26 de novembro de 2013

Aracelli, Meu Amor

Aracelli, Meu Amor
José Louzeiro. São Paulo. Círculo do Livro. 225 páginas.

Sinopse:
Era uma vez uma menina chamada Aracelli. Tinha nove anos incompletos, cabelos negros, olhos negros. O pai a chamava de "Princesa", a mãe cuidava de suas roupas, os sapatos estavam sempre bem engraxados, a pasta lustrosa, livros e cadernos encapados.
Aracelli ia e voltava da escola por imensa rua sem asfalto ou calçamento, mas ladeada de arbustos floridos. Um dia não voltou. Quando localizaram o corpo num matagal, com as chagas da crueldade, o pai teve dificuldade em reconhecê-lo. Passados meses, o policial Homero Dias, que cuidava do caso, é transferido dessas atividades. Agora perseguiria o criminoso "Boca Negra", na Ilha do Príncipe.
Correndo atrás de delinquente, tombou morto com disparos pelas costas. O "acidente" seria o principio de interminável comédia de erros e desmandos. "Boca Negra" é preso. Sofre o primeiro atentado na prisão, o segundo, acaba morto com 47 facadas. Silenciou a voz que acusava um outro policial como matador de Homero.
O ex-vereador Clério Falcão candidata-se a deputado pelo MDB. Promete um escândalo sobre a chacina de Aracelli, cumpre a promessa. O perito Asdrubal Cabral de Lima vai além dos limites tolerados pela corrupção, passa a enfrentar processos e ameaças de morte.

Ponderação:
Sequestro e assassinato de Aracelli, em 1973, Vitória do Espírito Santo. O caso não teve uma definição e os culpados!!!???... Hoje, pesquisando se houve novas informações sobre o caso, permanece a sensação que verifiquei das pequenas entrevistas e comentários, da época, da possível culpa de dona Lola e, o mais irracional de todos, o cão, da menina, o único certo. Os culpados não foram punidos e o crime já prescreveu.



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