23 de dezembro de 2013

O Triste Fim de Policarpo Quaresma

Não lembro, exatamente, se é a capa da edição
 que li, mas está dentro do ano pelo qual tomei
contato com a obra.

O Triste Fim de Policarpo Quaresma
Afonso Henrique de Lima Barreto (1881-1922). Rio de Janeiro. Edições de Ouro. 1978. 281 páginas. 

Sinopse / Ponderação:
Para Major Quaresma, a Pátria é um ideal que está acima de tudo. Visionário por excelência, suas idéias colocam-no em várias situações embaraçosas e levam-no até a ser internado em um manicômio. Tímido, discreto, ingênuo, é também uma palha de pureza a navegar num oceano de podridão. Este é um livro escrito com todos os nervos, mas principalmente com o coração, e que se destina aos quantos tenham orgulho de ser brasileiros.
Quando o li, foi-me difícil entender o real valor desta obra. Tínhamos que interpretá-lo nos moldes dos parâmetros didáticos – existentes até hoje – (Não sei se da estrutura regida pelo Ministério, da Secretaria Estadual ou Municipal OU da estrutura monopolista das Editoras – livros – que regem o esquema de estudo.). Com o tempo, adquiri livros que mostram o desenvolvimento da literatura, seus autores e suas obras.
Naquele momento, achei interessante a abordagem na busca de identidade única e típica para o país. Visto que não mais temos um valor mínimo unificado nacional. Macunaíma, o oposto de Policarpo Quaresma.
Quaresma desejoso de fazer o ‘guarani’ nosso idioma oficial, porque considerava o idioma português um empréstimo ao nosso povo. Há quem o identifique ao Dom Quixote. Na verdade, nosso Quaresma nada vê, nada percebe, nada compreende. Luta sozinho. No entanto, através da ingenuidade de seus olhos, os nossos começam a enxergar no uso do tema e da linguagem igualmente leves na aparência, desvendam e destroem as últimas ilusões românticas, não sobre a pátria – mas sobre a pátria que o patriota ingênuo acredita existir.



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