19 de janeiro de 2020

A República Brasileira - W.Braz a W.Luis

 Coleção Folha "A República Brasileira: 130 anos"
Fernando Figueiredo Mello, Pietro Sant'Anna. São Paulo. Folha de São Paulo. 2019. (volumes 8 a 11) 232 páginas.

Sinopse / Ponderação:
Coleção diagramada em duas colunas imagens e ilustrações da época, permitindo uma leitura rápida. Com uma boa lupa é possível ler os textos de algumas imagens. Cada volume, a partir do segundo, está dividido em capítulos - Governo, Biografia, Para saber mais.

Volume 8 - Wenceslau Braz e Delfim Moreira
A leitura do texto, da imagem reproduzida da revista FonFon, de 07/03/1914, à página 9, corresponde ao sentimento de muitos brasileiros na atualidade. Hora! Perde-se  um domingo a exercer o exercício da soberana função do voto, deixou de ser um ato patriótico.
A greve de 1917, em São Paulo, abriu caminho no cenário nacional para a "questão social" e colocou a cidade no  cenário internacional.
É neste período que foi criado o Primeiro Código Civil Brasileiro.
Wenceslau governo o país em meio a crise herdada do antecessor; entregou ao sucessor um país em harmonia financeira. No campo externo tentou ao máximo a neutralidade perante o conflito da Grande Guerra (1ª Guerra Mundial).

Delfim Moreira governou por 255 dias.  Foi  na prática um presidente ausente, enquanto o eleito estava doente, vindo a falecer. Pela Constituição vigente na época, convocou novas eleições.

Volume 9 - Epitácio Pessoa
À página 16, encontramos os efeitos positivos de Pessoa. E, o mais importante, o decreto que legitima a letra do Hino Nacional Brasileiro.
Ao tentar imprimir sua independência, enquanto chefe do Catete, bateu de frente com os arranjos políticos da oligarquia dominante.  Sua maneira de agir, provocou violência e revolta. Ficando isolado no final do mandato.
Não estamos de acordo com a informação do autor, ao mencionar que Epitácio Pessoa foi o 'primeiro' nordestino a ser Presidente. Deodoro e Floriano eram  de Alagoas e foram eleitos. O carto. talvez, o 'primeiro civil' eleito, nascido no Nordeste, Paraíba. 

Volume 10 - Arthur Bernardes
O inicio narrativo do volume referente  a Hermes da Fonseca; parte da encontrada em Epitácio Pessoa, anterior a esse, e, o atual, sugere que os redatores, editores de jornais no afã da glória e do dinheiro, publicam qualquer nota sem observar a sua real veracidade e verdade dos fatos. A |História se repetiu em 2018. E poderá se repetir, em 2020, no âmbito municipal. A maioria da população desconhece os fatos da nossa história. Não se pode acreditar, fielmente, no que é publicado (pois passa pela ideologia da empresa jornalística), a respeito de um candidato. É necessário procurar outras fontes de informações que avaliem sua capacidade e habilidade. Visto que capacidade e habilidade são aspectos diferentes. Foi o que aconteceu com Epitácio Pessoa, Hermes da Fonseca, Arthur Bernardes e outros do futuro, todos tinham capacidade, mas não eram habilidosos no campo do enfrentamento da hostilidade.
Talvez, o presidente Bernardes tenha sido mais autoritário do que os presidentes  militares, mas ninguém comenta. Falta de conhecimento histórico???
O que é, hoje, chamado de "política social" - como garantias e direitos aos trabalhadores - teve início no Governo Arthur |Bernardes. Sendo a base do sistema de Previdência Social / Justiça do Trabalho formalizados no Governo de Getúlio Vargas.
Também é, deste período presidencial, a Lei de Imprensa. Será que meus colegas jornalistas conhecem esse detalhe?

Volume 11 - Washington Luís
Em casa, em família, entre amigos jamais houve aquelas discussões homéricas sobre política e políticos. Já mencionado, o nosso blog não segue segue uma estrutura rígida, mas, sim valores pessoais sem intromissão econômica.
O fato de está-se expondo pequenas opiniões sobre essa coleção, visa a uma autoimposição correlata à História do País, depois do ocorrido nas eleições de 2018 e, provavelmente, ocorrerá em âmbito municipal no decorrer do presente ano. E, aqui, começará uma leitura com outros olhos. O conhecimento do outro lado da oficial e da dos historiadores.
Washington Luís conciliador criou o Conselho de Defesa Nacional com a ideia de proteger a Nação de ataques surpresas a soberania nacional. Porém, o conselho tornou-se ineficaz para empedir a Revolução de 1930.
Ele conseguiu com estilo progressista, liberal, cativante, e sociável ao mesmo tempo rude, conservador e centralizador - estabilizar o País. Mas a tensão internacional, mais propriamente, a queda da Bolsa de Nova York e sua auto confiança de que faria seu sucessor - concretizou sua intenção com Júlio Prestes. Foi atropelado por sua própria confiança.


      


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