27 de outubro de 2013

A última carta de amor

A última carta de amor
The Last Letter From Your Lover. Jojo Moyes. Trad. Adalgisa Campos da Silva. Rio de Janeiro. Intrínseca. 2012. 384 páginas.

Sinopse:
Londres, 1960. Ao acordar em um hospital após um acidente de carro, Jennifer Stirling não consegue se lembrar de nada. Novamente em casa, com o marido, ela tenta sem sucesso recuperar a memória de sua antiga vida. Por mais que todos à sua volta pareçam atenciosos e amáveis, Jennifer sente que alguma coisa está faltando. É então que ela descobre uma série de cartas de amor escondidas, endereçadas a ela e assinadas apenas por “B”, e percebe que não só estava vivendo um romance fora do casamento como também parecia disposta a arriscar tudo para ficar com seu amante. Quatro décadas depois, a jornalista Ellie Haworth encontra uma dessas cartas endereçadas a Jennifer durante uma pesquisa nos arquivos do jornal em que trabalha. Obcecada pela ideia de reunir os protagonistas desse amor proibido — em parte por estar ela mesma envolvida com um homem casado —, Ellie começa a procurar por “B”, e nem desconfia que, ao fazer isso, talvez encontre uma solução para os problemas de seu próprio relacionamento. Com personagens realísticos complexos e uma trama bem-elaborada, A última carta de amor entrelaça as histórias de paixão, adultério e perda de Ellie e Jennifer. Um livro comovente e irremediavelmente romântico.



Ponderação
Uma pasta arquivada de forma errônea é encontrada, quase 40 anos depois. Ellie encontra-a, dentro há uma carta de amor. Ellie vive uma fase conturbada em sua vida profissional, pessoal e sentimental. Sua relação com John está por um fio. Está a ponto de perder seu emprego e sai em busca dos autores – os amantes – da carta. O Reencontro dos autores da última carta e motivo da matéria de Ellie, sucesso que devolvendo-lhe a credibilidade, parcialmente, perdida.
Além da boa construção da história, temos a questão histórica sobre a África, que continua em constante disputa interna e externa. A capa da edição é uma volta ao tempo das nossas avós e bisavós, que guardavam suas cartas amarradas com uma fita. Sua leitura é difícil de largar, porque é fantástica.



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