7 de janeiro de 2014

Crime de Imprensa

Crime de Imprensa: Um retrato da mídia brasileira murdoquizada
Palmério Dória & Mylton Severiano. São Paulo. Plena Editorial. 2011. 144 páginas.

Sinopse:
Crime de Imprensa é o primeiro livro a mostrar, na história das eleições, como se comporta a mídia corporativa antipopular e atrelada a interesses que não coincidem com a vontade do nosso povo. Uma mídia que não hesita em usar os mesmos métodos do inescrupuloso magnata das comunicações Rudolph Murdoch. Em tom de sátira, os autores transmitem a perplexidade das pessoas lúcidas deste País não só com a cobertura jornalística falsamente “isenta” das campanhas eleitorais, mas também com a posição dos grandes veículos de comunicação diante de outros episódios da vida brasileira. 
Aí, pequenos e grandes golpes dos Grandes Irmãos da Mídia. A mídia passou a campanha de 2010 acusando petistas de quebrar o sigilo fiscal de certo EJ. A mídia lhe informou que EJ era aliado do juiz Lalau, que desviou 169 milhões da construção do TRT paulista? E nenhum veículo da mídia lembrou que Verônica Serra quebrou o sigilo de 60 milhões de brasileiros! De como, a qualquer momento, pode surgir na blogosfera uma “cadeia da legalidade” a enfrentar os Grandes irmãos e a democratizar informações. Socos e guerra de celulares no QG da campanha de Serra: você leu isso em algum lugar? De como Serra, se eleito, iria rever os contratos do pré-sal e pôr nosso petróleo à disposição dos gringos. Os colunistas da Veja e do Globo, Diogo Mainardi e Merval Pereira, aconselhavam Serra e eram informantes dos Estados Unidos. Como, de longa data, os Grandes Irmãos tentam barrar os avanços sociais, se possível da marcha à ré na roda da história, como tentaram em 1954 e conseguiram em 1964. E, que tal a bolinha de papel? Que tal o candidato ir assistir Missa em Aparecida e não saber seguir os ritos? Falha da assessoria? O Poder a qualquer custo... O Marketing falhou???...

Ponderação:
Odeio Política. Talvez pelo fato de ser descendente de políticos. Não faço campanha para ninguém. Só li esse livro pelo fato de os autores fazerem uma critica aos Meios de Comunicação, Brasil. Mas parece-me que, também, os autores foram, um pouquinho, parciais. Autores de livros acabam sendo críticos e criticados. Como jornalista, profissional de comunicação e, principalmente, cidadã comum não acredito, fielmente, no que é divulgado pela Grande Imprensa. A questão é: quando há conhecimento dos outros lados da mesma moeda, fica difícil engoli qualquer alusão positiva deste ou daquele candidato. Ainda há tempo, neste 2014, amigo leitor, de procurar esse livro e tirar suas próprias conclusões. Pergunta: - Se ela fosse realmente boa, inteligente e prática, porque EUA, Inglaterra e França ainda não querem utilizá-la? Finalizando, ao terminar a leitura, lembrei-me de todas as vezes que prestei juramento na Colação de Grau (nas três faculdades), verdade seja dita, quando estamos no mercado de trabalho o juramento é iniciado pelo ponto final em vez da primeira letra em maiúscula. O estômago fala mais alto! As contas falam mais alto! Aí... O livro mostra...



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