26 de outubro de 2015

O Peregrino do Amor

O Peregrino do Amor
Chasing Rumi. Roger Housden. Trad. Alice Xavier. Rio de Janeiro. Ediouro. 2003. 143 páginas.


Sinopse:
Embarque nesta fantástica viagem rumo ao seu verdadeiro ?eu?, na eterna busca do amor, em seu sentido mais profundo e verdadeiro. Esta delicada fábula, escrita pelo inglês Roger Housden nos mostra a peregrinação de um homem em busca do verdadeiro amor.
Georgiou é um pintor de ícones que deseja encontrar um amor que valha a pena, mas não sabe onde procurar. Ao tomar conhecimento dos versos de um místico sufi do século XIII, ele pressente que pode aprender algo de novo sobre o amor e passar a sentir o arrebatamento provocado por este sentimento.
O pintor decide, então, ir à Konya, na Turquia, cidade onde o sufi escreveu a melhor parte de sua poesia e onde também foi sepultado. A longa peregrinação leva-o a mosteiros ortodoxos gregos, ao oráculo de Delfos e, por fim, às mesquitas e bazares turcos. Aí começa uma emocionante aventura, onde não há apenas o deslocamento geográfico, mas também uma jornada da alma, onde o personagem mergulhará no seu interior, se conhecendo melhor, o que o fará voltar pronto para conhecer seu grande amor.
Misturando religião, misticismo e sentimentos comoventes, este livro nos fala sobre o verdadeiro desejo do coração, de forma tocante e envolvente, à medida em que acompanha as descobertas de Georgiou sobre os mistérios da vida e do amor.
Mais que um livro, é uma lição de vida, pois nos faz perceber a importância do amor e nos ajuda a aumentar o autoconhecimento e a encontrarmos o nosso mais profundo "Eu".

Ponderação:
..."Vigiai e orai. Acima de Tudo, sede vigilantes."...

..."Quando a mente se junta ao coração."...

..."Estavam se referindo ao modo como a mente está suscetível a influências invisíveis."...

..."Mas, se você prestar atenção, vai ficar consciente de algo que não se move, por melhores ou piores que as coisas pareçam."...

As frases acima fazem parte da leitura desta fábula de amor. Também, tudo, aqui, é motivo de surpresa. A começar pelo gerente editorial do projeto de produção do livro. Foi meu professor de literatura, na época que cursei Letras. A história, a segunda parte, passa no ano de meu nascimento. Há dez anos estava guardado em um recanto de minha estante.
A leitura foi feita em uma semana, mais propriamente, nos quarenta minutos de casa ao trabalho, do trabalho para a casa e alguns minutos antes de pegar no sono. De texto leve, fala da busca do sentido espiritual do ser humano. Mais bonito e abrangente do que Comer Rezar Amar de Elizabeth Gilbert.
Enquanto lia, pude perceber uma pequena semelhança dos dizeres textuais com minha vivência. A capacidade observatória da  natureza ao meu redor. Pois bem, para quem não é de São Paulo, cidade, há uma avenida, a D. Pedro I, com árvores nos dois sentidos de tráfego. No seu trecho compreendido da Avenida do Estado até a Rua Clímaco Barbosa, a exuberância verde florida com pequenas flores amarelas, que mais parecem pozinho dourado jogado do céu. Mesmo com todo o barulho, é possível sentir o silêncio invadindo o coração iluminado pela gratidão de estar vivo para receber tal dádiva.





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