28 de janeiro de 2018

A Pequena Livraria dos Corações Solitários

A Pequena Livraria dos Corações Solitários
The Little Boookshop of Lonely Hearts. Annie Darling. Trad. Cecília Camargo Bartalotti. Campinas. Verus. 2017. 305 páginas.

Sinopse:
Era uma vez uma pequena livraria em Londres, onde Posy Morland passou a vida perdida entre as páginas de seus romances favoritos. Assim, quando Lavinia, a excêntrica dona da Bookends, morre e deixa a loja para Posy, ela se vê obrigada a colocar os livros de lado e encarar o mundo real. Porque Posy não herdou apenas um negócio quase falido, mas também a atenção indesejada do neto de Lavinia, Sebastian, conhecido como o homem mais grosseiro de Londres. Posy tem um plano astucioso e seis meses para transformar a Bookends na livraria dos seus sonhos — isso se Sebastian deixá-la em paz para trabalhar. Enquanto Posy e os amigos lutam para salvar sua amada livraria, ela se envolve em uma batalha com Sebastian, com quem começou a ter fantasias um tanto ardentes. Resta saber se, como as heroínas de seus romances favoritos, Posy vai conseguir o seu “felizes para sempre”.

Ponderação:
"Leitor, me casei com Ele.", no capítulo 4. Dei boas gargalhadas imaginando a cena na proposta de nome para a Livraria. Todos foram contra. Mas, prestei atenção no sentido oculto da frase: - "Leitor, - Eu - me casei com - Ele - Livro." Sim! A nova dona não estava de toda errada  na escolha.
Quem gosta de uma boa leitura, certamente, aprecia um bom filme. Nesta obra, para quem tem anos de experiência em leitura e conhecimentos de outros meios de entretenimento, tem um pé em "Mensagem para você" (You've got mail com Tom Hanks e Meg Ryan). Sim! Tudo envolve uma livraria e sabedoria literária.
Bem, ela é leitora formada em Literatura Inglesa, trabalha em uma livraria. Uma coisa é trabalhar na e outra é administrar todos os problemas envolvendo o local que lhe fora dado em testamento. Na outra ponta, Ele, o mimado que não sabe o valor do trabalho, é intratável, irritante, imensamente grosseiro. Opostos se atraindo numa guerra por gosto literário e qual estilo tem mais preferencia de público. Tudo isso envolto no valor sentimental dela e a realidade 'egoísta' dele. Com pitada de humor, assim sendo é possível dar boas gargalhadas.
De tanto ler, Posy consegue descarregar sua tensão, escrevendo um romance, justo com  seus amigos e conhecido na época remota da Regência. Que por sinal tem seu mérito.
Capa e contra-capa e créditos mencionam a sequência da história, espera-se seja com a mesma qualidade sem perca do fio condutor: A Livraria.



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