26 de outubro de 2019

O Prisioneiro

O Prisioneiro
The Slave. Anand Dílvar. Trad. Maria Beatriz de Medina. Rio de Janeiro. Sextante. 2018. 112 páginas.

Sinopse:
Após um terrível acidente, um jovem acorda preso a uma cama de hospital, sem conseguir se mexer, se comunicar ou sequer fechar os olhos. Apesar de todos acreditarem que se encontra em coma, ele é capaz de ver e ouvir tudo o que acontece à sua volta.
Sem esperanças de se recuperar e sentindo-se profundamente solitário, ele é surpreendido por uma sábia voz interior que começa a lhe explicar como suas escolhas erradas o levaram a essa situação.
A partir dessa conversa transformadora, ele aprende a ver episódios dolorosos do seu passado com os olhos renovados, cheios de ternura e compaixão. E descobre que é possível deixar para trás o pesado fardo de ressentimentos, medos e culpas que quase destruiu sua vida.

Ponderação:
Uma história, até, banal do ponto de  vista que já ouvimos depoimentos reais a respeito de pacientes no estágio de nosso protagonista em "O Prisioneiro". Pelo lado parapsicológico, lembramos de uma frase dita pelo tenor, José Carreras, que 14 meses é um tempo demasiado para se pensar.
Porém, o pequeno diálogo encontrado na página 16:
" - Pobre Coitado! Seria melhor ter morrido.
- Melhor para nós, você quer dizer. Agora precisamos manter esse vegetal vivo, usando um leito que poderia salvar outra pessoa. Que desperdício!"
Juntamente aos capítulos 9 e 10, deixo-nos estarrecidos, pela falta de profissionalismo daqueles que dizem defensores da saúde dos pacientes e a falta de ética, deixando-os levar pela ganância, realizando um comércio ilegal. Será que nós, pacientes, valemos tão pouco na mãos de profissionais da saúde?



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