28 de setembro de 2019

Achados e Perdidos

Achados e Perdidos
Luiz Alfredo Garcia-Roza. São Paulo. Cia. das Letras. 186 páginas no  formato digital.

Sinopse:
Noite de sexta-feira em Copacabana. Um menino de rua se apodera de uma carteira perdida; uma prostituta aparece morta, asfixiada, em sua própria cama. O delegado Espinosa está atento para um elemento comum aos dois acontecimentos – a figura do ex-delegado Vieira. O velho policial bebe demais, por isso perdeu a carteira. Quando bebe, se esquece de tudo. Nem ele sabe qual foi sua participação – se é que ela houve – na morte de Magali. Um enigma que envolve meninos de rua, uma insinuante mulher sedutora de delegados, matadores de aluguel, policiais corruptos – a escória da sociedade

Ponderação:
Ok! Sem sombras de dúvidas, Espinosa não é um Sherlock ou Hercule Poirot, mas é inteligente para ligar os pontos.
Com um título  mais que adequado: Achados e perdidos. Vemos ao longo da história; tudo se perde e se acha: pessoas, objetos, esperanças, objetivos... 
Tal como em O Silêncio da Chuva, o autor usa o recurso de cruzar crimes com intenções diferentes por indivíduos diferentes; ou seja, uma ocorrência policial que poderia ser simples, mas que se complica porque se mescla a subtramas e interesses vários. Suas páginas finais são devoradas em busca da solução e pela ansiedade que a leitura nos transmite, uma boa qualidade num romance policial. Porém, como no romance anterior, não fica claro a motivação primeira ocorrida e desencadeia uma série de outros crimes, sem ligação entre si.



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