19 de março de 2019

A Velocidade da Luz

A Velocidade da Luz
La velocidad de la luz. Javier Cercas. Trad. Sérgio Molina. São Paulo. Globo. 2018. 272 páginas.


Sinopse:
Espanha, final dos anos 80. Um convite para lecionar em uma cidade no interior dos Estados Unidos muda para sempre a vida de um jovem aspirante a escritor. Lá, ele conhece Rodney Falk, homem cínico, culto e marcado por um terrível segredo de guerra. A partir desse encontro, os personagens - tão complexos e humanos - desenvolverão uma relação tumultuosa que culminará em um enfrentamento trágico da realidade e os seus demônios.

Ponderação:
 - Livro encarna várias possibilidades de análise.
 - Reflexões  filosóficas bem evidentes.
 - Situações especificas e, em alguns momentos, extremas possibilitam levar uma pessoa, inicialmente, normal a fazer.
 - O poder do amor, da amizade, da arte em suas variadas formas.
 - Reflexão sobre o valor da vida.
 - Lado bom e ruim da fama e sucesso.
 - A guerra não deixa ninguém limpo. Ninguém sai dela dançando valsa de Strauss. Dizem alguns, nos últimos  anos, da necessidade de revisar a história dos anos 1960 até nossos dias. Não há como corrigir os efeitos maléficos da ação destruidora dos promotores da guerra. Nem para os vencidos. A perda foi devastadora. Nem ao menos disseram àqueles rapazes a razão daquilo tudo. Enquanto lia as interpretações de Rodney no Vietnã, duas músicas e filme vieram a nossa lembrança. Ambas do final de nossa infância. - "Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones" e "What a Wonderful World", sendo a segunda incluída no filme "Bom Dia, Vietnã", ela faz um contraste com a violenta farsa que nos foi apresentada ao mundo, no que seria a salvação ideológica daquele povo.


Esclarecimento:
"Era Um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones" é uma canção de rock gravada, em 1967, pela banda Os Incríveis. A canção é a versão, em português, escrita por Brancato Jr. da original italiana C'era un ragazzo che come me amava i Beatles e i Rolling Stones, composta por Franco Migliacci e Mauro Lusini, interpretada por Gianni Morandi, em 1966. Fala de um jovem guitarrista, que teria sido convocado para a Guerra do Vietnã.

"What a Wonderful World" é uma canção escrita por Bob Thiele e George David Weiss. Gravada pela primeira vez por Louis Armstrong, em 1967. A intenção inicial era que servisse como antídoto ao carregado clima racial e político nos EUA. As coisas simples do dia-a-dia e o tom esperançoso e otimista em relação ao futuro. Em 1988, a gravação original de Louis Armstrong de 1968, foi apresentada no filme 'Good Morning, Vietnam' (Bom dia, Vietnã).








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