19 de setembro de 2013

21/12

21-12.
Dustin Thomason. Paralela. 2012. 280 páginas.

Em Los Angeles, nem todo mundo acreditava que o mundo de fato acabaria em 21 de dezembro de 2012 - luzes vermelhas e verdes decoravam cada canto da cidade para as festas de fim de ano. Assim, no dia 11 de dezembro - como fazia todos os dias -, o dr. Gabriel Stanton acordou cedo, passeou pelo calçadão de Venice Beach e parou no Groundwork Café, antes de seguir para seu laboratório no Centro Príon de Controle de Doenças. Ao chegar lá, contudo, recebeu uma ligação. Urgente. Enquanto isso, Chel Manu, uma importante pesquisadora em linguística e epigrafia maia do Getty Museum, é interrompida em seu escritório por um comerciante do mercado negro de antiguidades que - desesperado - implora para que ela guarde por um tempo a sua aquisição mais recente. No fim do dia, Stanton, o maior especialista do mundo em doenças priônicas, estará às voltas com um paciente guatemalteco cujos sintomas confundem e aterrorizam. E Chel, a jovem estrela no campo dos estudos maias, terá diante de si um artefato ilegal que pode conter a resposta para um dos grandes enigmas da história; por que os reinos maias desapareceram da noite para o dia. Isso tudo num momento em que a nossa própria civilização pode ter o mesmo destino. Numa corrida contra o tempo - ao longo dos poucos dias que restam antes 21 de dezembro de 2012 - Stanton e Chel terão de unir forças para evitar que o pior aconteça.

Ponderação:
Livro com tema da moda. Fadado ao esquecimento passado o boom  do tema principal, ‘fim dos tempos’. Uma história construída em cima da medicina e da cultura maia. Insônia causada por doenças priônicas. Alguém se lembra da ‘vaca louca’? Alguém se lembra da guerra na Guatemala e sua cultura e religiosidade maia. Alguém lembra que o calendário maia é que ia ter um fim e ter inicio um novo ciclo para a humanidade. O livro é rico na informação histórica, esquecendo-se um pouco das personagens. Prende o leitor, leitura agradável. Mas fica o gosto amargo de não desvendar o causado do pânico da doença e muito menos o fim das outras personagens sobreviventes.


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