdido
The Lost Symbol. Dan Brown. Trad. Claudia Conde, Mari José Diez y Aleix Montoto. Barcelona. Planeta. 2009. 617 páginas.

Sinopse:
¿Existe un secreto tan poderoso que, de salir a la luz, sea capaz de cambiar el mundo? El experto en simbología Robert Langdon es convocado inesperadamente por Peter Solomon, masón, filántropo y su antiguo mentor, para dar una conferencia en el Capitolio. Pero el secuestro de Peter y el hallazgo de una mano tatuada con cinco enigmáticos símbolos cambian drásticamente el curso de los acontecimientos. Atrapado entre las exigencias de una mente perturbada y la investigación oficial, Langdon se ve inmerso en un mundo clandestino de secretos masónicos, historia oculta y escenarios nunca antes vistos, que parecen arrastrarlo hacia una sencilla pero inconcebible verdad.

Ponderação:
Enquanto leitor(a) o que se busca em uma leitura? – Claro! Distração. Conhecimento. Pode um livro despertar curiosidade? Resposta positiva. Sim! Bom, encontrei os três itens neste quarto romance de Dan Brown. Diga-se, lidos no idioma espanhol. Por incrível que pareça a questão da quebra de segurança, ele vem demonstrando em seus livros, a facilidade, de fato, na burla dos mais altos mecanismos de seguridade, provando que quando se quer fazer maldade, todo sistema acaba por tornar-se falho. Bem, por uma ótica diferenciada, estou em processo de análise, também do autor. Resgatando uma informação contida em um livro lido e já mencionado, aqui, no blog.
La Fortaleza Digital e La Conspiración, onde Robert Langdon não aparece, o grau da quebra de segurança é interna (dentro do organismo). El Código da Vinci, Ángeles y Demonios e El Símbolo Perdido a quebra de segurança é externa com indícios mórbidos.
Consequentemente há uma expressão que diz: - “O peixe morre pela boca.” Ou “Habla por los codos.”, pode ser facilmente empregados na pirâmide do saber, isto é, exibicionismo, daí a quebra na estrutura de segurança.
A terceira aventura de Robert Langdon que continua sendo ingênuo ao lidar com pessoas interessadas em destruição e não curou sua claustrofobia.
Capítulo 9 – Faz alusão a Inferno de Dante. Breve comentário sobre o efeito da história de El Código da Vinci. Faz referência a data de 21/12/2012.
El conocimiento es una herramienta, y como todas las herramientas su impacto esta en manos del usuário.” Diga-se o escândalo de Julian Assange com o seu Wikileaks. Quem utilizou a ideia primeiro: ficção ou realidade?
Capítulo 47 – Apresenta uma descrição do melhor que há em matéria de caça entre gato e rato. Haja adrenalina, com pontuação favorável a Katherine Solomon, em primeiro momento.
Capítulo 77 – A questão ‘Leitura’ de determinado tema sem um acompanhamento adequado, poderá transformar o leitor em um fanático ou um assassino em potencial, resultando ter encontrado algo perto da perfeição, assim faz: Zachary Solomon transfigurado em: Mal’akh – Recluso 37 – Andros Dareios – Christopher Abaddon – o iniciado, promotor de que as aparências enganam e promovem a quebra e queda da alta segurança. Vingança contra os seus.
Capítulo 107 – Adrenalina pura! Misto da questão científica de ‘Admirável Mundo Novo’ com ritual de eutanásia científica e de magia negra evoluída.
Capítulos 111 e 112 – Ok! Esses capítulos fizeram-me lembrar ‘O Admirável Mundo Novo’. E de tudo que já li a respeito de torturas e inquisição. Alguém duvidará?
Capítulos 130 e 131 – Discorre sobre ‘a palavra perdida’ – chave do romance. A base está na Bíblia.
Robert Langdon e Yo encontramos o real poder de ‘El Símbolo Perdido’.

A Título de Curiosidade:
Constantino Brumidi (Roma, 26 de julio de 1805 - Washington D.C. 19 de febrero de 1880) fue un pintor ítalo-estadounidense, conocido por sus murales en interiores, especialmente por la cúpula del edificio del Capitolio de los Estados Unidos en Washington D.C..

Ciência Noética - Noética (do grego nous: mente) é uma disciplina que estdua fenômenos subjetivos da consciência, da mente, do espírito e da vida a partir do ponto de vista da ciência. Como conceito filosófico, em linhas gerais define a dimensão espiritual do homem.




19 de maio de 2014

Dicionário de Propaganda e Jornalismo

Dicionário de Propaganda e Jornalismo
Mário Erbolato (1919). Campinas. Papirus. 1985. 344 páginas.

Sinopse:
O grande incremento da comunicação de massa é experimentado ao se fomentar o desenvolvimento da informação, com o consequente avanço tecnológico dos novos recursos de comunicação. Esta expansão aumenta o público, as fontes e os recursos de informação e entretenimento.
O jornalismo e a propaganda são dois dos mais importantes setores da comunicação social que capitalizam o interesse de uma vasta e heterogênea audiência, exigindo uma obra que facilite penetrar nos meandros do linguajar técnico-profissional empregado nessas áreas. 
Apresenta Legislação, Termos técnicos e definições de cargo e funções, abrangendo as atividades das agências de Propaganda e Jornalismo Impresso, Radiofônico e de Televisão.

