15 de junho de 2014

Fernão Capelo Gaivota

Busquei a imagem da capa na Internet,
mas não é aquela lida por mim há anos...
Fernão Capelo Gaivota
Richard Bach. Trad. Antonio Ramos Rosa e Madalena Rosalez. São Paulo. Nórdica. 152 páginas.

Sinopse:
Para as pessoas que inventam suas próprias leis quando sabem ter razão; para quem tem um prazer especial em fazer as coisas bem feitas, nem que seja só para elas; para as que sabem que a vida é algo mais do que aquilo que os nossos olhos vêem.

Ponderação:
Tomei contato com Richard Bach, em 1982, justo com Fernão Capelo Gaivota, que li em dois dias, dentro do ônibus, no percurso de casa até a faculdade. Mas precisou do espaço temporal de 32 anos para a segunda leitura e compreender a filosofia do texto.
Gostaria de mencionar a tradução, a edição anterior fora outro tradutor, não tenho em mãos, foi-me emprestado. Seria um bom exercício de crítica e, quizás, o não entendimento anterior. Porém, as entrelinhas possam dizer mais - comparativamente.
- A repressão, sociedade impõe-se a regras, não permite o desenvolvimento individual de seus membros. - Hierarquia  - Ancião - Reunião do Conselho - Julgamento sumário. Torna-se um Pária, ousou pensar e desafiar a Lei do Bando (algo perto de "Admirável Mundo Novo"). E nada é mais do que o próprio pensamento. A liberdade está na fé (algo bem próximo das conversas de Jesus Cristo com seus discípulos, no Novo Testamento).
O voo está na certeza do livre pensar, acreditando na sua própria capacidade de aprender até tornar-se uma luz de ida e volta.



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