13 de junho de 2014

Você tem Sete Mensagens

Você tem Sete Mensagens
You Have Seven Messages. Stewart Lewis. Trad. Claudio Blanch. Belo Horizonte. Gutenberg. 2013. 251 páginas.

Sinopse:
Luna é uma adolescente que perdeu a mãe em um acidente há cerca de um ano, atropelada por um táxi nas ruas de Nova York. Ela, o pai e o irmão ainda estão vivendo a dor e tentando superar o luto. Quando Luna vai ao estúdio em que sua mãe trabalhava para recolher seus pertences, surpreende-se ao encontrar o celular dela com sete mensagens de voz não ouvidas.
A jovem começa a ouvir as mensagens uma a uma. Depois de escutar a primeira, fica intrigada e decide investigar. Com a ajuda de seu vizinho Oliver – por quem sempre nutriu uma paixão secreta –, vai ouvindo as outras mensagens e descobre segredos chocantes e fatos inesperados, reconstruindo, assim, um quebra-cabeça que revelará algo que ela nunca sonhou existir.
Seu coração, porém, experimenta um turbilhão de sentimentos. Pode a dor de uma perda tão importante conviver com o nascimento do primeiro amor? As descobertas sobre seu passado, que mudam o que ela sabia em relação a si mesma, devem ser um obstáculo para a intensa paixão que ela ousa sentir?

Ponderação:
Quatro noites e uma tarde! O Tempo da leitura. A sinopse foca no primeiro amor, mas a temática esta na perda e como enfrentar. Quando se tem 14 para 15 anos, torna-se difícil encarar as percas, mas as suportamos no momento que encontramos apoio emocional num pai, numa mãe. Sim, temos um alento e a vida segue em frente.
Luna esta há um ano sobrevivendo a perda de sua mãe. Uma morte envolta em mistérios. Ela resolve fazer uma faxina no studio que sua mãe usava, fechado desde então. Descobre o celular da mãe e outras coisas. Ao ouvir a primeira mensagem, Luna percebe algo estranho e vai a cada mensagem reconstruindo os últimos passos da mãe e descobrindo a fragilidade da relação existente entre seus pais. Um mundo imperfeito com heróis humanos e falíveis, mas solidários. A garota tenta afastar seu irmão dos problemas, talvez por ter vivido algum tempo com a avó, o menino assimilou melhor a perda, como bem mostra: - "A Borboleta Prateada" - porque quem partiu é e será sempre parte de nós numa ausência sempre presente.
O livro apresenta o lado obscuro, básico, do cinema, das modelos profissionais e das exposições disso ou daquilo. E, nem todo adolescente de classe média alta é fútil e alienado.



Nenhum comentário:

Postar um comentário