26 de novembro de 2019

Frank e o amor

Frank e o Amor
Frankly in love. David Yoon. Trad. Lígia Azevedo. São Paulo. Seguinte. 2019. 399 páginas.

Sinopse:
Frank nunca conseguiu conciliar as expectativas de sua família tradicional coreana com sua vida de adolescente na Califórnia. E tudo se complica quando ele começa a sair com a garota de seus sonhos, Brit Means, que é engraçada, inteligente, linda… Basicamente a nora perfeita para seus pais ― caso tivesse origem coreana também.
Para poder continuar saindo com quem quiser, Frank começa um namoro de mentira com Joy Song, filha de um casal de amigos da família, que está passando pelo mesmo problema. Parece o plano perfeito, mas logo Frank vai perceber que talvez não entenda o amor ― e a si mesmo ― tão bem assim.

Ponderação:

Quem leu "O Xará" de Jhumpa Lahiri entenderá esse. Temos o problema da adaptação entre família e o mundo, filhos de imigrantes. Aqui, os coreanos. 
Choque cultural bem acentuado, em vista da trama desenvolvida com certa graça e humor. Um jovem se apaixona por uma garota na escola. Se depara com o amor pela família, pelos amigos, e, em última instância sobre como amar a si mesmo e sua própria identidade. A tribo. Os seus iguais. Fica um pouco evidente, no capítulo 18, conversa entre Frank e Q (Thomas) filosofando sobre o eterno dilema da aceitação humana no quesito raça (etnia), DNA, herança genética dos filhos e seus descendentes imigrantes.
O que empobrece a leveza do texto é o uso de vocábulos chulos, o agente tradutório deveria utilizar as substitutas - 'droga' que dar exatidão daquilo que precisa-se transmitir a sensação sem encontrar com precisão a palavra correta para a situação.

      

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