22 de março de 2014

Partidos Políticos no Brasil

Partidos Políticos no Brasil (1945-2000)
Rogério Schmitt. Rio de Janeiro. Zahar Editora. 2000. 94 páginas.: Coleção Descobrindo o Brasil.

Sinopse:
Um livro de referência, que organiza as informações sobre a origem e o desempenho eleitoral dos partidos brasileiros após o fim do Estado Novo, durante os anos do autoritarismo e na experiência democrática contemporânea iniciada em 1985.
O senso comum sobre os partidos políticos brasileiros considera, não sem algum fundamento, que nunca houve verdadeiras agremiações partidárias no Brasil. Todavia, as pesquisas acadêmicas têm cada vez mais demonstrado o contrário. Este livro procura mostrar, sem entrar no mérito substantivo dessa controvérsia, que talvez o principal problema que aflige a organização de partidos no país seja a descontinuidade. Em pouco mais de 50 anos, três diferentes sistemas partidários estiveram em funcionamento. O regime autoritário foi o principal causador desta instabilidade, extinguindo, por duas vezes em menos de quinze anos, os sistemas de partidos então em atividade.
A consolidação dos atuais partidos políticos brasileiros só poderá acontecer caso lhe seja dada a oportunidade de continuar participando de eleições por muitos anos. O destino do sistema partidário não será diferente daquele que aguardará a própria democracia.

Ponderação:
Primeiro, detesto política e políticos. Tenho as minhas razões! Participei de um curso respeito de Partidos Políticos no Brasil. Por conta do curso e coincidente, o professor, é o autor do presente livro. Bom, levando em consideração a universalidade nacional. A brevidade do estudo, partindo do ponto, ano de 1945 chegando a 2000, as aulas chegaram a 2014. Pode-se constatar uma visão pálida, sublinear, envolta na mensagem oculta dos partidos políticos: de 1945 a 1964, havia maior preocupação com o povo. De 1965 até hoje, a preocupação concentra só no poder, o povo que se dane.
Quanto ao teor histórico, fez-me lembrar das conversas, ouvidas, de tios, avô e amigos sobre a UDN, Jânio Quadros, Adhemar de Barros, Getúlio Vargas. Da minha vivência adolescente da Arena e MDB, nomes como Paulo Maluf, Aureliano Chaves. A eleição de Quércia ao senado, sendo o senador mais novo da história em 1976, do casal de patos de uma loja na Rua da Consolação, quando Magalhães Pinto foi derrotado. A Campanha Eleitoral de 1982, onde 90% dos meus colegas de classe fazia campanha ao PT. Já era do contra e a favor do voto nulo. Da campanha de 1985, muitos esconderam o voto, ganhou a história. Em 1989, então, sem comentário. Depois, caiu no ridículo o processo eleitoral. Bem, volto, o livro contém o básico para se conhecer a evolução e declínio dos partidos políticos. O autor poderia fazer uma segunda edição, acrescentando informações de 2001 a 2014.



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