30 de junho de 2015

Betty Faria

Betty Faria: Rebelde por natureza
Tania Carvalho. São Paulo. Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. 2006. 264 páginas. {Coleção Aplauso}

Sinopse:
Os anos fizeram muito bem a Betty Faria. Atriz, que sempre foi o símbolo da mulher bonita, gostosa, faceira, interessante, de nariz arrebitado, corpo com tudo em cima, continua igual. Só que com mais rugas e sabedoria. Budista praticante (da corrente do budismo de Sutra de Lótus) ela analisa o passado, tem certezas sobre o presente e pressente o futuro dentro de uma ótica bem particular.”
Carioca, dançarina, estrela dos shows musicais de Carlos Machado, tem uma brilhante carreira, principalmente na televisão, onde estrelou inúmeras novelas (Tieta, Baila Comigo, Água Viva, Pecado Capital, América) e programas musicais (Brasil Pandeiro). Sem esquecer o teatro (montagens famosas como Onde Canta o Sabiá e o show Camaleoa) e o cinema onde brilhou, com freqüência sob a direção de Carlo Diegues (Bye, Bye Brazil, e Um Trem para as Estrelas), Bruno Barreto (A Estrela Sobe, Romance da Empregada) e Carlos Reichenbach (Anjos do Arrabalde, Bens Confiscados). 
Com muita sinceridade e coragem, Betty conta sua vida, suas paixões, seus medos, desvenda os segredos das filmagens e da arte de representar.

Ponderação:
Não dar para esquecer a Lucinha de "Pecado Capital", os menores de 30 anos, não sabem o que é a interpretação da moça simples que conquista o coração de Salviano Lisboa e largar mão do Carlão, o namorado mandão e preconceituoso. A Gloria de "Anos Dourados". A solitária que precisa pagar pelo prazer de uma dança, em "Chega de Saudade". Amália Petroni em "Uma Rosa com Amor", em 2010, no SBT, a autentica mama do Bexiga, em São Paulo. São algumas de suas interpretações marcantes, que você pode conhecer um trabalho desenvolvido através de esforço e estudo como ela mesmo diz.
Só vou discordar a questão do fato de ser filha única.  Sou filha única e não me sinto solitária e sei dividir o meu espaço com os demais.




29 de junho de 2015

O Moço Loiro

O Moço Loiro
Joaquim Manuel de Macedo. Rio de Janeiro. Edições de Ouro. 436 páginas.

Sinopse:
Honorina, uma jovem e bela dama, sempre cercada de ilustres admiradores — e por isso alvo de inveja das moças da Corte —, começa a ser cortejada por um homem misterioso, conhecido apenas pela alcunha de O Moço Loiro. Ele está sempre por perto, como que onipresente, valendo-se de uma série de artimanhas para ocultar sua identidade. No entanto, as atenções da dama a esse misterioso cavalheiro começam a causar ciúmes naqueles que nutrem esperanças em conquistar o seu amor. Por causa de um deles, o mais fervoroso e o mais desprezado, Honorina e sua família acabam sofrendo as consequências de um plano perverso. Repleto de personagens charmosos e carismáticos, o romance de Joaquim Manuel de Macedo mistura doçura, ironia e comicidade. Trata-se de um belo retrato do Rio de Janeiro do século XIX.

Ponderação:
Como foi leitura obrigatória, não senti o verdadeiro charme do romance... Esta nos planos de uma releitura.




28 de junho de 2015

Astros e Estrelas do Cinema Brasileiro

Astros e Estrelas do Cinema Brasileiro
Antonio Leão da Silva Neto. São Paulo. Imprensa Oficial de São Paulo. 2010. 524 páginas. 2ª edição.

