29 de outubro de 2017

Noches de Tormenta

Noches de Tormenta
Nights in Rodanthe. Nicholas Sparks. Trad. Isabel Margelí. Barcelona. Roca Editorial. 2009. 3ª ed..  190 páginas.

Sinopse:
Una conmovedora historia de amor. Dos extraños que bajo la tempestad reencontraron el goce de vivir. A sus sesenta años, Adrienne recuerda la historia de amor que vivió quince años atrás, cuando su marido la abandonó por otra y ella decidió hacerse cargo de un pequeño hotel en un pueblo de la costa. Allí, Adrienne trabó amistad con un prestigioso cirujano que se alojó en el hotel para saldar sus cuentas con el pasado. Mientras una terrible tormenta se ceñía sobre la población, ambos compartieron un fin de semana en el que redescubrieron lo que eran sus vidad y lo que podían llegar a ser.

Ponderação:
A mí me encanta el idioma español, esse é o motivo de buscar obras do autor com tradução no espanhol.
Antes de tudo, a história tem, talvez, umas gotas de "As Pontes de Madison". Amor de um fim de semana, muda a vida? Então! Que tempo há para amar? Quantificar o Amor, será possível? E a segunda chance? Amar, muda as pessoas? Recomeçar? Reconquistar o Amor! Reconquistar o Afeto daqueles quem magoamos?! Será possível que eles possam estar receptivos a nossa reconquista no afeto? Se esse amor de final de semana poderá deixar marcas profundas? Relacionamentos humanos, pessoais, sentimentais, familiares, deixados ao sabor das marés.




22 de outubro de 2017

Quase Memória

Quase Memória
Carlos Heitor Cony. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 2017. 30ª ed. 272 páginas.   

Sinopse:
Publicado em 1995, Quase memória marcou a volta de Cony às grandes narrativas depois de mais vinte anos. Rompendo limites entre gêneros e situado em algum ponto entre a ficção e a memória, o livro rapidamente se tornou sucesso de crítica e público e ganhou, em 1996, o Jabuti de Melhor Romance e o Prêmio de Livro do Ano.

Ponderação:
O que um simples pacote nos remeter através do tempo memória? 
Bem! É isso que autor tenta decifrar com um pacote recebido com todas as maneiras do pai. Lembrou de muita coisa. Improvisou muita coisa. Mostrou-nos a simplicidade de tempo jornalístico, onde todos se ajudavam sem medo de perder o emprego ou do 'furo de reportagem'. Podemos perceber a mudança da cidade do Rio de Janeiro no relato do autor. Finalmente, enquanto lia, lembrei-me de minhas quase memórias...




21 de outubro de 2017

O Visitante Inesperado

O Visitante Inesperado
The Unespected Guest. Agatha Christie (1890 - 1976). Com Charles Osborne. Trad. Flávia Villas-Boas. Record. Rio de Janeiro. 2001. 122 páginas no formato digital.

Sinopse:
Não se deve confiar no óbvio. Pelo menos quando o assunto é Agatha Christie. Em O Visitante Inesperado — peça teatral transformada em romance por Charles Osborne — a velha dama do suspense mostra porque é considerada mestre no assunto e já vendeu milhares de exemplares em todo o mundo. O mistério é o personagem principal numa trama repleta de reviravoltas, diálogos tensos, diversos suspeitos e com final surpreendente.
O Visitante Inesperado pode ser definido como um mistério disfarçado de não-mistério, pois começa aparentemente com a resolução de um caso de assassinato. O engenheiro Michael Starkwedder atola seu carro numa vala num frio fim de tarde de novembro. Ao procurar ajuda numa casa das imediações, dá de cara com um cena bizarra. Uma mulher, segurando uma arma ao lado do cadáver do marido, se confessa culpada. Mas nada é tão simples quanto parece. O morto — o deficiente físico Robert Warwick — era um sádico de caráter irascível, odiado por muitos.
A cada virada de página, ao se descortinarem as idiossincrasias de Warwick, fica mais difícil acreditar que ele tenha sido morto pela esposa. Satarkwedder encarna o detetive amador e começa a investigar o caso. A ele logo se junta um inspetor de polícia com inclinações poéticas — sempre citando autores famosos, entre eles Keats. Os dois suspeitam que a viúva está tentando encobrir alguém. Talvez o pai de um menino.

