6 de fevereiro de 2019

O Jogo de Amor/Ódio

O Jogo de Amor/Ódio
The hating game. Sally Thorne. Trad. Maurício Tamboni. São Paulo. Universo dos Livros. 2017. 400 páginas.

Sinopse:
Sally Thorne surge na cena literária apresentando um ambiente de trabalho hilário e sensual em uma comédia sobre aquela conhecida linhazinha tênue entre o amor e o ódio. Lucy Hutton e Joshua Templeman se odeiam. Não é desgostar. Não é tolerar. É odiar. E eles não têm nenhum problema em demonstrar esses sentimentos em uma série de manobras ritualísticas passivo-agressivas enquanto permanecem sentados um diante do outro, trabalhando como assistentes executivos de uma editora. Lucy não consegue entender a abordagem apática, rígida e meticulosa que Joshua adota ao realizar seu trabalho. Ele, por sua vez, vive desorientado com as roupas coloridas de Lucy, suas excentricidades e seu jeitinho Poliana de levar a vida. Diante da possibilidade de uma promoção, os dois travam uma guerra de egos e Lucy não recua quando o jogo final pode lhe custar o trabalho de seus sonhos. Enquanto isso, a tensão entre o casal segue fervendo, e agora a moça se dá conta de que talvez não sinta ódio por Joshua. E talvez ele também não sinta ódio por Lucy. Ou talvez esse seja só mais um jogo.

Ponderação:
O primeiro capítulo consegue manter um bom ritmo narrativo e com uma possível proposta de descrever a rotina de uma editora. Do segundo capítulo em diante, além de serem longos, são confusos; uma ação ligada a outra como sequência não, propriamente, sequência. Seus personagens são infantis e egocêntricos. Ficou-nos a sensação de corte na tradução. Dar-nos a entender que a ação tradutória não sofreu um tratamento estilístico; há frases desconexas, prejudicando o entendimento global da história. Seu final é um desastre.



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