28 de outubro de 2013

João XXIII

João XXIII
Mylton Severino da Silva. São Paulo. Nova Cultural. 1988. 103 páginas. Coleção “Os Grandes Líderes”.

Sinopse:
Biografia do mais querido papa de toda História da Igreja Católica, pontífice que, em seu curto reinado, convocou o Concílio Vaticano II, uma tentativa de atualizar a Igreja e criar uma ponte com outras denominações cristãs além de outras religiões.

Ponderação
Efetivamente, a partir de hoje, dou a mão à palmatória! Quando em 24/09/2013, postei “Marley & Eu”, dizia que estava tentando não fazer comparações de fatos reais (cotidianos e compartilhados). Histórias ouvidas. Só se concentrando no livro há um certo risco. Igualmente, ao confrontar com outros fatos. Biografia é uma delícia. Ela é escrita em outros tempos e com outros olhos, ou simultaneamente. São baseadas nas informações de outrem (se for pessoa publica, nas intermináveis publicações impressas ou nas vozes, pouco, confiáveis de quem quer aparecer, dizendo conhecer a fundo o biografado.). 
Ele será canonizado no próximo dia 27/04/2014. Quando da eleição do Papa Francisco, em 13/03/2013 começaram algumas especulações de sua semelhança com João XXIII. Só se for na ‘simplicidade e proximidade com o povo e o bom humor'.
Pela terceira vez, fui ler o João XXIII, depois de mais de vinte anos da primeira leitura. Pois bem! Cresci ouvindo que 28/10/1958, tinha caído em uma terça-feira. Ouvi, quando fazia o catecismo, as primeiras novidades do Vaticano II. Ouvi coisas de João XXIII, o reformador.
O Grupo Abril Cultural/Nova Cultural possui certa tradição na criação de coleções vendáveis em bancas de jornal. E essa é uma que só comprei o volume que interessou-me. Curiosidade a flor da pele. Lá no primeiro capítulo descobri um erro: - “Na segunda-feira, 28/10/1958, minutos ...” – grafei a correção – a data com dia da semana correto, terça-feira. Na cidade de São Paulo, chovia. Em Roma, tempo quente. Emoção maior. O mundo conhecia o novo Papa. Hoje, sabemos que sua eleição foi tida como um papado temporário/breve pelo fator: idade. Todos estavam enganados. Brincadeiras a parte, até São Judas Tadeu deu uma forcinha.
Pois bem, Angelo G. Roncalli levou para o trono de São Pedro sua experiência de sacerdote humilde. O padre, o bispo, o cardeal Roncalli que praticava o ecumenismo, sem o conhecimento de Roma ou Roma sabia de suas atividades? Com espírito ecumênico e pacificador. Progressista ao promover dialogo com os cristãos, os não cristãos e os não fiéis (os que não acreditam em Deus), Ele convocou o Concílio Vaticano II, que já é cinquentenário, num esforço para modernizar as antiquadas estruturas da Igreja Católica e para promover a harmonia internacional e inter-religiosidade.
Tudo que há nas relações inter-religiosas de hoje, devemos ao “Sou José, seu irmão.”, como se apresentava a qualquer pessoa. “Para unir-se é preciso amar-se. Para amar-se é preciso conhecer-se. Para conhecer-se é preciso ir ao encontro um do outro.” Ele dizia.



Nenhum comentário:

Postar um comentário