20 de dezembro de 2021

Uma outra história / Escritos negros : Textos contemporâneos

Uma outra história / Escritos negros: textos contemporâneos
Vários autores. Porto Alegre. TAG. 2021. 143 páginas cada.

Sinopse / Ponderação
- Zélia Amador de Deus com A língua é um pássaro em suas mãos, apresenta a obra.
- Itamar Vieira Junior narra Ler, escrever, voltar parra casa.
- Djamila Ribeiro narra As descobertas da escrita.
- Edwidge Danticat apresenta Marie Micheline: uma vida no Haiti, tradução de Lígia Azevedo. Um pouco da História do Haiti.
- Cultura preta, periférica, diaspórica: uma conversa entre Allan da Rosa e Marcelo D'Salete. A questão 'diaspórica' não é uma expressão exclusiva para negros/afrodescendentes, qualquer etnia está sujeta aos desmando do mundo.
- Alain Mabanckou expõe Elogios das fronteiras, tradução de Leo Gonçalves. "Reivindicar uma 'africanidade' é uma atitude fundamentalista e intolerante."

- Luiz Maurício Azevedo em As cores da fé apresenta a obra.
- Teresa Cárdenas Angulo apresenta Afro-cubana: identidade e memória através da escrita, tradução de Nina Rizzi. Como sobreviver em Cuba na era Castro.
- Nadifa Mohamed apresenta Filsan, tradução de Lígia Azevedo.
- Jeferson Tenório narra As confissões de um romancista negro.
- Arte e estética negra: uma conversa entre Allan da Rosa e Marcelo D'Salete.
- Cidinha da Silva em Como me tornei escritora.

- Saiba mais, nos dois volumes, apresenta nomes citados pelos autores no decorrer de seus textos, nos  dando o mais importante deles dentro da História da Humanidade.

Mágoa é o resultado final da leitura desses dois volumes de contos, curtíssimos. A literatura é como a alma, não produz cores. As cores são produzidas pela nossa vivência no ambiente geográfico que nascemos. Em nossa vivência sempre tivermos contato com todas as etnias, jamais discriminando, porém estamos sendo discriminados por autores negros, autoras negras. Com 'racismo' próximo do ódio. Nenhuma etnia tem o poder de desprezar uma outra, por não se adequar aos níveis de submissão rancorosa movida pelo andamento histórico passado. 
A arte não tem cor. Ela é bela ou feia de acordo com os olhos de quem a vê. O mesmo ocorre com a leitura, ela é boa ou ruim conforme a identificação magica de quem a lê.
Foi possível observar o conceito 'História' registrado desses humanos privilegiados pelo universo da escrita, literatura e leitura dentro da universalidade das ações humanas. O prazer encontrado na leitura, abrindo caminho da consciência sábia do mundo do conhecimento.
A literatura não pode criar racismo! Não pode criar preconceito! Não pode ser rotulada!

 

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