24 de fevereiro de 2020

Apenas um olhar

Apenas um olhar
Just One Look. Harlan Coben. Trad. Ricardo Quintana. São Paulo / Porto Alegre. Arqueiro /TAG. 2019. 425 páginas.  

Sinopse:
Quando Grace Lawson vai buscar um filme que mandou revelar, ela encontra, no meio das fotos de família, uma que não pertence ao rolo. É uma imagem de no mínimo vinte anos atrás, e, entre as cinco pessoas retratadas, está um homem que parece muito Jack, seu marido. Jack nega que seja ele, mas desaparece no dia seguinte, levando a fotografia. Agora, para salvar a família de um assassino violento e silencioso que não vai parar enquanto não conseguir a foto, Grace precisa confrontar as partes sombrias do próprio passado trágico.

Ponderação:
Ao terminar a leitura da cena do encontro entre Scott Duncan e Monte Scanlon, têm-se a ideia de ser um pacto judicial. Virando a página, temos "Três meses depois". Inicia-se com o pegar um envelope com cópias fotográficas, junto à elas, uma foto estranha ao conteúdo do tema encontrado nas demais fotos. Estranhos acontecimentos começam a ocorrer até a altura do capítulo 26. No seguinte, começa o fio invisível aparecer, ligando o encontro inicial da narrativa com o aparecimento da fotografia, com uma imagem com mais de 15 anos. E um grupo de rock.
No meio disto, o autor questiona os vários tipos de relacionamentos humanos. Em quem, realmente, devemos confiar? Nos abrir de corpo e alma? O Valor de uma amizade? Até que ponto devemos considerar nossas certezas? Ambições? Nosso passado? Em algum lugar dele tem um ponto incrivelmente negativo - um trauma. É nesse trauma que Grace precisa enxergar para salvar sua vida  presente e futura.
A descrição dos pensamentos da personagem, enquanto dirige sob a intimidação de Eric Wu, prova que quando estar-se em estado de tensão, o importante é salvar a própria pele. Wu por sua vez exerce um enorme perigo no mundo online.
Será que vale a pena revelar a verdade dos fatos. Quando essa verdade já foi enterrada?



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