16 de abril de 2018

O Jardim das Borboletas

O Jardim das Borboletas
The butterfly garden. Dot Hutchison. Trad. Débora Isidoro e Carolina Caires Coelho. São Paulo. Planeta. 2017. 303 páginas.

Sinopse:
Quando a beleza das borboletas encontra os horrores de uma mente doentia. Um thriller arrebatador, fenômeno no mundo inteiro. Perto de uma mansão isolada, existia um maravilhoso jardim. Nele, cresciam flores exuberantes, árvores frondosas... e uma coleção de preciosas “borboletas”: jovens mulheres, sequestradas e mantidas em cativeiro por um homem brutal e obsessivo, conhecido apenas como Jardineiro. Cada uma delas passa a ser identificada pelo nome de uma espécie de borboleta, tendo, então, a pele marcada com um complexo desenho correspondente. Quando o jardim é finalmente descoberto, uma das sobreviventes é levada às autoridades, a fim de prestar seu depoimento. A tarefa de juntar as peças desse complexo quebra-cabeça cabe aos agentes do FBI Victor Hanoverian e Brandon Eddinson, nesse que se tornará o mais chocante e perturbador caso de suas vidas. Mas Maya, a enigmática garota responsável por contar essa história, não parece disposta a esclarecer todos os sórdidos detalhes de sua experiência. Em meio a velhos ressentimentos, novos traumas e o terrível relato sobre um homem obcecado pela beleza, os agentes ficam com a sensação de que ela esconde algum grande segredo.

Ponderação:
Leitor 1 - Alguém tem que fazer o serviço sujo. Fria e calculista. A cena na casa da avó é aterrorizante. 

Leitor 2 - Protagonista é seca, direta e desinteressada. Ou arrogante, bastante interessada? Quando Brandon a desafia, dizendo do sequestro da irmã. Depois a narrativa do Jardineiro contando como iniciou 'sua coleção', nós, leitores, vemos uma conexão. 

Leitor 3 - E aí, porque não houve rebelião. Tentativa de fuga. A servidão das garotas é um tanto irritante... 

Leitor 4 - História triste e perturbadora.

Leitor 5 - Suspense intrigante, doentio e eletrizante.

Leitor 6 - Abandono, estrupo e pedofilia. Além da beleza, desespero e medo eram tão comum quanto respirar.

Leitor 7 - Maya é, relativamente, parecida à Florence de "A Menina que não sabia ler" (aqui, no blog, em 17/01/2014). O relato dela sugere, ao leitor, uma reflexão, um questionamento não só nos acontecimentos, a protagonista, como a saúde mental do Jardineiro 'que acreditava estar protegendo-as do mundo exterior'.

Leitor 8 - Maya é uma personagem forte. Possui um sangue frio espetacular. O romance mostra-nos até onde a maldade humana pode ir, visando os próprios interesses. Quais são os limites que separam o amor da loucura. Que liberdade é um conceito muito, muito, muito vago depois de se ter seu corpo e sua alma quebrados.

Leitor 9 - História impactante. Uma leitura incômoda. Afinal, não é um livro feliz.

Leitor 10 - Se o Jardim possui 30 anos, como sugere o texto; quantos garotas "Ele" sequestrou e matou? Já que houve inconstância no tempo de cinco de cada uma? A motivação? O final é um tanto estranho e não esclarece muita coisa.

Mediador - Confesso que já, e agora mais, não gostava de tatuagem, depois dessa história ficarei em dúvida de a pessoa é, realmente, livre ou estará de alguma maneira presa em uma teia de aranha na vida! E vamos para um café...



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