Ponderação:
O morto como sempre era o vilão. Todos tinham um motivo para vê-lo fora de circulação. Isto é: - Morto. O capítulo 10, dar-nos uma perspectiva do provável autor do crime, na ingenuidade de Jan, as peças começam a serem juntadas, porém há uma ideia. Já nos capítulos 18 a 20 todos se acusam e temos mais uma morte. O último capítulo é espetacular, numa manobra ou re-manobra, desvendando o único improvável de acontecer. 



15 de outubro de 2017

Além da Magia

Além da Magia
Furthermore. Tahereh Mafi. Trad. Mauricio Tamboni. São Paulo. Universo dos Livros. 2017. 368 páginas. Com ilustrações de Juliana Fioresi.

Sinopse:
Há apenas três coisas importantes para Alice Alexis Queensmeadow, de 12 anos: sua mãe, que não sentiria sua falta; magia e cor, os quais parem escapar dela; e seu pai, que sempre a amou. No dia em que seu pai desapareceu de Ferenwood, ele levava consigo apenas uma régua. Já se passaram quase três anos e Alice está determinada a encontrá-lo. Ela o ama tanto quanto ama aventura, e está prestes a embarcar em um para encontrar o outro.
No entanto, trazer seu pai para casa não será tão fácil. Alice precisa viajar através da mística e perigosa Terra de Furthermore; onde para baixo pode ser para cima, papel está vivo e esquerda pode ser direita. Sua única companhia é um garoto chamado Oliver, cuja habilidade mágica é mentir e enganar – e com um mentiroso em uma terra onde nada é o que parece ser, requisitará de Alice toda sua concentração para encontrar seu pai e conseguir voltar para casa sã e salva. Em sua jornada, Alice precisa se encontrar- e se agarrar à magia do amor diante da perda.

Ponderação:
Em dado momento de nossa vida, o nosso amado estoque de vivência e experiências literárias, cinematográficas e, até mesmo, acadêmicas, poder-se-a ler um mero livro e resgatar outras histórias, que a maioria de quem ler ou leu o atual, não terá a mesma capacidade de opinar.
Há, sim, alguns pontos com Alice no país das maravilhas de  Lewis Carroll. Alice: Curiosa; Margaridas e Aventuras.
Também há semelhança com a temática do 'Patinho Feio'. Sim, quando assumimos o 'Cisne Real' dentro de nós, motivado e orientado pela fé em si próprio, no final ganhamos o pote de ouro.
A grandeza e importância da família, relação com autoridade, uma segunda chance; a luta para sobreviver e sobressair no meio das inverdades. Ser si próprio é a melhor maneira de sermos felizes.




14 de outubro de 2017

Ragtime

Ragtime
Ragtime. E.L. Doctorow (1931 - 2015). Trad. A. Weissenberg. Rio de Janeiro. Record.  2017. 336 páginas.

Sinopse:
No início do século XX, o ragtime era o mais popular “idioma” musical dos Estados Unidos. O termo originou-se da expressão ragged time, referindo-se ao ritmo sincopado e de contratempo do rag. É com esta estrutura melódica e original que Doctorow descreve a vida de uma família fictícia, cujos membros são designados como Papai, Mamãe, Meninazinha, Irmão Mais Novo de Mamãe e Vovô. O autor movimenta personagens históricos, intercalando o cotidiano da família com figuras e acontecimentos marcantes: o mágico Houdini, a rotina do arquimilionário J. P. Morgan, o genial inventor Henry Ford, as lutas da anarquista Emma Goldman, o poder da imprensa, o nascimento do cinema, as greves trabalhistas. Em meio a tudo isso, a figura silenciosa do Irmão Mais Novo de Mamãe é o elemento criador da conexão entre capítulos, retratando o dinamismo, a riqueza e a miséria de um país ainda em formação.

Ponderação:
As mudanças, sobreviver ou vegetar, és o ritmo. Orgulho de ser um 'astro' com ou sem luz ofuscante. Mas quando ultrapassamos o décimo mandamento e não se têm nada a perder; é melhor não provocar. Será que 'Agosto' de Rubens Fonseca foi inspirado em Ragtime?!...