Sinopse:
Em 1998, quando fiz meu primeiro livro, Astros e Estrelas do Cinema Brasileiro, consegui reunir, amadoristicamente, a biografia de 1.401 atores/atrizes. Foi um livro feito despretensiosamente, sem nenhuma preocupação com estética ou forma, feito na pura paixão, como dito na época e também sem nenhum recurso eletrônico, pois a Internet estava gatinhando. Ele foi, então, com pesquisa de campo pura, 100%, e acabou se tornando pioneiro no gênero. 
Agora, em 2010, com toda a bagagem que adquiri ao longo desses doze anos, seis livros publicados, etc., percebo o quanto era necessário atualizá-lo. E foi um trabalho gratificante lidar novamente com todo aquele material inicial, adicionar um novo trabalho de pesquisa, aproveitando as facilidades existentes hoje e transformar tudo isso em um novo livro, com nova cara, nova concepção, enfim, tudo diferente. 
Novidades em relação ao anterior: 1 – Inclusão de 1.146 biografias, além das que já existiam, perfazendo 2.547 biografias de astros brasileiros; 2 – Correção/ atualização dos verbetes existentes, com inclusão de datas de nascimento e morte, correção das filmografias, etc.; 3 – Inclusão de filmografia de curta e média – metragem, um luxo aparentemente desnecessário, mas que – ao longo das pesquisas – os leitores verão o quanto é importante para marcar a trajetória do ator/atriz no cinema em toda a sua plenitude. Atentar para a siga CM, ao lado do filme, o que indica ser curta – metragem e MM para média – metragem; 4 – Inclusão de filmes no formato digital. O anterior contemplava apenas filmes feitos em película de cinema; 5 – Inclusão do título original e país produtor, nos filmes produzidos ou coproduzidos por outros países. Esse dado ajuda demais a vida do pesquisador; 5 – No caso de atores/diretores, foi incluída também a filmografia de direção, ex: Anselmo Duarte tem duas filmografias, uma de ator e outra como diretor. Existem no livro 188 diretores/atores biografados. 

Ponderação:
Preciso, com esse dicionário, dizer algo, que talvez, tenha importância, já que esse volume faz parte da Coleção Aplauso, coordenada por Rubens Ewald Filho, quem aprecio seu trabalho como crítico de cinema. É o seguinte: - estou tendo a oportunidade de ler os livros dessa Coleção pela oportuna disponibilidade via internet, podendo colocar em meu E-book Read (Lev). Não direi que já li todo esse dicionário, mas o pouco, já lido, surpreendeu-me bastante. Realmente é uma fonte de pesquisa para qualquer um que queira saber a respeito de nosso querido cinema. Base de Pesquisa Pura. Vai ser lido constantemente.


Imagem do site Rede Globo
Novela Gabriela de 1975.
A direita Paulo Gracindo, ao centro Castro 
Gonzaga e a esquerda Francisco 
Dantas como  Jesuíno Mendonça)
Exemplo do que se pode encontrar neste livro: 

DANTAS, FRANCISCO 
Franciskus Cepukaitis nasceu na Lituânia, em 18 de setembro de 1911. Em 1926, aos 13 anos de idade, chega ao Brasil e começa a trabalhar como agricultor e vaqueiro. Estreia no cinema em 1944 no filme Romance de um Mordedor, seguiram-se dezenas de outros, chegando à incrível marca de 35, com destaque para O Noivo da Girafa (1957), Esse Rio Que Eu Amo (1962), Marcelo Zona Sul (1970) e O Cinderelo Trapalhão (1979), com a troupe de Renato Aragão, seu último filme. Em 1970 participa de sua primeira novela Irmãos Coragem, grande sucesso da TV Globo. A partir dos anos 1970 passa a atuar com frequência na televisão, como em Selva de Pedra (1972), Gabriela (1975), Dancin’Days (1978), Hipertensão (1986) e nas minisséries O Fantasma da Ópera (1991), Agosto (1993) e Memorial de Maria Moura (1994), sua última aparição na telinha. Afastado de suas atividades artísticas, morre em 29 de agosto de 2000, aos 88 anos de idade, no Rio de Janeiro, de insuficiência renal. 

