29 de dezembro de 2015

O Natal de Poirot

O Natal de Poirot
Hercule Poirot's Christmas. Agatha Christie (1890-1976). Trad. Jorge Ritter. Porto Alegre. L&PM. 2011. 167 páginas. 

Sinopse:
Simeon, o patriarca dos Lee, resolve convidar todos os filhos para comemorar o Natal na luxuosa mansão da família. É hora de eles deixarem os ressentimentos de lado e visitarem o velho pai. Mas aparentemente as intenções de Simeon não são nobres. Ele quer se divertir às custas do ganancioso grupo de familiares. Tudo começa com algumas alterações em seu testamento… e termina com um assassinato, em um quarto trancado por dentro. 

Ponderação:
Todos tinham um motivo, mas a personalidade do morto foi a chave da investigação: pequenos detalhes, pequenas conversas/confissões levam a um improvável desfecho, num feriado de Natal.


28 de dezembro de 2015

Dia de Folga

Dia de Folga: Um Conto de Natal
John Boyne. Trad. André Czarnobai. São Paulo. Cia. das Letras. 2013. 17 páginas digitais.

Sinopse:
Conto breve e melancólico, John Boyne acompanha o dia de folga de um jovem soldado inglês e seus companheiros, que passam a véspera de Natal em uma das trincheiras da Primeira Guerra Mundial. Enquanto relembra os natais da infância e o conforto do seu lar, ele vê e ouve as bombas alemãs caindo a sua volta. 

Ponderação:
Alguns autores tentam desfazer a áurea de paz e boa vontade que há nesta época do ano. É o que senti durante a leitura, não é possível saber se o soldado está vivo, sonhando ou naquele limite morre-não morre. Não há boa vontade.



Wicca

Almanaque Wicca: Guia de magia e espiritualidade: 2016. São Paulo. pensamento. 160 páginas. 2015.

Ponderação:
Reza uma máxima em minha família e diz: "- que você deve conhecer o ruim - mal/mau para distinguir o bom - bem/belo." É, conveniente a essa publicação. Há alguns anos, venho observando a demanda deste tipo de leitura e prática de seus ensinamentos. Este ano, resolvi adquiri um exemplar. Confesso! Há bons ensinamentos, porém discordo de boa parte das opiniões contidas em vários textos. Para mim, essas questões significam quebras nas relações humanas e suas tradições. Essas quebras relacionais são quebras a história humanas. Se a Biblioteca de Alexandria tivesse esse parâmetro, com certeza, não seria a maior biblioteca do mundo e a Família Real Inglesa não teria o que tem, hoje.




27 de dezembro de 2015

Essa Coisa de Natal

Essa Coisa de Natal
The Christmas Thingamabob. Mark Dever. Trad. Vinicius Silva Pimentel. São José dos Campos. Fiel. 2014. 30 páginas.

Sinopse:
O Natal pode ser uma época maravilhosa... A árvore cheia de luzes e a mesa de jantar farta de comida e a sala repleta de amigos e familiares, mas o que sobra quando as luzes se apagam, a comida acaba e as pessoas se vão? Para muitos, o Natal é só uma divertida celebração.O Natal é como o remate ou final da piada, sem a piada. É como uma série de soluções para problemas que você nunca levantou. E se festejar o Natal sem celebrá-lo significasse perder a verdadeira alegria do evento?

Ponderação:
Através da tradição de um jovem casal, na época do Natal, o autor traça um paralelo relativo ao nascimento/crucificação - manjedoura/cruz - madeira, simplicidade - perdão.




O Primeiro Natal de Harry

O Primeiro Natal de Harry
George Norman Lippert. Trad. Thayrone Nery. JPix. 52 páginas.

Sinopse:
O primeiro conto é sobre o Primeiro Natal de Harry Potter (como o próprio nome indica) e também contará com a participação de todos os marotos reunidos, além de outros personagens da saga que os fãs de Harry Potter conhecem muito bem.

Ponderação:
Não houve aquela empolgação pela história, considerei muito fantasiosa, sem atrativos, apesar da advertência no início do terceiro conto.








25 de dezembro de 2015

Aventura do Pudim de Natal


A Aventura do Pudim de Natal
The Adventure of the Christmas pudding. Agatha Christie (1890-1976). Trad. Vânia A. Salek. Rio de Janeiro. Nova Fronteira.1978. 170 páginas digitais.

Sinopse:
Primeiro, foi o aviso sinistro para que Poirot não comesse pudim de passas... Depois, a descoberta de uma cadáver dentro de uma baú... Em seguida, uma briga, ouvida por acaso, que levou a um assassinato... Também o estranho caso do homem que alterou seus hábitos alimentares e morreu... E o mistério da vítima que sonhou com o próprio suicídio. Qual a ligação entre esses seis casos espantosos?

Ponderação:
As aventuras de Hercule Poirot. No primeiro conto, que dá título ao livro, sua investigação parece com uma brincadeirinha de criança. Já "Mistério do Bau Espanhol" um detalhe chamou-me a atenção, o conhecimento literário de Poirot, resolvendo o caso com alusão a 'Otelo' de Shakespeare e, uma sombra - "o Festim Diabólico" de Alfred Hitchock -. O "Reprimido", mereceu alguns sorrisos em pequenas cenas. "O Caso das amoras pretas" aparência de ser o que não é: falsidade física! Já "O Sonho" mais uma história provando que pequenos detalhes são a contribuição da boa investigação da fama do investigador belga.







Guia dos Curiosos

O Guia  dos Curiosos
Marcelo Duarte. São Paulo. Panda Books. 2005. Edição digital

Sinopse:
A escritora Rosana Herman resumiu a importância de O Guia dos Curiosos: "É uma enciclopédia de um volume só, uma viagem rápida ao alcance da mão, uma diversão, um oráculo. Abrindo-o aleatoriamente em qualquer página pode servir de fonte divinatória para guiar nosso dia. Na cabeceira, proporciona a inspiração necessária para criar sonhos. Sim, querido leitor, nossa curiosidade ilimitada para sempre exigirá ser saciada e o autor, como Sísifo, está condenado a sua missão de oferecer de novo e de novo e de novo, mais e mais explicações para nossas inquietações e questionamentos".

Ponderação:
Estou me perguntando qual edição, Rosana Herman, viu para mencionar o texto utilizado como sinopse. Então: Como estou aprendendo a lidar com a leitura na modalidade digital e, também, vem proporcionando aquisição de livros desejáveis, impossibilitados na versão física dos mesmos. Tenho tido oportunidade da descoberta de pequenas pérolas. Neste quesito, deparei-me com O Guia  dos Curiosos. Aqui, abro um parênteses: (Quando estava cursando a faculdade, lembro-me, alguém traçou comentário a esse tipo de livro - guia/almanaque - ou melhor dito, publicação. Sendo a resposta: - Isso é cultura inútil. Não se aprende nada! Só serve para promover alguém que queira aparecer e dizer-se especialista).
Bem, a verdade é: os chamados guias e/ou almanaques possuem, sim, sua utilidade, conforme a visão do leitor. O presente guia esclarece muito a respeito dos fenômenos do cotidiano, pelo quais enfrentamos um certo desconhecimento de seus conceitos básicos. Lembrou-me de muitas orientações dos bancos escolares em matéria como biologia, ciências ou matemática. Possui uma diagramação caótica e confusa. Algumas repetições. Necessita de uma revisão temática.


6 de dezembro de 2015

O Presente

O Presente
The Gift. Cecelia Ahern. Trad. Ivar Panazollo Júnior. Ribeirão Preto. Novo Conceito. 2013. Edição Digital.

