11 de agosto de 2014

Dona Flor e Seus Dois Maridos

Dona Flor e Seus Dois Maridos
Coleção de 13 volumes, Capa Branca (hoje envelhecida)
o título da Obra só na lombada
Dona Flor e Seus Dois Maridos
Jorge Amado (1912-2001). Rio de Janeiro. Record. 1978. 397 páginas.

Sinopse:
Num domingo de Carnaval, Vadinho parou de sambar e caiu duro. Uma vida de boemia chegava ao fim: cachaça, jogatina e noites de esbórnia arruinaram o jovem malandro. Dona Flor acorreu em prantos ao corpo do marido, fantasiado de baiana. Em sete anos de casamento, sofrera com as safadezas de Vadinho, mas o amava.
Viúva, Florípedes Guimarães concentra-se nas aulas de cozinha na escola Sabor e Arte. Um ano depois da morte de Vadinho, porém, o desejo do corpo lhe incendeia o recato da alma.
O farmacêutico Teodoro Madureira surge como pretendente. Do namoro e de um noivado pudico, eles passam ao casamento. Cerimonioso e equilibrado, o segundo marido é o oposto do primeiro. Dr. Teodoro vive para a farmácia e para os ensaios de fagote. Flor é feliz com ele, mas sente um vazio que não sabe definir.
Certa noite, depois de um ano de casada, dona Flor toma um susto: Vadinho está nu, deitado na cama, rindo e acenando para ela. O fantasma do malandro passa a viver com o casal.
No melhor estilo de crônica de costumes, Dona Flor e seus dois maridos descreve a vida noturna de Salvador, seus cassinos e cabarés, a culinária baiana, os ritos do candomblé e o convívio entre políticos, doutores, poetas, prostitutas e malandros.
Uma das mais conhecidas personagens femininas do autor, dona Flor encarna contradições bem brasileiras. Dividida entre o fiel e comedido Teodoro e o extravagante e voluptuoso Vadinho, ela decide viver o melhor de dois mundos.
A narrativa faz um retrato inventivo e bem-humorado das ambiguidades que marcam o Brasil, país dividido entre o compromisso e o prazer, a alegria e a seriedade, o trabalho e a malandragem.

Ponderação:
Não lembro se assisti o filme primeiro ou li o romance. A ordem não importa, a cultura brasileira, principalmente a baiana está tão impregnada na obra, que pensamos ser real os acontecimentos fictícios da obra. Ri bastante com as traquinagens de Vadinho e Flor.



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