28 de setembro de 2018

Gritos no Silêncio

Gritos no silêncio
Silent Scream. Angela Marsons. Trad. Marcelo Hauck. Belo Horizonte. Gutenberg Editora. 2018. 315 páginas. 

Sinopse:
Os segredos mais obscuros não podem ficar enterrados para sempre…
Na escuridão da noite, cinco figuras se revezam para cavar uma sepultura, um pequeno buraco em que enterram os restos de uma vida inocente. Ninguém diz nada, e um pacto de sangue os une…
Anos mais tarde, Teresa Wyatt é brutalmente assassinada na banheira da sua casa, e, depois disso, mais mortes violentas começam a acontecer. Todas as vítimas têm algo em comum, e a detetive que encabeça o caso, Kim Stone, logo percebe que a chave para deter o assassino que está semeando o pânico na cidade é resolver um crime do passado.
Só o que ela sabe é que alguém esconde um segredo e está disposto a fazer qualquer coisa para que nada seja revelado.

Ponderação:
É necessário ter folego durante a leitura. Bem estruturada. A tradução auxiliou no ritmo aplicado no desenrolar da narrativa.
Kim Stone é uma protagonista forte mas  ao mesmo tempo vulnerável (esconde seu passado, a causa dele; ela não se permite ter ou sentir emoções.).
Histórias paralelas são contadas e relembradas no decurso das investigações de estranhas mortes de um grupo de pessoas que trabalharam juntas em um orfanato dez anos antes. Simultaneamente, no terreno, onde foi o prédio do orfanato, é encontrado três ossadas. Aí, a descrição científica do trabalho investigativo forense é de prender o  folego; seguir ao próximo capítulo. Há pequenas sutilezas humorísticas entre Kim, Daniel e Bryant.   
Os capítulos 20, 34, 50, 61, 66 relatam como foi o desaparecimento ou fuga das meninas/ossadas. Relatam a mente doentia por trás de uma semi incapacidade de sobrevivência. Uma lógica inexplicável. O verdadeiro assassino tem um misto de "O Médico e o Monstro", 




Nenhum comentário:

Postar um comentário