Sinopse:
Todos os dias, Lou Suffern luta contra o tempo. Ele tem sempre dois lugares para ir, tem sempre duas coisas a fazer. Quando dorme, sonha com os planos do dia seguinte, e, quando está em casa, com a esposa e os filhos, sua mente está, invariavelmente, em outro lugar.
Numa manhã de inverno, Lou encontra Gabe, um morador de rua, sentado no chão, sob o frio e a neve, do lado de fora do imenso edifício onde Suffern trabalha. 
Os dois começam a conversar, e Lou fica muito intrigado com as informações que recebe de Gabe; informações de alguém que tem observado uniões improváveis entre os colegas de trabalho de Lou, como os encontros da moça de sapatos Loubotin com o rapaz de sapatos pretos...
Ansioso por saber de tudo e por manter o controle sobre tudo, Lou entende que seria bom ter Gabe por perto — para ajudá-lo a desmascarar associações que se formam fora de suas vistas — e lhe oferece um emprego.
Mas logo o executivo arrepende-se de ajudar Gabe: sua presença o perturba. O ex-mendigo parece estar em dois lugares ao mesmo tempo, e, além disso, Gabe lhe fala umas coisas muito incomuns, como se soubesse do que não deveria saber... 
Quando começa a entender quem é realmente Gabe, e o que ele faz em sua vida, o executivo percebe que passará pela mais dura das provações. 
Esta história é sobre uma pessoa que descobre quem é. Sobre uma pessoa cujo interior é revelado a todos que a estimam. E todos são revelados a ela. No momento certo.

Ponderação:
Um peru congelado pesando 7 kg é arremessado por um janela, estragando o Natal de várias pessoas. O garoto do Peru é mantido preso até sua mãe vim buscá-lo, enquanto é aguardada a chegada dela. O policial de plantão conta uma história com uma lição de casa no final. Bem, Gabe é visto por várias pessoas, mas Lou fica incomodado com ele. Parece que Gabe não é normal ou é? As pessoas são normais ou não. A única coisa que Lou vê é trabalho e poder, realmente ele consegue o desejado, mas paga um preço muito alto.
A parte geográfica da história esta um pouco confusa, será problema do original ou do tradutor.




28 de novembro de 2015

Marie Curie

Curie e a Radioatividade: em 90 minutos
Curie and Radioactivity. Paul Strathern. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editora. 2000.

Sinopse:
A contribuição de Marie Curie para a ciência lhe valeu dois prêmios Nobel. Sua pesquisa em radioatividade colocou-a entre as mais destacadas cientistas do século XX. Seu trabalho com o rádio fez avançar nossa compreensão da física nuclear permitindo enormes progressos no tratamento do câncer. Mas os perigos inerentes a esse trabalho eram desconhecidos. Curie morreu de leucemia em consequência de anos de exposição ao rádio.

Ponderação:
Fico a me perguntar, depois da leitura, desta breve biografia, analisando o jardim de infância da era atômica e da energia nuclear, se os atuais estudantes de medicina de fato conhecem o trabalho dessa mulher extraordinária, exemplo de capacidade de sobrevivência, provando que só com leitura e estudo num aprendizado constante, é possível a evolução sem ficar mendigando migalhas dos alheios. A sorte vem do céu, mas é necessário colaborar com os céus, fazendo a nossa parte.




21 de novembro de 2015

Três Amigas

Três Amigas, todos os domingos
The Supremes at Earl's all-you-can-eat. Edward Lelsey Moore. Trad. Ana Deiró. Rio de Janeiro. Rocco. 2013. 330 páginas (digital)

Sinopse:
Apelidadas de "Supremes" pelos colegas de colégio durante os tumultuados anos 1960, Clarice, Bárbara e Odette seguiram vidas diferentes ao longo de quatro décadas, mas nunca abandonaram o hábito de se reunir todos os domingos no restaurante Coma-de-Tudo. Em meio a pratos deliciosos, risadas, fofocas e, eventualmente, lágrimas, Três amigas, todos os domingos acompanha as alegrias e dissabores do trio com sensibilidade.

Ponderação:
Opa! Esse livro fez-me voltar no tempo, aquele tempo, onde a professora pedia para lermos um livro e depois vinha: 
- Qual o personagem principal? 
R - Coma-de-Tudo do Earl.
- Qual o personagem secundário?
R - Odette, Clarice e Barbara.
- Qual o Enredo?
R - Luta pela liberdade para preservar a Amizade.
Dei exemplos de como era a leitura ensinada, no meu tempo de estudante. Mas acredito que ainda continua dessa maneira. Mas, estou com uma inveja danada da Odette, Clarice e Barbara Jean. É claro, no boníssimo sentido. Felizmente, não realizei a leitura em lugares públicos, como dentro do ônibus ou no táxi, fatalmente, assustaria o motorista com as cenas, pelas quais dei risadas ao ponto de doer o corpo e lembrar das risadas dadas ao assistir a cena dos botões do vestido e Carlitos vai para apertar. Há momentos bastante tristes. Uma obra que é a valorização da 'Amizade", pois ela não tem raça, tempo, cor, consegue driblar as fofocas e relações estranhamente do contar tudo ao mundo sobre tudo a sua volta. Detalhes invejados entre elas são apresentados como simples desejos sonhados não realizados ou não apreendidos na convivência exterior ao grupo.
Earl Grande, todos o procuravam para aconselhamento e assim iam vivendo suas vidas. Mestre da sabedoria da época. Odette, mulher forte com fama de destemida, possui temperamento explosivo. Seu relacionamento com James é baseado no amor mútuo. Clarice, a famosa por ser ótima no piano, muito ligada aos preceitos religiosos e da mãe. Seu casamento é um fracasso, conhecedora das traições do marido, levando a vida em banho-maria. Barbara Jean considerada a mais infeliz, sendo a mais bela. Alcoólatra como a mãe, e manteve valores deturpados para sobreviver até encontra Lester. Tudo iniciado naqueles anos conturbados de 1960 e prossegue até hoje. A questão dos fantasmas considera-se um mistério. Recomendo.



20 de novembro de 2015

O Poder do Mito

O Poder do Mito
Joseph Campbell  (1904-1987) e Bill Moyers. {Não lembro a editora, a imagem, tirei da Internet}. 

Sinopse:
O Poder do mito" é uma animada conversa entre o jornalista norte-americano Bill Moyers e seu entrevistado, o professor Joseph Campbell, uma das maiores autoridades mundiais em mitologia. Uma discussão sobre os mitos antigos e modernos, tais como o casamento,  a trajetória do herói, o sacrifício ritual e até os personagens heroicos do filme Guerra nas Estrelas , que estão na base psíquica de todo ser humano. O livro analisa como os mitos passados nos influenciam e ajudam a compreender o presente e a nós mesmos.


Ponderação:
No início dos anos 1990, assisti a uma série denominada 'O Poder do Mito' no canal 2, TV Cultura. O capítulo ou episódio sobre o mito do amor, ficou martelando em minha cabeça até consegui comprar o livro. Que por sinal é muito bom. Realmente podemos nos compreender de fato.




16 de novembro de 2015

O Livro dos Vilões

O Livro dos Vilões
Cecily Von Ziegesar, Diana Peterfreund, Carina Rissi, Fábio yabu. Trad. Ryta Vinagre. Rio de Janeiro. Record. 2014. 223 páginas digitais. (EB)

Sinopse:
Pessoas boazinhas são tão chatas. Não há nada melhor do que um bom vilão. Sei do que estou falando. Também tenho meus momentos de maldade, vocês me conhecem bem...
Por isso mesmo estou certa de que vão se divertir muito com este livro: Irmãs que amam sapatos e odeiam a meia-irmã - muito natural, é claro; uma madrasta hilária viciada num app para iPad e em experiências com venenos, huahuahua; um bruxa que me lembrou muito dos tempos do colégio; e um lobo com crise de consciência... vai entender!

