13 de abril de 2014

Uma Carta de Amor

Uma Carta de Amor
Message in a Bottle. Nicholas Sparks. Trad. Eliana Sabino. São Paulo. Arqueiro. 2014. 288 páginas.

Sinopse:
Há três anos, a colunista Theresa Osborne se divorciou do marido após ter sido traída por ele. Desde então, não acredita no amor e não se envolveu seriamente com ninguém. Convencida pela chefe de que precisa de um tempo para si, resolve passar férias em Cape Cod. Durante a semana de folga, depois de terminar sua corrida matinal na praia, Theresa encontra uma garrafa arrolhada com uma folha de papel enrolada dentro. 
Ao abri-la, descobre uma mensagem que começa assim: “Minha adorada Catherine, sinto a sua falta, querida, como sempre, mas hoje está sendo especialmente difícil porque o oceano tem cantado para mim, e a canção é a da nossa vida juntos.” 
Comovida pelo texto apaixonado, Theresa decide encontrar seu misterioso autor, que assina apenas “Garrett”. Após uma incansável busca, durante a qual descobre novas cartas que mexem cada vez mais com seus sentimentos, Theresa vai procurá-lo em uma cidade litorânea da Carolina do Norte. Quando o conhece, ela descobre que há três anos Garrett chora por seu amor perdido, mas também percebe que ele pode estar pronto para se entregar a uma nova história. E, para sua própria surpresa, ela também. 
Unidos pelo acaso, Theresa e Garrett estão prestes a viver uma história comovente que reflete nossa profunda esperança de encontrar alguém e sermos felizes para sempre. Texto encontrado na última (ou 4ª ) capa.

Ponderação:
A lenda de carta de amor colocada em garrafa, jogada ao mar. Encontrada por alguém em uma praia qualquer, consiste no fio condutor desta história. Mas, o encontrar carta de amor perdida,  remeteu-me a outra história. Resta saber qual autor utilizou a ideia primeiro.
Em "A última carta de amor" de Jojo Moyes, Ellie Haworth, jornalista tal qual Theresa Osborne, ambas encontram cartas de amor escritas por homens apaixonados. Essas cartas mexem com os valores íntimos das duas. E a coincidência termina aí. A história de Ellie Haworth, mencionada aqui no blog, tem final feliz, não ocorrendo o mesmo com Theresa Osborne.
Com a publicação da carta encontrada, Theresa descobre a existência de mais duas. Consegue encontrar o autor delas, Garret Blake. Do momento inicial, até o desfecho do relacionamento, cada um vai entrar e sair do dilema que ambos estavam mergulhados já há três anos: - como aceitar a perda e como aceitar viver um novo amor. Enquanto Theresa vai, aos poucos, reavaliando o que perdera, voltando a ter a capacidade de viver um novo amor. Garret cada vez mais vai se fechando em sua felicidade perdida. Ele não consegue quebrar o elo, até ser tarde demais.
A narrativa é leve, com diálogos rápidos, muito semelhante aos produzidos por Sidney Sheldon, mais para tela cinematográfica. É fácil visualizar um tormenta em alto mar.




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