26 de janeiro de 2014

Laços Inseparáveis

Laços Inseparáveis
Where we belong. Emily Giffin. Trad. Maria Angela Amorim De Paschoal. Ribeirão Preto. Novo Conceito. 2012. 445 páginas. 

Sinopse / Ponderação:
Uma coisa que sempre me irritou é a questão: a procura e o saber dos pais biológicos, quando se é adotado. Adoção é um ato de amor. ¡Caramba! Jesus Cristo jamais foi em busca de seu pai biológico. Ele tratou muito bem a São José como sendo seu pai carnal. Kirby deveria ter ficado quieta, estudando, proporcionando felicidade aos seus pais legais, não dando ouvidos a perguntas e comentários idiotas de pentelhos de plantão. Imagine a mágoa de Lynn e Art!!! 
Quem sai aos seus não degenera”, página 340. Kirby usa a mesma frase que uso, quando há alguma queixa de alguém sobre um descendente ou até ascendente, - dei boas risadas. E é isso mesmo, mas reza, também, que os não consangüíneos acabam adquirindo hábitos e manias atribuídos ao convívio, carinho e amor, respeito e amor. Poderia ser acrescentada a etnia.
Nos trinta e quatro capítulos divididos, alternando Marian e Kirby Rose, e 14/07/1995; faltando a visão estratégica de Conrad sobre os acontecimentos. Tanto Kirby e Marian precisavam e precisam aprender e, assim o fizeram, que as pessoas vivem tanto de grandes e pequenas mentiras assim como o ar. Ir buscar a verdade pode ser desastroso. 
Champ/Marian Caldwell – 36 anos, bem sucedida como Produtora de TV – vive com uma frase sufocante em sua mente: - Você pode fugir, mas não pode se esconder. Mantém um relacionamento estável com Peter Standish, executivo de TV. Conrad Knight foi uma aventura na adolescência. Kirby Rose – 18 anos, foi adotada por Lynn e Art Rose. Resultado de sua aventura, seu atual pesadelo. 
Medo e preconceito. Egoísmo. Mentiras. Mentiras ditas ou verdades sepultadas, que ao momento de serem exumadas, se apresentam como fantasmas negros, exigindo a cobrança de juros.
A partir do momento do encontro de Marian e Kirby o mundo perfeito da produtora entra em um rodamoinho, deflagrando uma crise no relacionamento dela com Peter, motivando a sensação de remorso. Com isso, mais a pressão do namorado, ela conta aos seus amigos, a existência da filha, desafiando a própria história, reescrevendo o presente, preparando o futuro.
A questão verdade, respeito e não conhecimento dos fatos converge para o único ser: Conrad, a personagem menos sedutor, enquanto que Peter não respeitou a confidência de Marian e foi logo contando ao filho e esse para a mãe. Peter que exige um comportamento sério de Marian, não agiu corretamente. Além do mais, o caso aconteceu antes dos dois se conhecerem. E não havia razão para a zanga dele.



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