Ponderação:
A edição em português possui ilustrações de Rafael Nobre, não posso dizer se é a mesma na edição original, no caso dos contos de Cecily e Diana. São quatro contos: "#Stepsistes - Sobre sapatos e slefies"; "Menina Veneno"; "Quanto mais afiado o espinho" e "A Menina e o lobo".
Vejamos, Como é classificado um para faixas etárias? Porque encontrei esse livro, em vários sites de venda na internet, com a classificação 'Infantil' ou 'Infanto-Juvenil'. Visto, no meu entender de leitora, não tem nada de infantil, pode-se, sim ser para jovem leitores, isto é acima dos dezoito anos, ou aqueles que possuem uma atividade intelectual/leitura precoce. Se os contos de fada serviram para moldar a sociedade para o lado bom. Os vilões eram vistos como a negatividade da humanidade. Infelizmente, as  ações, tidas como más, são sua maioria, mas são barradas por ações legais e jurídicas. O lado dos vilões, aqui, reflete a modernidade e todos os demais aspectos a ela impostos ou derivados.
Em suma: os contos vão da superficialidade ao narcisismo, do bullyng e hipocrisia ao sentimento humanitário. Releitura um pouco complexa dos clássicos contos de nossa infância.



12 de novembro de 2015

A Restauração das Horas

A Restauração das Horas
Tinkers. Paul Harding. Trad. Diego Alfaro. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 2011. 122 páginas.

Sinopse:
Paul Harding conta-nos a história de um relojoeiro chamado George Washington Crosby, que em seu leito de morte começa a ter alucinações, e vê as paredes e o teto de seu quarto se destruírem, sendo seguidos pela queda do céu e das estrelas. Aos poucos George vai percebendo que o tempo se desprendeu do relógio, permitindo que ele faça uma viagem de volta a sua infância, recuperando memórias de um passado sofrido, em que foi abandonado pelo pai – um homem doente e sem rumo. 
A restauração das horas, é uma obra que lida com as diferenças entre gerações, e que reafirma, de forma simples e bela, que a perda de um ente querido, faz parte de uma feroz, e inevitável, poesia da natureza.

Ponderação:
Maneira interessante de tratar a questão da perda. Perdas constantes na e da vida, onde o simples não é aceito como forma de ser feliz. Mostra, também, o mau que os pais fazem ou faziam em não dialogar com os filhos a respeito dos fatos da vida. George se recupera da má influência herdada dos pais, no momento em que, segundo dizem alguns antigos, na viagem feita por nós, naquele frágil instante de horas, minutos e segundo são eternizados e partimos, posteriormente, para o nada do tempo.





10 de novembro de 2015

Palavras Aladas


Palavras Aladas
Rodolfo Konder (1938-2014). São Paulo. João Scortecci Editora. 1992. 133 páginas.

Sinopse /Ponderação:
Esses 'snaiges' da capas são os sentidos da frieza do tema ou da teimosia em seguir por aí uma ideologia? Bom. o autor terminou por perceber que aquela ideologia foi falha e falhou mesmo sua aplicação. São 37 crônicas e um perfil, que publicadas em jornais e revistas no período de 1988 a 1992. Justo, quando o mundo apresentava as mudanças da nova ordem do planeta. São crônicas recheadas de amarguras e de reclamações. Muito do que foi dito, caiu no esquecimento e não houve pedido de perdão.
..."Os jornalistas Gintautas Iesmantas,  Vytautas Skuodis e Povilas Pacelinas, da Lituânia, União Soviética, estiveram detidos por publicar literatura, poemas e  artigos, pedindo a independência da Lituânia; Gintautas ainda está confinado, por se recusar a pedir perdão ao governo por um 'crime' que não cometeu."
..."No ano passado (1988), quase 2 mil pessoas foram executadas em 35 países. Penduradas pelo pescoço, decapitadas pelo aço frio de uma lâmina, fuziladas, apedrejadas, eletrocutadas, eliminadas em câmaras de gás ou através de misteriosas injeções letais, que exigem sempre a ajuda de um médico. Desarmadas, indefesas, elas foram assassinadas pelo Estado. Justiça?"... Agora, quando essas 2 mil pessoas entram e assassinam um trabalhador desarmado e indefeso dentro de seu lar, a quem devemos acusar, o Estado? A Justiça?

Por diversos momentos, o autor cita a atuação da Anistia Internacional, órgão se lá de que e para que tem finalidade, a não ser fazer denuncias. Vejamos, então, a situação da Índia, um país que não obteve melhoras na sua condições de sobrevivências. Pergunta, o que a Anistia Internacional fez para aquele país? Somente fez denuncias, mas apresentar soluções  práticas, nenhumas.

Anistia Internacional e Anistia no Brasil continuam nas denuncias! Mas trabalharem soluções de melhoria às condições socio-cultural, mais cultural; a Anistia não está nem aí?!...



Um Porto Seguro

Um Porto Seguro
Safe Haven. Nicholas Sparks. Trad. Ivar Paanazzolo Júnior. Ribeirão Preto. Novo Conceito. 2012. 414 páginas.

Sinopse:
Quando uma mulher misteriosa chamada Katie aparece repentinamente na pequena cidade de Southport, na Carolina do Norte, questionamentos são levantados sobre seu passado. Linda, mas discreta, Katie parece evitar laços pessoais formais até uma série de eventos levá-la a duas amizades relutantes: uma com Alex, o viúvo, com um coração maravilhoso e dois filhos pequenos, a outra com sua vizinha muito franca, Jo. Apesar de ser reservada, Katie começa a baixar a guarda lentamente, criando raízes nessa comunidade solícita e tornando-se próxima demais de Alex e de sua família. No entanto, quando Katie começa a se apaixonar, ela se depara com o segredo obscuro que ainda a assombra e a amedronta: o passado que a deixou apavorada e a fez cruzar o país para chegar no paraíso de Southport. Com o apoio simpático e insistente de Jo, Katie percebe que deve escolher entre uma vida de segurança temporária e outra com recompensas mais arriscadas... e que, no momento mais sombrio, o amor é seu único refúgio.

Ponderação:
Aos poucos, vou descobrindo esse autor, que vem chamando a minha atenção pela maneira a qual apresenta, romanticamente, o poder do amor e a transformação necessária em cada ser que o vivencia. 
Aqui, conhecemos Katie/Erin, uma mulher com um passado que a atormenta a tal ponto de faze-la cruzar o país e ir parar em uma cabana em péssimo estado. Em paralelo conhecemos Alex, viúvo e pai de um casal de filhos que se apaixona pela nossa heroína logo de primeira. Ele vai descobrindo e revelando, a nós, os segredos de Katie e vamos começando a odiar esse terrível passado, como também sua inteligência em como arrumar uma solução sólida para escapar da vida que levava. Somos apresentados a Jo/Carly, a melhor amiga que Katie faz na nova cidade e que nos mostra que a melhor amizade pode estar onde a gente menos espera. Kristie e Josh são os filhos de Alex, e crianças que todo mundo adoraria conhecer. Carly/Jo a doce esposa morta de Alex, que tem papel significativo (um anjo da guarda) e Kevin, a parte principal do passado de Katie, ele é do tipo pelo qual resolve encarnar você como alvo de sua malvadeza e não se contenta na destruição de outras coisas para atingir o objetivo. De certa forma, uma denúncia à violência doméstica, não só nos parâmetros da pobreza, mas no meio da classe média e em qualquer lugar do mundo.



