24 de agosto de 2018

Fique Comigo


Fique Comigo 
Stay with me. Ayobami Adebayo. Trad. Marina Vargas. Rio de Janeiro. Harper Collins. 1ª ed. 2018. 256 páginas.

Sinopse:
Yejide espera por um milagre. Um filho é tudo que o seu marido deseja, tudo que sua sogra consegue pensar, mas a gravidez parece para ela uma realidade distante. Mas, quando a família insiste que seu marido aceite uma nova esposa, Yejide chega ao limite.
Tendo como pano de fundo a turbulência política e social da Nigéria dos anos 1980, Fique comigo é um retrato da fragilidade do amor matrimonial, do rompimento de uma família, do poder do luto e dos laços arrebatadores da maternidade. Uma história sobre as tentativas desesperadas que fazemos para salvar nós mesmos, e aqueles que amamos, do sofrimento.

Ponderação:
Não há mocinhos nem vilões, só pessoas, que hora, acertam ou erram, podendo machucar os outros ou até a si mesmos. Não por maldade, há uma tradição, onde a ideia louca de ser feliz reside, somente, no fato de se ter filhos. Onde na tradição, a única culpada pela falta de filhos é a mulher. Deu para perceber de imediato, que o problema era dele e não dela como ficou provado. Eles, eventualmente, acabam por ter de lidar com as consequências dos erros, porque elas chegam. A falta de diálogos entre as gerações: uma presa à tradição e a da modernidade, que não quer seguir os parâmetros de seus antepassados.



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