Filmografia: 1944 – Romance de um Mordedor; 1949 – Carnaval de Fogo; 1951 
Aí Vem o Barão; Barnabé Tu és Meu; 1952 – Destino; 1956 – Fuzileiro do Amor; Boca de Ouro; 1957 – O Noivo da Girafa; Quem Sabe...Sabe!; Metido a Bacana; A Baroneza Transviada; 1958 – A Mulher de Fogo (Mujeres de Fuego) (Mexico/Brasil); Pega Ladrão!; 1959 – Quem Roubou meu Samba?; Dona Xepa; Maria 38; 1960 – Sai Dessa Recruta; A Viúva Valentina; O Viúvo Alegre; Eu Sou o Tal; 1961 – Sócio de Alcova (Socia de Alcoba) (Brasil/Argenti na); 1962. Assassinato em Copacabana; Esse Rio que eu Amo (episódio: O Milhar Sêco); 1968 – Massacre no Supermercado; 1970 – Marcelo Zona Sul; Pais Quadrados, Filhos Avançados; 1971 – Em Família; Como Ganhar na Loteria sem Perder a Esportiva; 1972 – Uma Pantera em Minha Cama; 1973 – Aladim e a Lâmpada Maravilhosa; Salve-se Quem Puder (Rally da Juventude); 1974 – Robin Hood, o Trapalhão da Floresta; 1976 – Dona Flor e seus Dois Maridos; 1977 – Ódio; Loucuras de um Sedutor; 1979 – O Cinderelo Trapalhão.

Nota:
Gabriela (1975), na foto do site da Globo, para mim essa foi a imagem do ator que ficou gravada em minha memória, como Jesuíno Mendonça, cujo semblante não se encaixa no cenário do sertão baiano.





27 de junho de 2015

A Televisão e Eu

A Televisão e Eu
Fulvia de Cunto Fadigas (1921-2011). São Paulo. São Paulo. 1962. 396 páginas.

Sinopse / Ponderação:
Não sei como esse livro veio parar em minhas mãos, mas é aquela história de se a literatura faz-se de uma estória criada ou se a história se insere na literatura. Neste caso pode-se contabilizar as duas hipóteses. O enredo está inserido na década de 1950, isto na já lendária era de ouro de nosso rádio e inicio de nossa televisão. Fulvia é uma dona de casa, casada com Lalau, médico com ares de cientista. Tem quatro filhos, duas meninas e dois meninos. Profunda conhecedora ‘leiga’ do Novo Testamento e de como coloca em prática os ensinamentos ali contidos. Numa narrativa baseada em tom de conversa, vai discorrendo a respeito de suas aventuras na Teve e os famosos programas de perguntas e respostas, sempre não ganhando os prêmios de grandes valores. Mostra-nos um pouco dos bastidores destes programas e as artimanhas que utilizam para eliminar os candidatos tidos como problema, como Fulvia acabou por se tornar. Além é claro de apresentar explicações do Novo Testamento e a vivência ecumênica entre as pessoas.

“Fiquei conhecendo todas as simpáticas beldades que aparecem em nossa casa através da televisão, associando ao nome de cada uma, uma lembrança diferente. Lolita – os olhos. Neide – sorriso. Elizabeth – distinção. Márcia – elegância. Marlene – graça. Laura – simpatia, etc. Dentre os conhecimentos agradáveis, dou destaque especial ao de Tatiana. Quase não aparece no vídeo, mas provocou uma admiração toda particular por realizar o que eu sempre desejei. Teatro proveitoso para adultos e crianças. Teatro que se pode assistir mesmo sem estar resfriado, pois “cheira bem”...”

O trecho, acima, chamou-me a atenção por quatro nomes, como o livro escrito e publicado nos primeiros anos da década de 1960, àqueles leitores de então foi fácil identificar os nomes. E, hoje, quem saberá quem eram essas senhoras? Pelo menos, com a minha eterna mania de ler dois ou três livros de cada vez, além de ter um precário conhecimento dos artistas da telinha, três nomes pude, realmente, saber de quem se tratava e todas em inicio de carreira. Lolita – Lolita Rodrigues, do Programa Almoço com as Estrelas. Neide – Neide Alexandre, apresentadora de shows. Tatiana – Tatiana Belinky (1919-2013), quem adaptou pela primeira vez o ‘Sítio do Pica pau Amarelo’ para televisão.