7 de novembro de 2015

Agildo Ribeiro

Agildo Ribeiro: O Capitão do Riso
Wagner de Assis. São Paulo. Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. 2007. 248 páginas. [Coleção Aplauso]

Sinopse:
Agildo Barata Ribeiro Filho, carioca da gema, brasileiro d’alma, português de outras encarnações provavelmente, é figura tão marcante e importante na vida cultural brasileira – e, de certa forma, no país de Camões pelas últimas décadas – que este relato pode ser perfeitamente interativo e acompanhando da memória do público que o assiste por mais de meio século, completado em abril de 2004. Por isso, não é difícil ouvir sua voz quando dá palhinhas de personagens; também pode-se facilmente imaginar as reações do rosto, os gestos, os movimentos das mãos, que sempre pertenceram aos inúmeros tipos que ele protagonizou – e provocam a mesma reação: uma deliciosa gargalhada. Quem não se lembra do Coisa horrorosa! Posso esclarecer? Todos inesquecíveis. Dos bonecos do Cabaré do Barata, com a mais completa e inusitada reunião de políticos brasileiros; ou o maravilhoso ratinho Topo Giggio. Quem não recorda, não viveu no Brasil na época. Não viu televisão. Não riu com Agildo.

Ponderação: Enquanto minha lembrança de Agildo Ribeiro está, intimamente, ligada ao ratinho Topo Giggio, e sua estrutura mercadológica de então - irei colocar uma foto do ratinho como astronauta, em um copo, que ganhei em meu aniversário do ano em que o Brasil foi tricampeão de futebol. Lá pelo capítulo 17, ele narra um episódio de uma entrevista que ele deu em um programa do Jô Soares (aqui, fala do temperamento arredio do Jô.) sobre um instrumento utilizado por médicos na época em que ambos eram adolescentes. O tal de "biliquê"! Durante a leitura da descrição dada por Agildo, fiquei pensando no seguinte: - Será que os estudantes de medicina de hoje sabem o que é esse instrumento e para que era utilizado? E pela descrição, não era a toa que até hoje, há quem tem pavor de fazer exame médico.  

Preservei um presente que foi me dado
por minha professora de 4ª série.




30 de outubro de 2015

Como Deixei de ser Deus

Como Deixei de ser Deus
Pedro Maciel. Rio de Janeiro. Topbooks. 2009. 150 páginas.

Sinopse:
Pedro Maciel revela neste livro uma história ancestral e, ao mesmo tempo, contemporânea, na qual explora a técnica polifônica, apresentando variadas vozes e ecos de outros tempos e origens.

Ponderação:
Comprei de segunda mão. Dar para ler de uma sentada. Espera um pouco. Na capaz diz que é um Romance! De quem? Do que? Para quem? Nada disso, uma salada de vai e vem da antiguidade aos dias atuais. Disse que dá para ler de uma sentada. Digo, mais, de várias sentadas. São aforismos divertidos, mas sérios. São para pensar. Analisar. Refletir. Não vale só uma leitura, é necessária várias leituras. Compreensão de nossa existência. Portanto:

"O homem é um deus quando sonha mas um mendigo quando reflete." Hölderlin



Histórias de Detetive

Histórias de Detetive
Autores abaixo. São Paulo. Ática. 2004. 9ª ed. 3ª imp. 140 páginas.

Sinopse / Ponderação:
Medo, tensão e finais surpreendentes transformam o leitor em refém das histórias de detetive. Neste volume estão reunidas algumas das melhores amostras do gênero, representadas desde Edgar Allan Poe, seu criador, até o brasileiro Marcos Rey, passando por grandes nomes como Conan Doyle e Edgar Wallace. Selecionadas por José Paulo Paes, estas histórias revelam que uma boa trama e o suspense crescente despertam sempre o prazer da leitura. 

Seis histórias publicadas no livro são: 
"À beira da morte". Arthur Conan Doyle (1859-1930), Trad. Denise Valença Bertacini. 
- Tem bastante humor na narrativa.

 "Se eu fosse Sherlock Holmes". Medeiros e Albuquerque  (1867-1934).

"Tu é o homem". Edgar Allan Poe (1809-1849), Trad. Luiza Helena Martins Correia.
- Ao meu entender, todos os textos de Poe que já li são densos e pesados. A leitura tornar-se cansativa.

"O fantasma da Quinta Avenida". Jerônimo Monteiro (1908-1970).

"O último cuba-livre". Marcos Rey (1925-1999).

"Código 2". Edgar Wallace (1875-1932). Trad. José Rubens Siqueira.

Conclusão:
Um bom trabalho de investigação e persistência policial, digo do detetive, mostra que o crime não compensa.



26 de outubro de 2015

O Peregrino do Amor

O Peregrino do Amor
Chasing Rumi. Roger Housden. Trad. Alice Xavier. Rio de Janeiro. Ediouro. 2003. 143 páginas.


Sinopse:
Embarque nesta fantástica viagem rumo ao seu verdadeiro ?eu?, na eterna busca do amor, em seu sentido mais profundo e verdadeiro. Esta delicada fábula, escrita pelo inglês Roger Housden nos mostra a peregrinação de um homem em busca do verdadeiro amor.
Georgiou é um pintor de ícones que deseja encontrar um amor que valha a pena, mas não sabe onde procurar. Ao tomar conhecimento dos versos de um místico sufi do século XIII, ele pressente que pode aprender algo de novo sobre o amor e passar a sentir o arrebatamento provocado por este sentimento.
O pintor decide, então, ir à Konya, na Turquia, cidade onde o sufi escreveu a melhor parte de sua poesia e onde também foi sepultado. A longa peregrinação leva-o a mosteiros ortodoxos gregos, ao oráculo de Delfos e, por fim, às mesquitas e bazares turcos. Aí começa uma emocionante aventura, onde não há apenas o deslocamento geográfico, mas também uma jornada da alma, onde o personagem mergulhará no seu interior, se conhecendo melhor, o que o fará voltar pronto para conhecer seu grande amor.
Misturando religião, misticismo e sentimentos comoventes, este livro nos fala sobre o verdadeiro desejo do coração, de forma tocante e envolvente, à medida em que acompanha as descobertas de Georgiou sobre os mistérios da vida e do amor.
Mais que um livro, é uma lição de vida, pois nos faz perceber a importância do amor e nos ajuda a aumentar o autoconhecimento e a encontrarmos o nosso mais profundo "Eu".

Ponderação:
..."Vigiai e orai. Acima de Tudo, sede vigilantes."...

..."Quando a mente se junta ao coração."...

..."Estavam se referindo ao modo como a mente está suscetível a influências invisíveis."...

..."Mas, se você prestar atenção, vai ficar consciente de algo que não se move, por melhores ou piores que as coisas pareçam."...

As frases acima fazem parte da leitura desta fábula de amor. Também, tudo, aqui, é motivo de surpresa. A começar pelo gerente editorial do projeto de produção do livro. Foi meu professor de literatura, na época que cursei Letras. A história, a segunda parte, passa no ano de meu nascimento. Há dez anos estava guardado em um recanto de minha estante.
A leitura foi feita em uma semana, mais propriamente, nos quarenta minutos de casa ao trabalho, do trabalho para a casa e alguns minutos antes de pegar no sono. De texto leve, fala da busca do sentido espiritual do ser humano. Mais bonito e abrangente do que Comer Rezar Amar de Elizabeth Gilbert.
Enquanto lia, pude perceber uma pequena semelhança dos dizeres textuais com minha vivência. A capacidade observatória da  natureza ao meu redor. Pois bem, para quem não é de São Paulo, cidade, há uma avenida, a D. Pedro I, com árvores nos dois sentidos de tráfego. No seu trecho compreendido da Avenida do Estado até a Rua Clímaco Barbosa, a exuberância verde florida com pequenas flores amarelas, que mais parecem pozinho dourado jogado do céu. Mesmo com todo o barulho, é possível sentir o silêncio invadindo o coração iluminado pela gratidão de estar vivo para receber tal dádiva.





11 de outubro de 2015

Inferno

Inferno
Inferno. Dan Brown. trad. Aleix Montoto. New York. Vintage Español. 2013. 464 páginas.

