15 de setembro de 2013

A Pílula do Amor

A Pílula do Amor: um romance sem contra indicações.
Drica Pinotti. Rio de Janeiro. Prumo, 2010.

Esta poderia ser mais uma daquelas histórias em que a protagonista está na faixa dos 30 anos, é bonita, descolada, tem um emprego legal, uma mãe meio rebelde e sonha com um grande amor que de preferência não dê muitos palpites em sua vida. Poderia, se Amanda não contasse com um ingrediente a mais: ela é totalmente, absolutamente, hipocondríaca. Não passa uma semana sem se presentear com uma consulta ao novo especialista da cidade, seja lá qual for a especialidade.
A chegada de Brian à vida de Amanda bem que poderia dar uma virada de mesa nessa situação, mas ele tem um cachorro, o que inviabiliza qualquer possibilidade de romance. Afinal, Amanda prefere morrer solteira a conviver com os milhares de germes que habitam o corpo daquele animal "selvagem"...
A pílula do amor é um romance sobre neuras, mas sobretudo sobre tolerância. Brian saberá dar a Amanda o remédio de que ela no fundo precisa? E Amanda conseguirá descobrir qual é a verdadeira causa de seu problema e poderá ter uma vida normal e feliz? Descubra a resposta na divertida história de Drica Pinotti, um livro que fará você rir muito, lembrar de pessoas conhecidas e, principalmente, parar para pensar se não está levando as coisas muito a sério. 

Ponderação:
Ao colocar a hipocondria como personagem central, a autora perdeu um pouco no quesito ‘humor’. Além do mais, ter alguém como ‘vizinho’ de mesa, de cadeira, de caminho igual Amanda Loeb é um terror. Não há como desenvolver uma convivência sadia, pois lá vem mais uma de suas absurdas teorias hipocondríacas.
A capa é uma beleza, parecem corações feitos de açúcar, algodão doce ou gelatina dando a entender que o amor é o sublime dos sentimentos que podem ser encontrados em uma pílula, mas no decorrer da leitura temos uma idéia, completamente, oposta.


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