18 de julho de 2015

O menino que queria ser palhaço


O Menino que queria ser palhaço
Waldemar Seyssel, "Arrelia"  (1905-2005). São Paulo. Cia. Ed. Nacional. 1992. 142 páginas.

Sinopse / Ponderação:
Outro livro, que me foi dado por pessoas, que tem um péssimo habito de jogar livros no lixo. Só pelo fato de ser velho. Ah! livro velho tem um sabor e aroma de boas histórias. E, o Palhaço, tem um resultado muito cativante. Realmente, confunde-se com a própria história de vida do autor e a  vivência circense no Brasil. Palhaço é para fazer rir e muito, adultos e crianças. A narrativa é iniciada por volta de 1930, em Bauru, Estado de São Paulo, chegando em Barretos após a longa viagem, já no local, onde ficaria o circo para nova temporada, é encontrado em meio às lonas, um menino de uns seis ou sete anos, dizendo que queria ser palhaço. Eduardo, o dono do circo.
"- Olha, Eduardo, essas crianças que fogem não têm amor, carinho, bons tratos nas casas de onde vêm. Ainda mais quando não têm pai nem mãe. É natural que estejam à procura daquilo que lhes faz falta. Como não temos filhos, quem sabe esse menino não veio para completar nossa alegria?"
Assim o menino, apelidado de Quinzoca, torna-se filho de Eduardo e Izabel. O Brasil vai transformando-se, juntamente com as inovações tecnológicas, enquanto que o circo mantém sua áurea de inocência. Quinzoca a cada nova temporada vai ficando famoso e se ouve falar dele, no exterior. As poucas vezes, quando ausente do circo, o espetáculo não tinha sucesso.
O bom deste livro esta no respeito as experiências dos mais velhos, orientando os mais jovens. Sim, foi isso que o Palhaço Quinzoca aprendeu, depois passou isso aos seus filhos. Fidelidade ao trabalho e não abrir mão de seu sonho, por mais estranho que fosse. E, finalmente, o amor a família, fidelidade aos amigos.
"- Mamãe, o Quinzoca não vai mais ser palhaço? Nós não vamos mais ver ele fazer palhaçada?
 - Não, filha. Ele agora vai fazer palhaçadas para os anjinhos! Lá no céu!"
"Aqui jaz o Menino que Queria Ser Palhaço".
E, respeitável público, o circo deve continuar assim, como o espetáculo.




Nenhum comentário:

Postar um comentário