Sinopse:
El profesor de la Universidad de Harvard, Robert Langdon se despierta en un hospital con una herida en la cabeza y no recuerda nada de los últimos días. Su último recuerdo es caminar en el campus de Harvard, pero rápidamente se da cuenta de que él está ahora en Florencia. Sienna Brooks, una de los médicos que atienden a él, le dice que sufrió una conmoción cerebral por ser rozado por una bala, y había caído en la sala de urgencias. De repente, Vayentha, una asesina que ha estado siguiendo a Robert, irrumpe en el hospital, le dispara al médico encargado de la atención de Robert, y se acerca a la habitación de Robert. Sienna agarra a Robert y huye a su apartamento.

Ponderação:
Já perceberam que a leitura foi feita no idioma espanhol. Bom, a cada nova postagem, fico a imaginar o que é realmente Resenha. Manual existe uma centena, nenhum deles há um consenso de que o método de escrever tenha a mesma regra orientadora para tal empreitada. Há quatro anos, mais ou menos, venho realizando meus apontamentos, em cadernos, de cada leitura ou rascunho que sirva de orientação na hora de Ponderar, aqui, no blog. Tudo o mencionado, nestas breves palavras, refere-se ao livro Inferno.
De certa maneira, até é possível, fazer uma análise da obra e autor com seus seis volumes. Em primeiro lugar, a questão da segurança, ela é sempre quebrada, de dentro para fora; em várias cenas descritas pode-se perceber isso com clareza, diante do dito: - "Habla por los codos." Seria um alerta?
Brown continua na linha de Sidney Sheldon, com capítulos curtíssimos, curtos e longos recheados de aventuras, descrições de locais turísticos, fazendo-nos acreditar que estamos lá no momento da narrativa. Por outro lado, nesta quarta história com Robert Langdon que não se livrou de sua claustrofobia e sua insensata ingenuidade. Aliás, neste romance, a maioria dos personagens apresentam facetas de ingenuidade em maior ou menor grau.
Estou pensando! No capítulo 9 de El Símbolo Perdido,  o autor faz referência ao Inferno de Dante, estaria Robert Langdon anunciando a possibilidade da presente edição de sua prodigiosa carreira literária ou era só uma citação.
Para melhor entendimento a questão do poema de Dantes, parte Inferno, uma vez que há uma centena de vai e volta, na explicação no decifrar o código a impedir a destruição da humanidade, uma alegoria da famosa Peste Negra. Bom, a metáfora de Inferno é a sobrevivência. A população mundial está em perigo, não só por seu crescimento populacional, mas pela devastação do meio ambiente, e sim, pela imoralidade e ateísmo comportamental, alterando a conceituação pragmática da lei da física e  da química. A população sobreviverá? Essa é a máxima recorrente, desde que o mundo é mundo. Enquanto seres humanos continuarem com essa ligação acirrada ao ateísmo, não chegarão ao Purgatório e muito menos ao Paraíso.
Infelizmente, a Florência de Dante, do século XIV, ampliou no decorrer dos séculos, colocando o Planeta em alerta vermelho.  




Lauro César Muniz

Lauro César Muniz; Solta o verbro
Hersch W. Basbaum. São Paulo. Imprensa Oficial. 2010. 354 páginas.

Sinopse:
Com impressionante vigor e costumeira sinceridade, este livro relata a trajetória de um dos maiores dramaturgos e autores de telenovelas do Brasil: Lauro César Muniz. É um livro-depoimento ao jornalista Hersh W. Basbaum ao conseguir apreender o âmago da vida e da obra de Lauro, nascido em Ribeirão Preto, formou-se engenheiro civil e depois em dramaturgia pela EAD de São Paulo. Ficou conhecido ao escrever para o teatro peças de sucesso como Este Ovo é um Galo, O Santo Milagroso, Direita Volver, Infidelidade ao Alcance de Todos e tantas mais. Estreou como autor de telenovelas ainda na TV Excelsior (em 1966, com Ninguém Crê em Mim), trabalhando também para a Tupi Estrelas no Chão) e Record (Pupilas do Senhor Reitor, Os Deuses estão Mortos). Mas é na Globo que se consagra primeiro com o seriado Shezam, Xerife & Cia. (coescrito com Walter Negrão) e depois com enredos inovadores e de sucesso como Carinhoso, O Salvador de Pátria, Escalada, O Casarão, Espelho Mágico, Sinal de Vida e outras. Assim como minisséries (Chiquinha Gonzaga, Aquarela do Brasil) e diversos trabalhos. A partir de 2006, passou a trabalhar com a Rede Record, escrevendo Cidadão Brasileiro, Poder Paralelo.

Ponderação:
Lembro-me bem de Escalada e Casarão, novelas que tive prazer em seguir e, também, por tempo disponível para isso. As demais citadas na obras foram fragmentos, pelo menos dava para sentir a garra e rebeldia do autor. Essa rebeldia serviu para engrandecer a nossa dramaturgia e elevar o trabalho de diversos atores e atrizes. Pena que grande parte do público e a publicidade não dão o valor necessário ao trabalho do autor, em qualquer segmento.




10 de outubro de 2015

Perrita

Perrita, a minha cachorrinha.
O texto a seguir é o original (completo e atualizado), daquele publicado, em 14 de outubro de 2012. Por motivos técnicos não foi possível uma postagem do jeito que havia imaginado.
Sempre gostei, às vezes, de brincar com a linguagem.

Na ocasião, o título era "Perrita III"

Au,au,au,au,au!!! Pedi para minha Gegé preparar uma pequena lista de livros, no oceano que ela tem, sobre cachorros, dogs, perros, šunys, chien, cane... Ah! Esses nomes estranhos ela foi buscar nos dicionários, sei lá onde. 

Só uma coisinha, Au,au,au,au,au, não pode falar de gatos. Seus amigos Miau,miau, Miau, miau, que te perdoem. Au,au,au,au,au. Alguns têm o título de cachorros, mas são metáforas: “Los perros ladran, pero la caravana avanza” (provérbio árabe) . E, mais, em outros, ela comenta... Ela, a minha Gegé, falou que já leu, quase todos que vai colocar, aqui!!! Será mesmo?... Cheguei faz três anos e seis meses e ela fala muito da Paloma, Dengosa, do Babalú e do Lucky. Au,au,au,au,au!!! 

Au,au,au,au,au!!! Vamos ler o que a minha Gegé escreveu... 

Cães de Guerra. – Frederick Forsyth; trad. Pinheiro de Lemos, Rio de Janeiro, Record, 4ªed., 1974, 362 páginas. {Literatura americana, só o título tem Cães, no resto é só uma história...} 

O Livro de Ouro dos Cães. – Marcos Monteiro N.; Rio de Janeiro, Edições de Ouro. 174 páginas. {Quer ver minha Gegé ficar brava: - dê a ela uma revista ou um livro qualquer que não conste o ano ou mês da publicação, é o caso deste livro. Um dos pioneiros na literatura com cuidados ao nosso respeito, aqui no Brasil.} 

Anjo de Quatro Patas. – Walcyr Carrasco, São Paulo, Gente. 196 páginas. {Minha Gegé gostou muito do Uno.} - Aqui, no blog, em 11/09/2013.

O garoto da casa ao lado. – Meg Cabot, Rio de Janeiro, Record. {Até aí Mel havia feito sua parte, porém, agora quem ia cuidar do cachorro dinamarquês, e dos dois gatos da pobre senhora? Se o cachorro não fosse constantemente levado para passear de tempos em tempos, ele sofria e não deixava ninguém em paz. Melissa se vê obrigada a tratar dos animais pelo menos enquanto não consegue entrar em contato com algum parente de sua vizinha. Ah! Minha Gegé falou que quando leu em Inglês, que é no original, não conseguiu achar a mesma graça de quando leu em português.} - Aqui, no blog, em 29 e 30/03/2014. 

