5 de maio de 2019

O Sagrado na Arte Brasileira

O Sagrado na Arte Brasileira: Modernistas e Contemporâneos
Maria Inês Lopes Coutinho e Fabio Magalhães, curadores.  São Paulo. Museu de Arte Sacra de São Paulo. 2019. 120 páginas.

Sinopse / Ponderação:
Esse livro/catálogo é, definição complexa, o resultado da Exposição realizada de 25 de janeiro a 28 de abril de 2019 no Museu de Arte Sacra. As fotografias são de Iran Monteiro e Henrique Luz. 
Com texto expondo as principais considerações, apresentando alguns artistas, nas primeiras dezessete páginas, discorrendo como eles lidaram ou encaram o 'Sagrado' em sua arte. Como fizeram a leitura da fé e crenças religiosas, individuais e do povo brasileiro. Como trabalharam o universo das crenças milenares do conceito religioso oficial e não oficial. Como o universo religioso de acordo com a ideologia de vida levada a cabo por cada artista. Mesmo tem feito leituras de criticas aos trabalhos e/ou artista, há uma certa dificuldade ao público não observador de arte, absorver a grandiosidade apresentada em cada peça e a dedicação de seu autor/artista.
As páginas 74 e 75, encontramos duas imagens de 'São Francisco' do artista Clóvis Graciano, ambas em óleo sobre tela, Ambas realizadas com uma década, retrata São Francisco com traços de cores rudes e suaves, denotando, talvez, amadurecimento no conhecimento da técnica da pintura. São Francisco nas demais imagens, que são mais quatro, aparece conversando com os pássaros ou, melhor, sempre com pássaros ao seu redor e a natureza vem apenas acrescentar a visão da simbologia de séculos, a ligação do santo, direta com a natureza harmoniosa ou hostil da vida. 
As outras imagens vem da leitura ou releitura dos textos bíblicos, principalmente, a questão da via crúcis de Jesus Cristo e sua crucificação.



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