6 de junho de 2018

A Boa Filha

A Boa Filha
The good daughter. Karen Slaughter. Trad. Zé Oliboni. Rio de Janeiro. TAG/Harper Collins. 2018. 477 páginas.

Sinopse:
Um crime brutal devasta a família Quinn. Os suspeitos são os irmãos Culpepper, conhecidos na cidade como reincidentes na delinquência. Desintegrado, o clã dos Quinn tenta superar o trauma à sua maneira, até que, 28 anos depois, outro incidente violento trará à tona tudo aquilo que ficou guardado.

Ponderação:
Em princípio, há uma leve semelhança, no contar os fatos iniciais, com "A Sangue Frio" de Truman Capote. Depois descreve a exploração da segunda tragédia na cobertura midiática (sem sentido). O Jogo do Judiciário no fazer Justiça.
Desfavoravelmente é o excesso de tramas, muita repetição das cenas (deveria ser mais sutil). Faltou uma boa revisão textual, com boas intervenções estilísticas do tradutor (deveria ter feito um enxugamento na descrição, na forma narrativa tradutória.). Todas elas acontecendo ao mesmo tempo e suas resoluções são encaminhados para o mesmo período, sendo as devidas reviravoltas centradas nos dois últimos capítulos. Portanto, a história não convence. E, há, um alto grau de preconceito, abuso de poder, atitudes contraditórias na tentativa de preservar um poder incomodo aos olhos  dos menos privilégiados. As considerações de Rusty em referência a pena capital tem sua valia, porém as de Sam e Charlotte a respeito de vingar a morte da mãe e a morte familiar, também, tem seu valor. Entretanto, o causador disso tudo, o criminoso, estando vivo passa pelo purgatório, sabendo que suas vítimas possuem o mérito de viver da melhor maneira possível.



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