Acaricie minhas patas! – Jane Brett, São Paulo, Caramelo. Com ilustrações de Richard Fowler. 

Cuide Bem do Seu Cachorro – Liz Palika, São Paulo, Publifolha, 64 páginas, {Um guia com centenas de dicas e idéias para garantir o bem-estar do seu animal de estimação.} 

Cães sabem quando seus donos estão chegando - Rupert Sheldrake, Rio de Janeiro, Objetiva, 476 páginas, {Pesquisas cientificas explicam os poderes surpreendentes de nossos animais de estimação. Sabem de uma coisa, Au,au,au,au,au,au - Eu sei mesmo, quando minha Gegé tá chegando e sei quando é ela, quando toca o telefone. Eu sei, Au,au,au,au,au,au!...} 

Cão Zen – Toni Tucker e Judith Adler, Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 112 páginas, {Pena que as fotografias são em preto e branco} 

Entenda o seu cão – Bruce Fogle, São Paulo, Editora Globo, 128 páginas. 

Meu Cachorrinho – Katherine Starker, São Paulo, Melhoramentos, 2003, 31 páginas, {Guia de orientação.} 

Um Dia de Cão – Jim Dratfield, Rio de Janeiro, Bertrand, 2002, 4ª edição, {São fotografias em preto e branco de cães em diversas áreas de New York. Cada fotografia é associada um pensamento.} 

O Encantador de Cães: Compreenda o melhor amigo do homem – Melissa Jo Peltier e Cesar Millan, Campinas, Versus, 2007, 266 páginas. {Sabe de uma coisa, Au,au,au,au,au,au, esse cara e essa cara não entendem nada de mim e nem de meus primos. Au,au,au,au,au,au são dois chatos!}

Cães são de Marte, Donos são de Vênus: Como entender o seu cão e fazê-lo feliz – Patrícia B. McConnell, Rio de Janeiro, Prestígio, 2006, 300 páginas. {Opa! Au,au,au,au,au,au, parece bom...}

Confissões de um Vira-lata - Orígenes Lessa. {Minha Gegé não lembra a editora, Au,au,au,au,au.} 

Minha vida fora de série: 1ª Temporada – Paula Pimenta, Belo Horizonte, Gutenberg, 2011, 405 páginas. {Os capítulos 21 a 24, conversas entre Priscila e Rodrigo mais o texto da coluna, na página 182, demonstra a necessidade de despertar no jovem o tratamento adequado aos animais e natureza, porque todos foram criados por Deus...} 

Guia do seu cão: Tudo para o bem-estar do seu animal de estimação – Dr. Philippe Giacobini, São Paulo, Abril, 1990, 193 páginas. 

Lad: Um puro-sangue de corpo e alma – Albert Payson Terhume, trad. E adpt. De João Paulo Risoli Silva, São Paulo, Abril, 2012, 163 páginas. Coleção ‘Prazer da Leitura’, vol. 6. 

Flush: Memórias de um cão – Virgina Woolf, Porto Alegre, L&PM, 2003, 156 páginas. {Flush, um cocker spaniel dourado de estimação da escritora Elizabeth Barret Browing que Virgina Woolf resolveu escrever de pura brincadeira. Conseguiu agradar até quem não aprecia sua obra. Opa! Opa! Acho que tem alguma coisa errada nesta história, Au,au,au,au,au,au.}  - Aqui, no  blog, em 22/05/2014.

Seu cachorro é o seu espelho – Kevin Behan, São Paulo, Lúmen, 2012, 206 páginas. 

Conversando com Cães: um diálogo incomum de sabedoria canina – Kate Solisti-Mattelon, São Paulo, Cultrix, 2007, 150 páginas. {Comunicação homem-animal, amor incondicional, devoção, aceitação, lealdade = É de surpreender que a palavra GOD (Deus) seja DOG (Cão) de trás para frente! = Particularidade do idioma inglês. Au,au,au,au,au,au, por isso sou um anjinho, Au,au,au,au,au,au} 

Spike: você vai se apaixonar – Gisele Martins Neis, São Paulo, Ediouro, 2009, 200 páginas. {A cena da piscina é fantástica.} - Aqui, no blog, em 29/12/2013.

Los perros Ladran – Truman Capote, Barcelona, Anagrama, 4ª Ed., 2006, 303 páginas. {Não sei ou melhor, sé um poquito dessa língua do título, Au,au,au,au,au,au, mas que será?}

De Bagdá com muito amor: Um soldado e um cachorro na Guerra do Iraque – Jay Kopelman e Melinda Roth, Rio de Janeiro, Besterseller, 2007. 

A Very Marley Christmas – John Grogan and ilustrated by Richard Cowdrey, New York, Harper Collins Publishers, 2010. {Minha Gegé, já leu e vai ler de novo, é em inglês e os desenhos são coloridos e ela acha que sou peralta tal qual o Marley, Au,au,au,au,au!!! já destruí meu iglu, minha arara azul, meu frango depenado, um monte de garrafa pet ‘de água’, Au,au,au,au,au!!!} - Aqui, no blog, 29/11/2014.

A mão que afaga – Fred Gipson, 3ª História de Biblioteca de Seleções de 1957, vol. 4, Rio de Janeiro, Reader’s Digest, páginas 264-331. {Kansas, 1860. Quando o pequeno Travis ficou encarregado de zelar pela mãe e seu irmão menor, ele não queria preocupação em adotar aquele cão amarelo que apareceu na fazenda. O tempo faz Travis conhecer melhor o nobreza do cão. [Emocionante essa história. Perrita adormeceu. Minha mãe leu e depois eu li. Vejo, hoje, as marcas a lápis da leitura feita no primeiro ano do 2º Grau; não lembro qual nota tirei.]} 

Marley & Eu: A vida e o amor ao lado do pior cão do mundo – John Grogan, São Paulo, Prestígio Editorial, 2006, 270 páginas. {Ela disse que riu e chorou. Tem amigos que leram e acharam o final triste. - Au,au,au,au,au!!! Triste só porque ele foi brincar no jardim de São Francisco. Ah! Au,au,au,au,au,au sou quase igual ao Marley gosto de aprontar muitas.} - Aqui, no blog, 24/09/2013. 

Huck – Janet Elder, São Paulo, Globo, 2011, 270 páginas. {História de um cachorrinho que ensinou lições sobre esperança e finais felizes a uma família e a uma cidade inteira e seu creme cremoso com mortadela.} - Aqui, no blog, em 29/12/2013.

A sabedoria dos cães: Três gerações, dois cães e a nossa busca por uma vida feliz – Gotham e Deepak Choppa, São Paulo, Lua de Papel, 2011, 247 páginas. {Já viu briga assim: - Ler você primeiro! Não, pode ler é seu! Você primeiro! Não, você! Você primeiro! Não! Au,au,au,au,au!!! Minha dona mamãe ganhou e ela disse que gostou. E, mais, há, nas páginas 30-33, entrevista do autor na ‘Animais e Doutrina Espírita’, nº 6, da Mytha Editora.} 

Um Amor de Cão - Glenn Dromgoole, trad. Diego Salermo Rodrigues. São Paulo. Publifolha. 2002. 112 páginas. {Au,au,au,au,au!!! Tem fotografias coloridas, que ensinam sobre a convivência com os outros. Que Outros? Au,au,au,au,au!!! Primeiro: Amor. Segundo: Paciência, KKK Au,au,au,au,au!!! Eu não sei o que é isso? Au,au,au,au,au!!! Terceiro: Amizade. E vai procurar Au,au,au,au,au!!!}

Você Deve Amar os Cães - Clarie Cook, trad. Gabriela Machado. São Paulo. Best Seller. 2004. 287 páginas. {Au,au,au,au,au, será que há leitores um tanto 'malucos' como minha Gegé. Olha o que ela escreveu sobre o livro, não entendi nada, Au,au,au,au,au.   "Esse é um daqueles casos da compra só pela capa e da palavra cães. Comprei sem uma análise profunda da sinopse ou de alguma indicação. A história de um encontro às escuras, onde-se o resultado é tudo, menos quem está a sua frente seja 'alguém' impróprio para um romance adulto. E, Sarah tem que tentar controlar toda sua ira e ansiedade, até encontrar a pessoa que acredita ser correta." Quem entender, me conta depois, Au,au,au,au,au...} - Aqui, no blog, em 30/04/2015.