Ponderação:
Estava em dúvida! Parece-me estranho encontrar jovens jornalistas e estudantes que desconhecem alguns autores de livros sobre a profissão de Jornalista. Confesso que preocupou-me essa questão. Quando iniciei esse blog, decidi ao mencionar o autor ou autores, colocar a informação fechada de vida ou não, melhor explicando, como os livros lidos por mim são de edições anteriores, na sua maioria, ao ano de 2000, sendo muitos dos escritores já falecidos (1900-1999). Estou só mencionando o fato de o escritor já não está entre nós, mas sua obra permanece assim como as primeiras edições. Aqui, cabe uma informação, a sua busca na Rede 'Internet' configura algo que falho, pois não estou encontrando informações a respeito da pessoa Mário L. Erbolato além do que já tenho conhecimento. Dados não tão profissionais. Como ele nasceu em 1919, resta uma hipótese de não está contribuindo com o desenvolvimento da teoria da comunicação no setor de jornalismo, mas sua obra permanece.
O Dicionário possui alguns trechos desatualizados e àqueles 'Símbolos para revisão de provas' serão ainda utilizados com o advento do computador e da editoração eletrônica/computadorizada?



Um Amor de Cão

Um Amor de Cão / Um Amor de Gato
What Dogs Teach Us / What Cats Teach Us
Glenn Dromgoole. Trad. Diego Salermo Rodrigues. São Paulo. Publifolha. 2002. 112 páginas.

*Lições para quem leva a vida com alegria.*


Sinopse:
Fotos coloridas, trazendo capítulos sobre a convivência com os outros, a auto-estima, as atividades do cotidiano, o desenvolvimento pessoal e uma vida mais saudável. Frases e imagens se combinam e se complementam, transmitindo idéias ao leitor de forma impactante. Pode ser apreciado por aqueles que simpatizam com os animais e por leitores que procuram frases diárias de encorajamento.

Ponderação:
O que eles, cão ou gato, podem nos ensinar? Muita coisa. Primeiro: Amor. Segundo: Paciência. Terceiro: Amizade. E assim por diante. Ou simplesmente achar graça de cada fotografia.




16 de maio de 2014

Diário da Princesa

Diário da Princesa / A Princesa Apaixonada / A Princesa sob os Refletores / A Princesa à Espera / A Princesa de Rosa-Shocking / A Princesa em Treinamento / A Princesa na Balada
The Princess Diaries / Princess in Love / Princess in the Spotlight / Princess in Waiting / Princess in Pink / Princess in Training / Party Princess
Meg Cabot. Trads. Ruy Jugmann/Maria Cláudia de Oliveira/Celina Cavalcante Falck/Ana Ban. Rio de Janeiro. Record. 2004/2005/2006. 
Vol. 1 a 7. Número de páginas varia entre 230 a 300 por volume.

Sinopse:
Mia Thermopolis, uma garota nova-iorquina comum, descobre, de repente, ser a herdeira de um reino europeu. Ela, então, precisa aprender a agir como a verdadeira nobre que é e deseja continuar anônima. Mas sua avó, a velha princesa de Genovia, acha que ela tem muito a aprender antes de poder subir ao trono.
No segundo volume, novas aventuras da esperta e adorável Mia. Depois de tantas reviravoltas, Mia acredita que as coisas estão acalmando-se. Ela continua tendo aulas de bons costumes com a avó aristocrata, ou “sessões de torturas”, como diz, vê a avó vestindo seu bichinho de estimação com casacos de pele de chinchila e usando delineador permanente tatuado nos olhos. Até que, um dia, é informada que será a atração principal de um dos programas de entrevista mais populares dos Estados Unidos. Para completar, sua mãe está grávida de seu professor de álgebra e a própria Mia não consegue mais esconder sua paixão pelo irmão de sua melhor amiga, Michael.
A princesa Amélia Mignonette Grimaldi Thermopolis Renaldo, de Genovia, nas suas aventuras entre aulas de álgebra, lições de etiqueta e a fama repentina, é a vez de testemunharmos seus primeiros passos no universo da paixão.
Os congestionamentos de Manhattan, em Nova York, e as elaboradas desculpas para escapar de Kenny, seu namorado. Afinal, Mia, na verdade, está apaixonada por outro rapaz.
Mia, depois de finalmente ter conquistado o coração do rapaz por quem era apaixonada, Michael Moscovitz, precisa passar as férias na Genovia, a milhares de quilômetros de seu amado.
Ela precisa convencer o namorado Michael a vestir um smoking, comprar um belo buquê e alugar uma limusine para o evento.
Mia Thermopolis, princesa de Genovia, está pronta para mais um ano letivo. Ou quase. É que as coisas não andam muito bem. Durante as férias de verão, período em que assume suas atividades como integrante da realeza, Mia tem a brilhante idéia de mandar jogar na baía de Genovia, infestada por algas-assassinas, dez mil lesmas sul-americanas. Mas o que deveria ser uma boa idéia acabou se tornando um enorme problema, e agora Genovia corre o risco de ser expulsa da União Européia.
A trama é deliciosa e divertida, repleta de referências à cultura pop americana.