História criada ou Literatura na História, mas a Senhora Fulvia esteve entre nós.


22 de junho de 2015

Fernanda Montenegro

Fernanda Montenegro: a defesa do mistério 
Neusa Barbosa. São Paulo Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. 2008. 272 páginas. [Coleção Aplauso]

A Vida de Fernanda Montenegro
Fernanda Montenegro. Rio de Janeiro. Editora Rio Cultura. 113 páginas. [Série "Gente de Sucesso" - depoimento de...]

Sinopse / Ponderação:
Fernanda Montenegro é uma das poucas unanimidades nacionais, sendo considerada por todos – público, crítica e colegas – a maior atriz do Brasil. É também a primeira brasileira a ter uma indicação ao Oscar (de protagonista, em 1999, por Central do Brasil, de Walter Salles). Na ocasião, ainda que voltar para casa com a estatueta se mostrasse missão impossível, dado o calibre das outras atrizes candidatas, todos no Brasil assistimos à cerimônia em clima de Copa do Mundo. Ironicamente, a descoberta de Fernanda Montenegro pelo cinema se deu depois do rádio, do teatro e da tevê – seu primeiro filme aconteceu quando já tinha 36 anos. Mesmo sendo um ícone lendário do teatro brasileiro, teve em muitos filmes pequenas participações especiais. Mas sua tardia consagração internacional talvez tenha se dado justamente em função dessa maturidade profissional. Nascida Arlete Pinheiro da Silva, no Rio de Janeiro, de modesta família de imigrantes portugueses e italianos, tornou-se locutora, redatora e rádio-atriz aos 15 anos, ao passar em Concurso da Rádio Ministério da Educação. No teatro amador, do qual participava também Nicette Bruno, Beatriz Segall, conheceu Fernando Torres, que viria a ser o marido e companheiro de toda a vida. Com ele teve os filhos Cláudio, diretor de cinema e Fernandinha, atriz. Sua estréia profissional como atriz de teatro ocorreu em 1952, com a peça Loucuras do Imperador. No entanto, sua carreira somente veio a se consolidar quando, juntamente com o marido, os atores Ítalo Rossi, Sérgio Britto e o cenógrafo e diretor Gianni Ratto, formou sua própria companhia, o célebre Teatro dos Sete. Desde então no palco, no cinema e na televisão, participou de momentos antológicos e gloriosos da dramaturgia brasileira.
Acabei de ler esse volume, o primeiro citado, mas como Neusa Barbosa menciona a existência de "O Exercício da Paixão" de, da também jornalista, Lúcia Rito, quero confessar que já havia lido o segundo citado neste post, cuja aquisição, em 1984, em uma livraria da Avenida Paulista, numa banca "tipo saldão". Parece-me que foi uma produção bastante reduzida, talvez a própria Fernanda tenha olvidado desta publicação. E volto a mencionar o seguinte: são dois livros que podem ser lidos de duas maneiras, uma só o texto e na outra, as fotografias/imagens. Já temos como formar a história do teatro, cinema, rádio e televisão brasileira. E, lendo, os demais volumes da Coleção Aplauso, pode-se dizer que há uma interligação de sentimentos e emoções fortes. Lutas pela sobrevivência com dignidade.





Perfect Tenses

Perfect Tenses: como entender e empregar. Teoria e exercícios.
Nívia Marcello. São Paulo. Disal Editora. 2006. 95 páginas.