Esse texto é uma brincadeira séria, nenhum de meus quatros anteriores, Lucky, Babalú, Paloma, Dengosa, era possível ler com eles por perto, com Perrita nem pensar. Au,au,au,au,au!!! E, os filmes, Gegé? – Quieta! Perrita! 

Brincadeira! Au,au,au,au,au!!! Minha Gegé, não é pouco não. Ela é muito boa no que faz, mas Au,au,au,au,au!!! Olha só o que ela disse: - Vai ler: 

A arte de Correr na chuva e The art of Racing the rain – Garth Stein, traduzido e original. {É a história de Enzo, um cachorro que assiste televisão e gosta de Senna.} 


“Os cães têm o sorriso na cauda” de Vitor Hugo 


Au,au,au,au,au!!! Lambeijokas! 

Hasta Pronto!!!


Au,au,au,au,au!!! Olha 'Eu' de novo, aqui, hoje, 09/02/2016, num Carnaval Literário... Vou contar... Chegaram mais três livros, dois são iguais, total cinco. Diz a minha Gegé que dois iguais, mas diferentes, um é presente para a mamãe da Raika...
A Gegé já leu Amores Improváveis: Histórias reais do reino animal para aquecer seu coração. - Jennifer S. Holland. trad. Claudia e Eduardo Gerpe Duarte. São Paulo, Pensamento. 2014. 240 páginas. {Ela tentou contar quantas histórias com meus 'priminhos' tem no livro, mas não conseguiu, porque eu atrapalhei a minha Gegé cinco vezes, quando ela estava contando, e, aí acabou desistindo. O que eu gostei... Au,au,au,au,au} - Aqui no blog, em 25/01/2016.

Au,au,au,au,au!!! Lambeijokas!


Hoje, 13 de março de 2016. Venho, aqui, Au.au,au,au,au!!! A minha Gegé terminou de ler  A Divindade dos Cães. The divinity of dogs. Jennifer Skiff. Trad. Euclides Luiz Calloni e Cleusa Margô Wosgrau. São Paulo. Cultrix. 2014. 327 páginas. Aqui no blog, em 13/03/2016... Au,au,au,au,au - Hoje mesmo... A Gegé me pegou mesmo... Lá tem umas historinhas dos meus priminhos de antes....

Au,au,au,au,au!!! Lambeijokas!


Demorou, mas venho, aqui, Au.au,au,au,au!!! Hoje, dia 23 de setembro de 2020, conta que minha Gegé encontrou uma pintura parecida comigo lá no libro "Un perro cada día" (é uma coisa mais ou menos assim: A dog a Day) da Sally Muir.

Au.au,au,au,au!!! Lambeijokas!




7 de outubro de 2015

Os Abortados

Os Abortados
Nércio Antônio Alves. 103 páginas.

Sinopse / Ponderação:
Esta obra chama atenção para um tema mundialmente polêmico: o aborto. Observa-se a tristeza e desespero, a cada tentativa frustrada de evitar que lhe fosse tolhido o direito à vida. Posteriormente a amargura, a sensação de desamparo e a profunda melancolia, não só oriunda desta frustração do impedimento da reencarnação, mas, por saberem do triste destino daquelas que seriam suas futuras mães, mas, que optaram pelo aborto.
Não sei mesmo porque eu li essa obra, talvez seja a herança mística do meu lado indiano, não sei. Muito antes da onda espiritualista que assolou o país, após os anos 1990. A única coisa bem gravada na minha memória foi o egoísmo materialista daquele que seria o pai e o amor deficiente da que seria a mãe. E a grande revolta final do bebê cansado de tentar vim ao mundo para semear a paz.




Aviso 12

Aviso novíssimo, querido leitor, querida leitora! Sempre há um que está chegando pela primeira vez. Portanto: - Não sigo a tendência da moda literária, possuo meus próprios parâmetros de indicação de leitura. Visto que a memória é minha grande aliada nesta empreitada, porque estou postando sobre os livros lidos desde os meus 12 anos, quando já cursava a 5ª série do 1º Grau (hoje, Ensino Fundamental), com a chamada leitura obrigatória curricular. Quer dizer já somam mais de quarenta anos de leitura e as mais recentes. Neste ínterim, ficaria, imensamente, feliz com maior número de comentários, se gostaram dos livros ou do que eu escrevi.
O descrito em "Ponderação" pode e poderá ser considerado, sim, como uma visão e vivência de leitora comum, a consumidora e devoradora de livros e leituras. Não reflete opiniões pré-definidas de Direção de Redação ou Empresa Editorial. A maioria não estão, propriamente, em estilo jornalístico ou acadêmico. Abrange um rigor peculiar e particular em relação a memória. A leitura contemporânea, atual, virá com maiores ingredientes ou não. Muitas delas são frutos de indicações sugeridas no processo de leitura ou frase mencionada ou que corrobore com algum conceito exposto na convivência diária com outras pessoas.
Pequenas surpresas continuam acontecendo. Realmente, sentindo-me bastante Curiosa, pois o livro de Título - Diário da Morte, A Tragédia do Cessna 140 - está sendo visitado. Gostaria de obter informações desses leitores, eles não postaram nenhum comentário. Pergunto-me o que há de tão importante neste livro. A não ser, simplesmente, o relato da eterna burocracia brasileira e paraguaia, o motivo de não chegar a tempo de salvar o piloto com vida.
Outro livro, de Título - Aleluia, a Cigana de Gilda de Abreu vem recebendo mais acessos, mas em comentário foi possível conhecer a fã. Nadja, Obrigada!




29 de setembro de 2015

Manual do Blefador: Jornalismo

Manual do Blefador: Jornalismo
Bluff  Your Way in Journalism. Nigel Foster. Trad. e Adapt. Luiz Orlando Coutinho Lemos. Ediouro. 1992. 64 páginas.


Sinopse / Ponderação:
Bom! A capa já diz tudo. Ou vai realmente ser pego na contra-mão.
Vejamos:
Blefe: Esperteza, Logro, Engodo.
Blefar: Agir e falar segura e espertamente sobre qualquer assunto. Como se dominasse perfeitamente o tema. {Ah! Não caio na esperteza de nenhum colega que se diz bom jornalista.}
O Jornalismo é o campo ideal para o blefe (Nem tanto). Apenas a Política, o Direito e a Publicidade dele se aproximam um pouco (e a maioria desses outros blefadores nem imagina que esteja blefando).
Não importa se você não sabe escrever ou datilografar ou digitar, e está interessado apenas em suas próprias opiniões: você nasceu para ser jornalista ou para falar sobre Jornalismo.
Quer um blefe maior que esse! - O Bom Jornalista ler dois jornais de cabo a rabo, por dia. Inteiramente improvável. Ninguém em sã consciência consegue fazer a leitura completa de um jornal ou revista. O Livro apresenta, de fato, o que não é para ser praticado. O Bom Jornalista é aquele que tem consciência de suas limitações e consegue provar ser bom no que faz, sem precisar usar o Blefe.



Jornalismo Gráfico

Jornalismo Gráfico: Técnicas de Produção
Mário L. Erbolato. Loyola. 1981. 168 páginas.

