22 de novembro de 2013

John Fitzgerald Kennedy

Kennedy (1917-1963)
Maria Lucia T. Werneck. São Paulo. Ed. Três. 1973. 250 páginas. Biblioteca de História – Grandes Personagens de Todos os Tempos. Vol. 2.

Kennedy
Marta Randall. São Paulo. Nova Cultural. 1988. 83 páginas. Coleção “Os Grandes Líderes”.

Sinopse válida aos dois livros:
John Fitzgerald Kennedy (Brookline, Massachusetts, 1917 — Dallas, 1963) foi um político estadunidense e o 35° presidente de seu país (1961–1963). Em 1946, foi eleito pelo Partido Democrata como deputado federal pelo estado de Massachusetts. Reeleito em 1948 e 1950. Em 1952, ganhou de Henry Cabot Lodge Jr., do Partido Republicano, a vaga de seu estado no Senado Federal. Kennedy casou-se em 12 de setembro de 1953 com Jacqueline Bouvier. No início de 1960, Kennedy declarou-se candidato democrata às eleições presidenciais daquele ano. Vencedor. Foi o primeiro presidente dos Estados Unidos nascido no século XX.

Ponderação
Diz uma máxima que circula entre os historiadores: - se conhecêssemos bem a história, ela não se repetiria. Deste ponto de vista, acredita-se tenha algo de razão. Digo isso, por dar-me conta de há 50 anos, o mundo perdia duas personalidades vibrantes. Dois líderes, cada uma a sua maneira, agiram de forma ecumênica ao lidar com as questões sociais, econômicas e políticas. Amantes da Paz. Pouco de falou de João XXIII, talvez as baterias estejam sendo recarregadas para abril de 2014.
“Quando não é preciso, não se deve mudar” – frase de John Bunyan, muito utilizada por John Kennedy. A frase em questão possui uma equivalente, aqui no Brasil, é atribuída ao Zagalo: - “Não se mexe em time que está vencendo”, nos últimos 30 anos, tenho assistido o inverso. Com a desculpa de que é necessário Mudar. Quem tem competência não muda só por mudar. Aperfeiçoa o que já existe, incorporando as novas tecnologias, progredindo.
O momento é de overdose informativa, análise e mais informações na tentativa de esclarecer. Centenas de livros, artigos, filmes relatam o que foi o ‘assassinato do século XX’. Há teoria de Conspiração! – Cresci ouvindo isso. Tem os prós e os contras. Interessante é quando lemos um livro de história, enquanto somos alunos, não prestamos a atenção nas entrelinhas. Os dois foram publicados em 1973 e 1988, lidos novamente e com novo olhar. O primeiro foca na figura publica dos Kennedys e John F. Kennedy, igualmente um panorama do processo eleitoral norte-americano, como o momento histórico/econômico mundial onde se encontrava inserido a personalidade principal dos livros. O segundo, fazendo parte, também, de uma coleção, é resumido, contendo mais fotografias e valendo-se mais da fragilidade da saúde daquele que tornou o 35º Presidente dos EUA, sendo o Primeiro Católico: - “Se um presidente quebra seu juramento não só comete crime contra a Constituição, o que o Congresso pode e deve impedir, mas também um pecado contra Deus.”
Em verdade, tudo que temos hoje, e, até, um Presidente Negro nos EUA, deve-se as ideias e perseverança de John F. Kennedy – “Em princípios de 1959, alguém escreveu um artigo: “Será quebrado o encanto?” – mostrando que, desde 1840, de 20 em 20 anos o presidente eleito não deixava vivo a Casa Branca. Três haviam sido assassinados: Lincoln, Garfield e McKinley; os outros que haviam morrido no exercício do mandato tinham sido: Warren Harding, Willian Henry Harrison e Franklin Delano Roosevelt. Kennedy, que recebera uma cópia do artigo respondeu que jamais havia pensado nesse aspecto do folclore americano, mas, caso tivesse que levá-lo a sério, provavelmente o número 1600 da avenida Pennsylvania exibiria o cartaz “aluga-se” de 1960 a 1964. Quanto ao efeito que o ‘encanto’ pudesse ter em seus planos, escreveu: “Julgo que o futuro terá necessariamente de respondera isto por si mesmo – tanto no que se relaciona com minhas aspirações e meu destino, se tiver o privilégio de vir a ocupar a Casa Branca.” (página 210).
Sim! Ele quebrou o encanto! Há 50 anos todos os presidentes dos EUA saem vivos da Casa Branca após o término do mandato, exceto Richard Nixon (1913-1994) em meio ao escândalo do Watergate, à 09/08/1974.
O governador do Texas, John Connally (1917-1993) também levou um tiro, no total foram quatro tiros de acordo como diz o capítulo “Assassino isolado – ou Conspiração?" – às páginas 102-108 in Os Grandes Mistérios do Passado. A esse mistério o próprio Kennedy teria se posicionado com a seguinte frase: - “Se alguém resolver me matar, certamente vai me matar.” – poderia ele ter tido uma premonição?



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