Sinopse:
O conhecimento do sistema verbal da língua inglesa é fundamental para a comunicação, seja ela oral ou escrita. Dentre os tempos verbais, as Perfect Tenses causam maior dificuldade para os brasileiros, porque seu uso e tradução corretos dependem das situações em que foram empregadas. Apresentando de maneira objetiva e contextualizada, o livro traz explicações em português, exemplos em inglês seguidos de tradução e exercícios com resposta no final.
Este é um livro para estudantes, professores e para todos os que se interessam pelo idioma inglês, podendo ser usado tanto em sala de aula com em estudo individualizado.

Ponderação:
Esse é só mais um, na minha eterna tentativa de aprender o idioma inglês. Venho lutando há mais de 30 anos; o resultado: jamais sai do básico conhecimento. Bem, a verdade, com alguma ajuda professoral, até consigo ler um livro, como já aconteceu. Percfet Tenses acabou por se tornar o eterno livro consulta.




20 de junho de 2015

Tatiana Belinky

... E quem quiser que conte outra
Sérgio Roveri. São Paulo. Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. 2007. 240 páginas.

Sinopse / Ponderação:
Vale mencionar o meu conhecimento desta maravilhosa coleção: Coleção Aplauso e suas diversificadas séries, através do livro Lembranças de Hollywood de Dulce Damasceno de Brito. São livros de fácil leitura, podendo se ler de duas maneiras, só o texto ou só as imagens/fotografias, onde nos é revelado o glamour de uma época ou simplesmente, a história por si.
Tatiana Belinky (18/03/1919-15/06/2013, com 94 anos), que na época da publicação estava no auge de seus 88 anos, com uma lucidez de dar inveja a qualquer um, tem sua maior contribuição a cultura e literatura brasileira pela ousadia de ser a pioneira em adaptar, magistralmente, O Sítio do Pica pau Amarelo de Monteiro Lobato, na Televisão, isso nos anos 1950 e 1960, junto ao seu marido, Julio Gouveia.
Desde aquela época, Tatiana se tornou um nome lendário no mundo da literatura no Brasil, em particular no que se refere ao universo infantil. Este livro, escrito pelo jornalista e dramaturgo Sérgio Roveri mostra a carreira e a trajetória de vida desta grande mulher, nascida em São Petersburgo, na Rússia, em 1919.
Minha nossa! Quanta história essa Senhora tinha para contar. O Horror da Revolução Russa de 1917 e a consequente praga que tomou conta daquele e se propagou-se pelo mundo, tentando sobreviver, ainda, no século XXI. Uma praga que destrói lentamente a economia e a vontade de vencer na vida pelo cidadão comum.


17 de junho de 2015

Come Reza Ama

Comer Rezar Amar
Eat Pray Love. Elizabeth Gilbert. Trad. Fernanda Abreu. Rio de Janeiro. Objetiva. 2009. 475 páginas. (0,370 kg)

Come Reza Ama
Eat Pray Love. Elizabeth Gilbert. Trad. Gabriela Bustelo. Madrid. Punto de Lectura. 2010. 495 páginas. (0,322 kg)

Eat Pray Love
Elizabeth Gilbert. New York. Penguin Book. 2006. 445 páginas. (0,244 kg)