Sinopse / Ponderação:
Jornalismo Gráfico - As técnicas para a produção de um jornal é ampla: a informação, a documentação, a comunicação, a programação visual, a revisão e etc. Assim, esta obra reúne todo o trabalho, o material, que complementa e dá forma à atividade intelectual do jornalista e do produtor gráfico.
Lembro que adquiri esse livro, ainda, na Anhembi-Morumbi, para as aulas de Diagramação em Editoração e prossegui com ele na Cásper Líbero. Até, tem um episódio interessante, pois quando fui fazer minha inscrição na Biblioteca da Cásper, a bibliotecária que atendeu-me imaginou que ia doá-lo. Serve como base, hoje a diagramação já vem quase pronta na tela do computador.


 

28 de setembro de 2015

Jornalismo Interpretativo

Jornalismo Interpretativo
Luiz Beltrão. Sulina. 1980. 121 páginas.

Sinopse / Ponderação:
Esse é mais um dos vários livros sobre Jornalismo, e grande auxílio na compreensão exata na hora de interpretar os fatos. Visto que Interpretar, nos revela 'uma reportagem em profundidade', aquela onde haja os antecedentes, faz uma projeção do futuro, aquele prognóstico, informação concisa e uma análise. Na atualidade, esse já um para ser mais utilizado como fonte de pesquisa, pois já houve alteração no contexto de se fazer Jornalismo Informativo.




Minhas Leituras: Glória Magadan

Quem me acompanha neste blog, já conhece a Coleção Aplauso, a qual venho colocando como parte elementar da minha leitura, em dia, a respeito da história da Comunicação, mais propriamente dita, dos anos 1950 até hoje. 
Já faz tempo, quando li as biografias de Daniel Filho e Walter Clark, posts de 11/08/2014 e 30/05/2014, respectivamente. E outros infinitos artigos e outras biografias. Esses senhores não citam palavras muito elogiosas  a Glória Magadan. Lembro-me dos comentários, de minha avó, minha mãe, minhas tias e outras pessoas, sobre a novela O Sheik de Agadir, referente a interpretação de Yoná Magalhães. Bem verdade, na época em questão, eu não estava muito ligada em dramaturgia brasileira televisiva.
Essa senhora teve sua importância na industrialização da telenovela brasileira. Somente não acompanhou a evolução do cotidiano de nosso pais.  Hoje, mesmo esquecida, é merecedora de pequeno destaque na história da Rede Globo e da Televisão Brasileira. E sempre há alguma menção aqui e ali.
Engraçado é ouvir o seguinte: - Glória era a Dama dos dramalhões mexicanos, pelo pouco de pesquisa por mim realizada sobre a autora é que não chegou a morar no México. Talvez, ela jamais esqueceu de sua origens de e em Cuba, pais parecido com a cultura asteca.


Maria Magdalena Iturrios y Placencia nome de batismo de Glória Magadan, nascida em Havana, Cuba, em 1920. Faleceu em Miami, Estados Unindos, em 2001.







26 de setembro de 2015

O Guardião

O Guardião
The Guardian. Nicholas Sparks. Trad. Maria Clara de Biase. São Paulo. Arqueiro. 2013. 352 páginas.

Sinopse:
O Guardião, quarenta dias após a morte de seu marido, Julie Barenson recebe uma encomenda deixada por ele. Dentro da caixa, encontra um filhote de cachorro dinamarquês e um bilhete no qual Jim promete que sempre cuidará dela.
Quatro anos mais tarde, Julie já não pode depender apenas da companhia do fiel Singer, o filhotinho que se tornou um cachorro enorme e estabanado.

Ponderação:
..."Mesmo com todas as leis sobre assédio, não há realmente nada que a polícia possa fazer se alguém o escolher como alvo e tiver o cuidado de não deixar provas [...] Ninguém poderá ajudá-lo."
Na frase e conselho do advogado para Mike, quer dizer: ninguém quer acreditar que você é vitima. Ninguém quer prestar atenção em detalhes mínimos sobre quem está te assediando. Então vejamos pequenos detalhes: Singer é alegre e cordial com todos na cidade, menos com o estranho Richard Franklin. Já era motivo para ficarem de alerta, pois animal, e qualquer um, pressente o perigo. Ninguém prestou atenção a essa alerta. Pequenas agressividades de Richard sem uma explicação lógica.  O livro prende a nossa atenção até o último ponto final.



24 de setembro de 2015

Arquivos

Arquivos: Físicos e Digitais
Astréa e Andressa de Moraes Castro; Danuza de Moraes Gasparian. Brasília, Thesaurus. 2007. 186 páginas.

Sinopse:
Arquivos - Referência da Arquivologia Brasilieira, Astréa, Andresa e Danuza trazem ao leitor o presente livro: Arquivos - Físicos e Digitais, com que o profissional da informação se depara no dia - dia: a fidelidade dos originais, o tempo perdido em busca de documento, o resgate da história que se cria, numa avalanche de documentos eletrônicos, antes mesmo que os papéis sejam recuperados para o registro da memória em nosso país. Esses e outros temas da moderna Arquivologia são tratadas de formas simples e objetiva pelas autoras, nesta obra que a Thesaurus Editora orgulhosamente coloca no mercado.

Ponderação:
Uma coisa é certa: - Arquivo seja ele, físico ou digital, é um local bem vivo. A história, toda ela está lá.




21 de setembro de 2015

Dionísio Azevedo e Flora Geni

Dionísio Azevedo e Flora Geni: Uma vida na Arte
Dionísio Jacob. São Paulo. Imprensa Oficial. 2010. 440 páginas. {Coleção Aplauso}

Sinopse:
Esta é antes de tudo uma história de amor. Dois artistas que foram unidos na vida e na arte, e cuja trajetória é contada pelo filho deles. É assim este livro de Dionísio Jacob, escritor, roteirista, e um dos fundadores do grupo teatral Pod Minoga, em que recorda seus pais, o ator e diretor Dionísio Azevedo e sua mãe a atriz Flora Geni (seu nome por vezes foi grafado como Geny). Mas é também a crônica de uma família, de uma cidade que cresce e um bairro, o Sumaré, onde eles moravam e trabalhavam, na pioneira TV Tupi de São Paulo, a primeira emissora do Brasil.
Através de suas lembranças e depoimentos de grandes amigos como Lima Duarte, Benedito Ruy Barbosa, Juca de Oliveira, Fernando Faro, Laura Cardoso e Vida Alves é reconstituída a trajetória artística da dupla. Dionísio (1922-1994) consagrado ator de rádio, teatro e cinema, atuou em O Pagador de Promessas de Anselmo Duarte, filme que recebeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes, de 1962. Escreveu e dirigiu dezenas de teleteatros e foi um dos criadores das novelas de televisão. Flora (1929-1991) foi principalmente atriz, no rádio, no cinema (desde Quase o Céu em 1949) e na televisão.
Com muita fé, que os fez superar tragédias pessoais, o livro é uma lição de vida e amor.

Ponderação:
Quem assistiu sua interpretação como José Bonifácio, em Independência ou Morte ou como padre Olavo, em O Pagador de Promessas ou o seu padre José em O Santo Milagroso irá intender o significado de perfeição artística. Sem sombra de dúvidas. No mais didático que o autor quis ser e, até, conseguiu, visto que no decorrer da leitura dos oito primeiros capítulos me vi de volta às aulas da Anhembi-Morumbi, quando durante dois anos li e ouvi muito a respeito da importância do Rádio e as maravilhas dos primeiros anos da Televisão. Além de apresentar uma São Paulo que também conheci, mais distante do Sumaré, mais na periferia mesmo. O autor teve melhor acesso a alguns equipamentos culturais, as que eu tive sempre muito complicado e com acesso demorado.
Engraçado, ouvi falar bastante de Flora, mas minha memória fotográfica dos trabalhos por ela realizados não encontram nenhuma referência.