14 de fevereiro de 2014

Croma

Croma, caminho de vida
Regis Castro. Raboni Editora. 188 páginas.

Sinopse / Ponderação:
Croma é um navio de turismo. Nele se encontraram: Álvaro Ruiz, psiquiatra; Fernando Torres, seminarista, em vias de fazer os votos; Maria e Odete Ramos Penteado, mãe e filha; Rosely Gonçalves de Almeida, futilidade na sua totalidade humana. 
Muito a contra gosto Torres aceita a ‘prova’ (brincadeira) de Ruiz, em colocar em xeque a escolha real do seminarista. Este conta ao psicanalista toda a sua vida de sua escolha vocacional. Vestido de maneira civil – comum. Encontra Rosely e Odete. Sente-se atraído por ela, deixando-se confuso. 
Odete é bonita e inteligente, quase faz com que Torres desista da vida sacerdotal. Ele próprio duvida da veracidade de sua vocação, tal é o confronto com a vida não religiosa. 
Porque a sociedade não aceita a vocação religiosa ‘católica’? Porque ninguém contradiz a vocação de um ‘luterano’, ‘calvinista’, ‘batista’ ou ‘budista’? Ou todas essas que há uma em cada esquina para melhor servir igual a uma mercadoria qualquer? Qual diferença há entre um religioso e um médico ou advogado? Entre uma religiosa e uma prostituta ou professora? Se ambas posições vocacionais ‘profissionais’ estão a serviço de Deus. Qual a capacidade de cada um na distribuição do amor a que Deus nos deu? E a que ele, Deus, quer que distribuímos. 
Há inúmeras maneiras de servir a Deus e é isso que Torres mostra-nos no decorrer da sua viagem no Croma. Até Dr. Ruiz reformula sua teoria de ateísmo cientifico. O engrandecimento do espírito através da fé. O valor da renuncia ao mundo mundano, valor esse em alguns casos, leva-nos a realização pessoal e profissional.



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