Sinopse / Ponderação:
"Eat, Pray, Love" is a novel written by Elizabeth Gilbert. It's a wonderful novel about woman who decided to care for herself traveling to Italy, India and Indonesia.
Elizabeth Gilbert in this romance, describes a little about her family life and proffessional life and her relationship with the men. It's an autobiographic romance.
Italy, the first country. Elizabeth describes Rome's beauty. Her language is of easy understanding by the reader. She presents the city of Rome as the place of the miracle of the pleasure of eating.
She knows Giovanni with whom she converses to improve the Italian language, that she is learning. It's the part of the book that is very funny.
¡Bueno! A mí me encantó más leer la novela en español. Tuvo más sonoridad. En portugués fue bueno, pero un poco denso. En inglés, no tuvo graciosidad. Solamente, me há emocionado y mucho fue "La petición a Dios"; contiene la universalidad del poder que hay en una oración dicha con fe. En los trés idiomas fue algo emotivo más cerca de Dios.
A mí me gustaría continuar en español, pero yo necesito escribir en portugués, pues las personas que son lectoras de ese blog no entienden muy bién el inglés y el español.
Não sei se foi, em 2010, ou no anterior que li uma matéria, na qual dizia que Julia Roberts estava filmando na Indonésia - Comer Rezar Amar -. Chamando minha atenção, por gostar do trabalho dela. Depois li a repercussão do filme pelo lado de Javier Barde, na Espanha.
Bem, o título do filme foi um daqueles não atrativo ao meu senso de curiosidade para correr ao cinema ou buscar o DVd na locadora. Estou assistindo-o, no momento, enquanto tento esboçar o conteúdo da obra literária que deu origem ao filme.
Na tradução ao português, a leitura foi prazerosa, porém a diagramação deixou o texto denso, cansativo e não nos sentimos livres para viajar e sonhar.
Simultaneamente, inicialmente, a leitura era em português e inglês com a tentativa de elaboração de uma análise escrita em inglês. Posteriormente abandonada a medida do processo de se ler fora tornando mais crítico.
A Itália, propriamente, Roma, descrita por Liz remete-nos ao Candelabro Italiano e A Princesa e o Plebeu e outras imagens românticas gravadas ao som de árias das óperas de Verdi e Rossini. E as músicas populares da década de 1960 do século passado.
Vejamos: Comer Rezar Amar poderá ser tudo o possível. Porém Elizabeth Gilbert provou que a busca ao seu 'eu' interior, necessariamente passa pela arte do alimento, arte do místico e arte do envolvimento. Pronto! Isso só a Liz. Somente a ela.
Bem, a verdade, nos 109 capítulos,   dentro de três partes com 36 dos quais na Itália, uma mescla de inferno e paraíso; proibição e liberdade; tristeza e felicidade. Nestes capítulos iniciais, Gilbert mostra-nos sua alegria de estar realizando um velho e acalantado sonho: aprender o idioma italiano. Assim ela embarca numa viagem por Roma (os capítulos 23, jogo de futebol entre Lazio e Roma, e 25, as seis horas descobrindo Roma, pela sua história e arquitetura - uma pequena aula),  Napolis e Veneza (o único inconveniente na narrativa e a não romantização de Veneza, imensamente contada em versos e prosas, e prosas musicais e cinematográficas) e Sicília.
Índia, a graciosidade da leitura começa a perder-se, vai ficando ranço. Detalhes demais a respeito de yoga, menciona o preconceito e fama ocasionada pelos jovens dos anos 1970. Mas, ela retrata os contrastes socioculturais, econômicos da Índia, que tanto sonho alimenta sua espiritualidade e de meio mundo.
Indonésia, a leitura foi arrastada, angustiada.
Nisto tudo, ainda na primeira parte, Roma, encontrei um vocábulo escrito, exatamente, igual no três idiomas, lá no capítulo 1 - Provocativo -
  • It was Giovanni who wrote back this very provocativo message: "Even better. Twins."
  • Fue Giovanni quien me respondió con este mensage tan provocativo (como dicen los italianos): <<Mejor todavia: Somos gemelos!>>
  • Foi Giovanni quem respondeu com este texto muito provocativo: "Melhor ainda, gêmeos."

Um outro detalhe que chamou-me a atenção! verso (estrofe) atribuido à Louise Glück, no final do capítulo 12.
  • Dal centro della mia vitta venne una grande fontana. (italiano)
  • Do centro da minha vida veio um grande chafariz...
  • Del centro de mi vida brotaba una gran fuente...
  • From the center of my life, there came a great fountain...

Se eu fosse traduzir esse verso, ficaria assim:
  • Do centro de minha vida, surge uma grande fonte...

A graça definitiva está na primeira parte do livro, Roma! E Resume toda a história...




12 de junho de 2015

Minha Leituras: Dia de Luto

O texto de hoje é especial, com vistas no acréscimo de informações a leitura de "A Vida em tons de Cinza" de Ruta Sepetys, postado, aqui, em 12/11/2013. Como, também, o texto "Lina Vilkaite" no http://allagumauskas.blog.uol.com.br datado de 07/10/2012.


