30 de março de 2014

Furacão Elis

Furacão Elis
Regina Echeverria. São Paulo. Círculo do Livro. 1985. 365 páginas.

Sinopse:
Elis, o furacão. Uma vida e uma carreira tão intensas deixaram uma marca indestrutível na cultura brasileira. Após mais de trinta anos de sua morte, as rádios tocam a todo momento suas músicas, e também os jornais, revistas e emissoras de TV prestam-lhe homenagens. Por seus erros, por se descontrolar, por se desentender com os outros e consigo própria, Elis descobriu ao longo da vida o direito de mudar de ideia. Lutou desesperadamente por isso em seus poucos 36 anos de existência. Nessa nervosa procura de sua personalidade inteira, sem meias verdades, Elis arrebentou conceitos, abriu espaços para a compreensão e revelou o universo sutil da alma de um artista. Furação Elis é um contraponto à tendência a canonizar figuras polêmicas, que se tornaram grandes justamente porque polêmicas, que retiraram da complexidade de que eram fruto o trunfo para atingir uma posição de destaque naquilo a que se dedicaram. Claro que, à medida que o tempo passa, a figura histórica vai se apagando e a obra se torna a duradoura expressão de sua autora. Este livro é a expressão de Elis Regina Carvalho Costa (1945-1982).

Ponderação:
Há uma frase que diz: Morto não se defende. Portanto, partindo dela, o próprio retrato das pessoas que tiveram o prazer ou desprazer de conviver com Elis, Sim, no final  todos não passam de manipuladores e manipulados. Há muita negatividade nesta biografia da cantora, que não versa sobre as opiniões positivas e o legado positivo de suas atitudes. Elis é o fruto dela própria, ou melhor, da educação que ela recebeu em momento conturbado do mundo.



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