6 de dezembro de 2013

A Culpa é das Estrelas

A Culpa é das Estrelas
The Fault in Our Stars. John Green. Trad. Renata Pettengill. Rio de Janeiro. Intrínseca. 2012. 288

Sinopse / Ponderação:
A Culpa é das Estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem, se apaixonam em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Augustus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.
Não é inspirador, porém é corajoso, não é tão irreverente, é chato, chegando à beira da irritação e tanto violento se for levar em conta a brutalidade de cada diagnóstico que enfrentamos na vida. “A Culpa é das Estrelas” é uma obra não ambiciosa e não emocionante, o excessivo trabalho de marketing do/pelo John Green, para valorizar o romance, há obras melhores sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar, quando se trata de doenças, tidas como incuráveis.
O Grupo de Apoio mais parece um bando de lunáticos com ingestão de bebida alcoólica. Apoio significa não ficar falando de só ‘tipo’ doença. Quem está doente não quer falar de sua doença, quer falar da vida e de outras coisas que ela tem de bela. Usar metáforas não ajuda em nada o trauma da certeza, e única, que temos dias a menos de vida. – “Você determina seu comportamento com base na ressonância metafórica”. - páginas 26.
- Eu tenho medo de ser esquecido. Disse Augustus. Uma lógica de ponta cabeça; assim que apresentamos qualquer tipo de dificuldades, já somos esquecidos. Não há necessidade de morrer para sermos esquecidos. Em alguns casos, a morte faz com que não sejamos esquecidos. Neste caso, viramos herói. E, aí não precisamos ser vivos. Peter Van Houten é o contra-ponto, mostrando aos nossos personagens que a vida não está centrada na problemática doentia deles próprios e do Grupo a qual eles pertencem.



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