Ponderação:
Tá aí, acabei por me encantar com a autora, Meg Cabot. Seus livros são uma delícia! A série “Diário da Princesa” comecei a ler, mais precisamente, por causa da a produção dos estúdios Disney, com Julie Andrews e Anne Hathaway. Apaixonei-me pela bela frase – ‘Você não pode se demitir de quem é.’Outro fato interessante, numa história seriada como essa, é a referência aos filmes produzidos, da adaptação feita dos dois primeiros volume da série, de forma sutil. Mas quem assistiu aos dois filmes, poderá ter uma visão mais abrangente, eles englobam os dez volumes.




10 de maio de 2014

O Príncipe

O Príncipe
Niccoló Machiavelli (Maquiavel) (1469-1527). Trad. Torrieri Guimarães. São Paulo. Hemus. 1977. 186 páginas.

"O primeiro método para estimar a inteligência de um governante é olhar para os homens que tem à sua volta."

Ponderação:
A frase acima, do próprio autor dispensa a sinopse. Faz 37 anos que li esse livro!. Leitura obrigatória, não lembro para qual matéria. Clássico do ensinamento, crítica, filosofia e sociologia do poder e da política. De lá para cá, já tentei fazer uma nova leitura, visto ter ouvido as mais diversas interpretações a quem fora dirigido esse texto de Maquiavel. Uma boa dose de nota de rodapé (nota de final de página) com mais de 600. Hoje, vejo, que O Príncipe deveria ser lido com o auxilio das biografias de cada personagem histórica citada. Quizá, tivéssemos uma outra interpretação da História.



O Inventário das coisas Ausentes

O Inventário das Coisas Ausentes
Carola Saavedra. São Paulo. Companhia da Letras. 2014. 122 páginas.

Sinopse:
Como começa o amor? À primeira vista, num encontro casual, depois de anos de convivência? Qual é a distância entre dizer “eu te amo” e amar alguém? O que resta quando o tempo passa, as pessoas mudam e o amor acaba? Nina tem vinte e três anos quando ela e o narrador se conhecem na faculdade. Os dois têm um envolvimento amoroso, mas certo dia ela desaparece sem deixar notícias. A partir da reconstrução ficcional dos diários deixados por Nina, o narrador conta a história de seus antepassados e assim vai delineando seus contornos, numa tentativa de recriar a mulher amada. Mas como falar do outro sem falar de si? E como falar de si quando a sua própria vida é marcada pelo abandono, pelo impalpável? Essas são algumas das questões que O Inventário das Coisas Ausentes lança ao leitor e à sua própria estrutura narrativa. Com uma abundância de tramas paralelas que por vezes se entrelaçam e por vezes seguem independentes, o mais recente romance de Carola Saavedra investiga o fazer literário, a memória, o amor e as marcas deixadas pela ausência do outro. 

Ponderação:
O texto a seguir é o resultado de um exercício feito para o Curso "Jornalismo Cultural". Como todo exercício tem seus pontos positivos e negativos. Neste caso, teve um pouco mais de pontos positivos. Como ponto negativo, esqueci de mencionar que a autora é premiada em categoria de jovem autor e Jabuti. Não gostei do enredo.


Inventariar o que não há

Prêmios não capacitam escritores a escreverem sempre seus futuros bons textos. Seriam mesmos, os prêmios merecidos? Estar ou ser o ‘queridinho’ da mídia a outra via de não capacitação? O prêmio mais valioso para um escritor é o reconhecimento, que sua obra seja lida. Afinal, o escritor escreve para matar a morte.
Matar a morte é a ação da personagem central, sem nome, persegue no enredo a sua história em O Inventário das Coisas Ausentes de Carola Saavedra (Companhia das Letras, 122 páginas, R$ 34,50). Esse Narrador poderá ser você, eu ou ele nas diversas dimensões da vida. Tentar resgatar através da memória e, através, de anotações dele próprio e de outros uma história não vivenciada. Tem uma fixação no amor por uma mulher, Nina, não pertencente ao seu presente, deixando dúvidas sobre sua presença em seu passado. Tudo converte em decepções, rancores, projetos irrealizados.
O Inventário das Coisas Ausentes possui duas narrativas, - convenhamos, esse tipo de proposta literária esta cansando -, duas histórias e suas histórias paralelas, que se entrelaçam sem apresentar conexão entre elas: Narrador/Mundo – Narrador/filho – Narrador/pai – Narrador/mulher-Nina.
Carola Saavedra (1973, chilena, radicada no Brasil desde os 3 anos) utilizou nesta sua obra o questionamento: o que é inventado e o que é autobiográfico num romance? Porém, há algo de autobiográfico - Chile. E há o inventado – um Chile que não viveu. O resultado final ter-se-á uma pálida sensação de assistir Bill Murray em Feitiço do Tempo (Groundhog Day), não tão engraçado, nas calçadas de Copacabana e Ipanema.