10 de novembro de 2015

Palavras Aladas


Palavras Aladas
Rodolfo Konder (1938-2014). São Paulo. João Scortecci Editora. 1992. 133 páginas.

Sinopse /Ponderação:
Esses 'snaiges' da capas são os sentidos da frieza do tema ou da teimosia em seguir por aí uma ideologia? Bom. o autor terminou por perceber que aquela ideologia foi falha e falhou mesmo sua aplicação. São 37 crônicas e um perfil, que publicadas em jornais e revistas no período de 1988 a 1992. Justo, quando o mundo apresentava as mudanças da nova ordem do planeta. São crônicas recheadas de amarguras e de reclamações. Muito do que foi dito, caiu no esquecimento e não houve pedido de perdão.
..."Os jornalistas Gintautas Iesmantas,  Vytautas Skuodis e Povilas Pacelinas, da Lituânia, União Soviética, estiveram detidos por publicar literatura, poemas e  artigos, pedindo a independência da Lituânia; Gintautas ainda está confinado, por se recusar a pedir perdão ao governo por um 'crime' que não cometeu."
..."No ano passado (1988), quase 2 mil pessoas foram executadas em 35 países. Penduradas pelo pescoço, decapitadas pelo aço frio de uma lâmina, fuziladas, apedrejadas, eletrocutadas, eliminadas em câmaras de gás ou através de misteriosas injeções letais, que exigem sempre a ajuda de um médico. Desarmadas, indefesas, elas foram assassinadas pelo Estado. Justiça?"... Agora, quando essas 2 mil pessoas entram e assassinam um trabalhador desarmado e indefeso dentro de seu lar, a quem devemos acusar, o Estado? A Justiça?

Por diversos momentos, o autor cita a atuação da Anistia Internacional, órgão se lá de que e para que tem finalidade, a não ser fazer denuncias. Vejamos, então, a situação da Índia, um país que não obteve melhoras na sua condições de sobrevivências. Pergunta, o que a Anistia Internacional fez para aquele país? Somente fez denuncias, mas apresentar soluções  práticas, nenhumas.

Anistia Internacional e Anistia no Brasil continuam nas denuncias! Mas trabalharem soluções de melhoria às condições socio-cultural, mais cultural; a Anistia não está nem aí?!...



Nenhum comentário:

Postar um comentário