12 de dezembro de 2020

Sete dias juntos

Sete dias juntos
Seven days of us. Francesca Hornak. Trad. Ana Carolina Mesquita. Rio de Janeiro. Bertrand Brasil. 2018. 364 páginas.

Sinopse:
Não existem segredos para uma família em quarentena.
Uma semana é muito tempo para passar com a família…
A família Birch irá se reunir em Weyfield Hall, para o Natal, pela primeira vez em muitos anos. Emma está eufórica com a chegada da filha mais velha, Olivia, mesmo sabendo que o único motivo para o seu regresso é a quarentena à qual deverá se submeter após ter sido voluntária no tratamento de uma epidemia devastadora na África.
Enquanto Emma se esforça para parecer tranquila e para agradar a filha recém-chegada, seu marido, Andrew, jornalista e renomado crítico de restaurantes, passa os dias isolado em seu escritório, revirando o passado e revivendo seus dias de glória como um correspondente de guerra.
Phoebe, a filha mais nova, vive em um mundo frívolo que gira somente ao seu redor, e durante a quarentena se dedica de forma obsessiva à organização de sua cerimônia de casamento, para o desgosto de Olivia que tenta superar o choque cultural causado pelo contraste entre os luxos da vida de sua família e as mazelas de um país subdesenvolvido.
Pelos próximos sete dias ninguém poderá entrar nem sair da casa. Isolados do mundo e presos à companhia indesejada uns dos outros, uma semana pode se tornar uma eternidade para os Birch. Especialmente quando todos têm segredos a esconder.
Um deles prestes a bater à porta.

Ponderação:
Sim, é caloroso e humano, quando as recordações do passado, os mostram mais receptíveis à vida cotidiana.
Sim, engraçado nas apresentações de temas dramáticos: - "Não faz sentido se preocupar, quando não há o que fazer."
Sim, Triste, com centenas de indagações referentes à eterna, já, indiferença aos sentimentos e emoções de pessoas próximas, as quais valorizam uma tradição. Aqui, o egoísmo tomou conta de cada coração. Segredos não tão secretos. Incluso adultos com atitudes, ridicularmente, infantis.
Vamos utilizar o termo que virou moda 'pais biológicos' - uma crítica relativa a Jesse e outras personagens - de outras ficções e na vida real - com a ideia fixa de buscar aqueles progenitores incompetentes para serem pais e seres humanos. 
Ora se você foi jogado na lata de lixo, depois foi recolhido por progenitores humanos, competentes pais -  dando-lhe amor, ensinando você amar, levando-lhe no caminho do bem. Porque destruir essa bela família? Porque trair a quem lhe fez ser um ser humano digno? "Pais adotivos" são mais leais, porque eles te escolheram com a alma e coração. Pense um pouco, sobre como Você, Adotado, poderá destruir a si próprio e seus leais pais por devoção. Se você sem tornou um ser humano digno é o amor de progenitores adotivos e não os biológicos.
Jesse, há ponta de dúvidas, não é fruto humano de Andrew, ele é fruto do casal Robinson. Nas entrelinhas percebesse a tristeza do casal na tocante busca de seu filho. Ele pode ter semelhança física com Andrew, não como filho, mas por ser da mesma etnia.
No tocante à "Quarentena", esse grupo é bem irresponsável e ao mesmo tempo responsável. No caso, os Birch, possibilitou acertar as arestas: as desavenças foram acertas e os segredos revelados, em um milagre que eles próprios realizaram.


Nenhum comentário:

Postar um comentário