26 de dezembro de 2013

O Começo do Adeus

O Começo do Adeus
Aprendendo a se despedir
The Beginner's goodbye. Anne Tyler. Trad. Ana Paula Corradini. Ribeirão Preto. Novo Conceito. 2012. 206 páginas.

Sinopse
Um romance sábio, assustador e profundamente tocante em que descreve um homem de meia-idade, desolado pela morte de sua esposa, que tem melhorado gradualmente pelas aparições frequentes da mulher — na casa deles, na estrada, no mercado. Com deficiência no braço e na perna direita, Aaron passou sua infância tentando se livrar de sua irmã, que queria mandar nele. Então, quando conhece Dorothy, uma jovem tímida e recatada, ele vê uma luz no fim do túnel. Eles se casam e têm uma vida relativamente modesta e feliz. Mas quando uma árvore cai em sua casa, Dorothy morre e Aaron começa a se sentir vazio. Apenas as aparições inesperadas de Dorothy o ajudam a sobreviver e encontrar certa paz. Aos poucos, durante seu trabalho na editora da família, ele descobre obras que presumem ser guias para iniciantes durante os caminhos da vida e que, talvez para esses iniciantes, há uma maneira de dizer adeus.

Ponderação:
Poucos livros apresentam um primeiro capítulo interessante como esse, convenhamos, do segundo ao oitavo capítulo, soma-se marasmo e mais marasmo. Diálogos e descrições insossas e descoloridas. A história se passa em Baltimore, onde Aaron Woolcott e Dorothy Rosales vivem um casamento apagado, que os próprios acreditam serem felizes. Ele editor de uma pequena editora familiar, publica autores independentes; ela médica com especialização em radiologia. Então, após uma discussão, uma árvore cai sobre a casa, matando-a. Após o acidente, Aaron entra em profunda tristeza e repassa toda a sua história, de como um portador de mobilidade reduzida sofre para vencer e amar e todos os lengalengas de super proteção familiar e de amigos. O que ele pensa ver, isto o espírito de Dorothy, é sua consciência pesada, agindo profundamente, ou consiste no fato de ele mesmo não se aceitar. Neste caminho, descobre Peggy.
Enquanto Dorothy é irritante e irritável em sua desordem e desatenção ao marido e toda a estrutura social e familiar, a ponto de não tê-lo apresentado aos demais membros dos Rosales. Peggy é atenciosa e, sempre, preocupada com o bem estar de Aaron, mesmo distante sentimentalmente.
Juntam-se a esses, Nandina, a irmã e Gil, quem realiza a reforma da casa, de Aaron, após uma chuva. Provando que o velho ditado: - ‘sempre tem um chinelo velho para um pé cansado’ – tem razão. Favorecendo a iniciativa de Aaron em retornar a vida normal e feliz de antes. Vendo a irmã rumando ao encontro da felicidade, o nosso editor percebe, após um almoço, que o amor e ritos felizes são moradores da casa ao lado. Bem na sua frente.



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