DIA DE LUTO E DE ESPERANÇA

Na noite de 14 para 15 de junho de 1940, a Lituânia, já sob a dominação soviética, foi sacudida por uma dolorosa experiência, tal qual um terremoto: a deportação em massa para a Sibéria. Soldados haviam vasculhado cidades e aldeias retirando cerca de 40.000 pessoas de suas casas, com a roupa do corpo, para embarcarem-nas em vagões de carga e leva-las para a longínqua e inóspita Sibéria, onde as temperaturas atingem 40° negativos ou até mais. Foram homens, mulheres, crianças, recém-nascidas, e idosos. O governo invasor, instalado no país, procurava desta forma atemorizar as pessoas e livrar-se de possíveis opositores ao regime. Muitos morreram pelo caminho e seus corpos ficaram ao longo dos milhares de quilômetros da ferrovia transiberiana.
Na Sibéria, em péssimas condições de moradia, alimentação e trabalho, as pessoas conviveram com doenças e toda espécie de provações que ceifaram muitas vidas. Os que sobreviveram foram submetidos a trabalhos árduos e sub-humanos. Foi o Gulag dos lituanos.
Durante a dominação soviética, a comunidade lituana radicada em Vila Zelina, bairro lituano de São Paulo, por sua história e tradição, lembrava de seus irmãos lituanos e de sua dolorosa história pedindo a  proteção de Deus e a intercessão de Nossa Senhora de Siluva em celebrações religiosas. Em reuniões cívico-culturais lembravam dos fatos por meio de peças teatrais e apresentações do coral.
Neste ano, como em anos anteriores, no domingo, dia 14 da junho, na missa das 11:00, na igreja São José de Vila Zelina, evocando a história, vamos rezar pelos lituanos e pela Lituânia, também pelo Brasil, para que aqui nunca prospere um regime como aquele que se instalou na Lituânia naqueles mais de 50 anos e que trouxe fatos como este que hoje recordamos e ainda o cerceamento da liberdade religiosa, de pensamento e de imprensa.
Convidamos pois, as pessoas a comparecerem a este ato religioso e juntos rezarmos em memória das vítimas da deportação para Sibéria e louvar e agradecer a Deus,  pela independência da Lituânia, já recuperada.
Agradecemos, antecipadamente pela presença.

Lúcia Maria Jodelis Butrimavicius
Tradutora Oficial de Lituano-Português
Vila Zelina, São Paulo - Brasil




8 de junho de 2015

Destrua este Diário

Destrua este Diário
Keri Smith. Intrínseca. 2013. 224 páginas.

Sinopse:
Destrua Este Diário - ‘Wreck This Journal’ é um livro ilustrado que contém uma perturbadora coleção de tarefas que pedem aos leitores que juntem suas melhores habilidades em erros e bagunças para completar as páginas do livro (ou destruí-las). Através de uma série de criativas e ilustradas tarefas, Keri Smith quer encorajar seus leitores em atos “destrutivos” – deixando buracos em páginas, adicionando fotos e estragando-as, manchando páginas com café, pintando fora das linhas e mais – com o objetivo de experimentar o verdadeiro processo criativo. Através da sensibilidade de Keri, leitores são introduzidos a uma nova maneira de fazer arte, descobrindo maneiras de escapar do medo de páginas em branco e entrando completamente no processo criativo.
 
 
Ponderação:
Joguei no lixo os 25 reais pela compra deste livro, de Interativo não há nada. As tarefas sugeridas são de um troglodita. Nem uma criança de dois anos é capaz de destruir um livro assim. Arrependimento, sim e muito. Pelo menos servirá para pequenas anotações de trabalho, como senha e outros quesitos. Não é um livro a que se destina, mas a publicidade em cima das perspectivas  da mente doentia da autora ao encontro do que ela chama de perfeccionismo. Criatividade, também não é o que considera criativo.