14 de junho de 2016

Dez coisas que aprendi

Dez coisas que aprendi sobre o amor
The things I've learnt about love. Sarah Butler. Trad. Paulo Polzonoff Júnior. Ribeirão Preto. Novo Conceito. 2015. 269 páginas - versão digital.

Sinopse:
Por quase 30 anos, quando a brisa de Londres torna-se mais quente, Daniel caminha pelas margens do Tâmisa e senta-se em um banco. Entre as mãos, tem uma folha de papel e um envelope em que escreve apenas um nome, sempre o mesmo. Ele lista também algumas coisas: os desejos e o que gostaria de falar para sua filha, que ele nunca conheceu. Alice tem 30 anos e sente-se mais feliz longe de casa, sob um céu estrelado, rodeada pela imensidão do horizonte, em vez de segura entre quatro paredes. Londres está cheia de memórias de sua mãe que se fora muito cedo, deixando-a com uma família que ela não parece fazer parte. Agora, Alice está de volta porque seu pai está morrendo. Ela só pode dar-lhe um último adeus. Alice e Daniel parecem não ter nada em comum, exceto o amor pelas estrelas, cores e mirtilos. Mas, acima de tudo, o hábito de fazer listas de dez coisas que os tornam tristes ou felizes. O amor está em todas as partes desta história. Suas consequências também. Sejam boas ou más. Até que ponto uma mentira pode ser melhor do que a verdade?

Ponderação:

Engraçado como uma determinada fórmula utilizada por determinado escritor(a) faz sucesso, outros novatos, até, seguem a mesma linha narrativa, tornando cansativa a leitura. Este, a autora, seguiu o esquema utilizado por Emily Giff e Meg Cabot e até, um pouco Vargas Llosa em seu "Tia Júlia e o Escrivinhador". Alice e Daniel dão os seus pontos de vista sobre a vida e seus amores. Seguem se buscando sem saber estarem próximos. Descobrem o valor do amor e da solidariedade nas pequenas e banais coisinhas insignificantes da vida. Já na questão dos presentes feitos com lixo, remete-nos ao longa "O Pescador de Ilusões" com Robim Willians. A narrativa detalhista dos lugares por onde eles andam vale a pena. Seu final torna-se um ponto de interrogação imenso, não esclarecendo talvez qual plano de vivência temos.




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