29 de setembro de 2014

Coleções

A imagem mostra uma parte do que chamo Coleções.


Livros mudam as pessoas, o seu entorno, a capacidade de sonhar e tantas outras possibilidades. Mas fico, aqui aventurando-me na analise de coleção atrás de coleção que são publicadas a cada ano no intuito de atrair leitor para o jornal ou revista. Com esses parâmetros, poder-se-a colocar neste rol as Enciclopédias com conteúdo generalizado/universal, mas falham no que dizem ser completa. E as especializadas? E, livros tipo, "Coleção Pensamento de Sabedoria" com subtítulos: 'A Essência de ...' (dos Anjos); "Coleção O Poder do Poder" em 'O Poder de ...' (da Fé, da Oração, das Plantas); "Série O Pensamento de ..." (Chaplin, Elvis, Elis Regina), esses últimos em forma de livro clipping. Servem a que público? São realmente informativos? Suas informações básicas, poderão abrir caminho para quem deseja iniciar-se no estudo detalhado de determinado assunto ou tema. Sabemos, de antemão ser impossível ler tudo a respeito de tudo e todos.
Nesse blog, busco colocar os livros lidos e comentar com a visão 'experiente' de anos de leitura e profissional de comunicação social. Porém, coleções temáticas como as apresentadas pela "Folha de São Paulo", só como exemplo, servem a quem? Ou será só para realização do ego de algum professor? Em alguns, vários, casos envolvem já títulos repetitivos com outras coleções, de outras editoras. E quem coleciona, não quer repetir. Já observei, assim, quando terminou a publicação de uma determinada coleção, encontrá-la toda em um sebo.
Em 09/09/2012, postei no allagumauskas.blog.uol.com.br uma pequena abordagem sobre o tema, hoje e futuramente, tentarei colocar mais indagações sobre os textos e leituras.

Coleção Folha de Música Clássica, 36 volumes, em 2005.

Coleção Folha Mestre da Música Clássica, 25 volumes, em 2014.  Pouquíssima diferença entre elas.

Coleção Folha Grandes Óperas, 25 volumes.

Coleção Folha Grandes Mestres da Pintura, 20 volumes. Leitura parcial em todos os volumes, exceto o volume 1, referente a Van Gogh (tenho mais dois livros a respeito, mas pertencentes as outras coleções). 

Coleção Folha Livros que Mudaram o Mundo, 20 volumes. Parcialmente lido, são leituras filosóficas e necessitam de uma releitura: O Capital de Marx ou Discursos que Mudaram o Mundo. A grande piada, se é possível dizer ‘grande piada’ é a carta renuncia de Jânio Quadros como discurso. Último volume dedicado aos discursos, que não mudaram o mundo, mas provocaram uma grande confusão na mente de muita gente. O discurso ‘I have a dream’ de Martin Luther King é o mais belo dos 31 constantes deste. 

Coleção Folha 50 anos de Bossa Nova. 

Coleção Folha Raízes da Música Popular Brasileira. Aula básica a respeito dos compositores e seus intérpretes.  

Coleção Folha Grandes Vozes, 20 volumes, 2012.

Biblioteca da Folha, Literatura Universal, 30 volumes. Começa com Lolita; desta somente consegui ler, por completo, A Revolução dos Bichos, post em 27/05/2014. 

Coleção Folha Grandes Escritores Brasileiros, 20 volumes, 2008,  Para Viver um Grande amor, Vinicius de Moraes, post em 05/08/2014; Vestido de Noiva, Nelson Rodrigues. post em 03/11/2013.

Coleção Folha Literatura Ibero-Americana, 20 volumes, 2012.  Sonetos do Amor Obscuro e Divã do Tamarit, Federico Garcia Lorca, edição bilíngüe, post em 22/03/2014.

O texto da última capa destes livros (quando não é música) tem um teor, um tanto, idiota! Para quem se destina? – O leitor comum ou aquele que já conhece autor e sua obra. Livros objetos vão ao leitor-objeto, pega o livro, lê e não entende, tirou o plástico e pronto, vai para a estante... 

Cinemateca Veja, 50 volumes,  2008.

Coleção Folha Cine Europeu, 25 volumes, 2011.

Coleção Folha Grandes Astros do Cinema, 25 volume, 2014.

Coleção Folha Clássicos do Cinema, 2009.

Coleção Folha Charles Chaplin, 20 volumes, 2012. Pergunta, nestas coleções com alvo 'Cinema', alguém conseguiu ler o texto completo de cada volume, sem ter que ficar pulando as falas de outras pessoas? A diagramação dos volumes é caótica, não há uma coerência lógica das informações. 


Bem, minha intenção era prosseguir no elencar mais "Coleções" discorrendo sobre cada tipo e, conceituação. Pretendo, então, dizendo que formamos várias coleções de maneira inconsciente, a partir do momento do conhecimento de uma obra, levando-nos a buscar as demais de determinado autor.
Dois exemplos simples: - No idioma português (as traduções) os livros de Dan Brown não chamaram minha atenção, mas a partir do momento que iniciei a leitura de "O Código de Da Vinci" no idioma espanhol, fiquei tentada a ler todos os demais e já estão postados por aqui, agora só falta Inferno.
Outro autor é Carlos Ruiz Zafón, descoberto por acaso, em "A Sombra do Vento", que não consegui conclui a leitura em português, mas no original, o mundo maravilhoso do mistério e descobrir que há escritores, na atualidade, com a mesma característica de Victor Hugo, Cervantes, Alexandre Dumas e Agatha Christie. Fora outros autores de tendência mais comercial.




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